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Q1826293 Medicina
Paciente de 48 anos, parda, chega ao consultório referindo que seu olho E estava “saltando para fora” há 1 ano. Negava dor ou diminuição da acuidade visual, exceto quando olhava muito para o lado. Tinha HAS há 5 anos, em uso contínuo de losartana.
Seu exame oftalmológico mostrou: Refração subjetiva: OD Plano = 20/20       Add + 1.75 J1 AO                                 OE +0.75 D.E. = 20/25 Biomicroscopia: proptose em OE, sem ceratite ou lagoftalmo. OD sem alterações. Tonometria de aplanação: 12 mmHg OD e 13 mmHg OE (10:00 hs.) Fundoscopia: discretas pregas de coroide em polo posterior de OE. OD sem alterações. Foi solicitado um exame ultrassonográfico, que revelou uma massa tumoral acústica moderada e múltiplas interfaces acústicas em seu interior.
A principal hipótese diagnóstica para esse caso é 
Alternativas

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A resposta correta para essa questão é a alternativa A, que se refere ao hemangioma cavernoso de órbita. A proptose (protusão) do olho esquerdo e a falta de sintomas oculares significativos sugerem um tumor benigno ou uma anomalia vascular. O fato de que a proptose é mais proeminente do que a discreta pregas de coroide observadas na oftalmoscopia sugere que a lesão está localizada na órbita e não no globo ocular. A ultrassonografia revelando uma massa tumoral com múltiplas interfaces acústicas é típica do hemangioma cavernoso. A doença de Graves e o pseudotumor orbitário podem causar proptose, mas geralmente estão associados a sintomas oculares, como diplopia e dor, que não foram observados neste caso. Hemangiomas capilares são mais comuns em crianças e geralmente não causam proptose. Gliomas de nervo óptico são raros em adultos e não causam proptose acentuada.

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