O osso temporal forma a base lateral do crânio e, portanto, ...

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Q3036742 Medicina
O osso temporal forma a base lateral do crânio e, portanto, apresenta relações anatômicas importantes com estruturas vasculares e neurais. Os traumas dessa região são classificados de acordo com a orientação das linhas de fratura em relação ao eixo piramidal do osso temporal. Sobre as fraturas do osso temporal, é correto afirmar que
Alternativas

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A alternativa correta é a Alternativa A: fraturas longitudinais são as mais comuns e geralmente preservam a cápsula ótica.

Vamos entender melhor o tema abordado pela questão:

O osso temporal é uma estrutura complexa que forma a base lateral do crânio e está em íntima relação com importantes estruturas vasculares e neurais. Devido à sua localização e função, esse osso pode ser afetado por traumas, que são classificados principalmente pela orientação das linhas de fratura em relação ao eixo piramidal do osso.

As fraturas longitudinais do osso temporal, como mencionado na alternativa A, são as mais frequentes. Elas ocorrem paralelamente ao eixo longitudinal do osso e, geralmente, passam pelo meato acústico externo. Esse tipo de fratura tende a preservar a cápsula ótica, o que minimiza o risco de perda auditiva sensorioneural grave, uma vez que a estrutura interna do ouvido não é diretamente lesada.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa B: A afirmativa diz que as fraturas transversais correspondem a aproximadamente 10% dos traumas fechados, ocasionadas por trauma lateral (temporoparietal). Na realidade, as fraturas transversais são menos comuns e geralmente associadas a traumas frontais ou occipitais, afetando diretamente a cápsula ótica e aumentando o risco de problemas auditivos e vestibulares significativos.

Alternativa C: Esta alternativa sugere que a paralisia facial precoce após traumatismo temporal indica a ausência de secção do nervo, sendo atribuída ao edema por concussão. No entanto, a paralisia facial precoce pode, sim, indicar lesão mais severa, incluindo a potencial secção do nervo, não apenas edema.

Alternativa D: A alternativa menciona que desequilíbrio e vertigens são comuns após traumatismo temporal, mesmo em traumas leves. Esses sintomas geralmente estão associados a lesões mais severas, como fraturas que afetam o bloco labiríntico, e não são tipicamente vistos em traumas leves na maioria dos casos.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre a questão e o tema abordado. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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