No tratamento da uveíte por toxoplasmose, o uso de Pirimetam...

Vamos analisar a questão sobre o tratamento da uveíte por toxoplasmose. O foco está nos efeitos colaterais da Pirimetamina, que pode causar trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue) e leucopenia (diminuição de leucócitos). É essencial entender que, para prevenir essas complicações, precisamos introduzir outro medicamento no tratamento.

A alternativa correta é a C - o ácido folínico.

Justificativa: A Pirimetamina interfere na síntese de ácido fólico, levando à supressão da medula óssea, o que resulta em trombocitopenia e leucopenia. O ácido folínico, também conhecido como leucovorina, é usado para "resgatar" a medula óssea dos efeitos da pirimetamina, pois ele é uma forma ativa do ácido fólico e não precisa ser metabolizado para funcionar. Assim, ele previne os efeitos colaterais hematológicos.

Agora, vamos analisar porque as outras alternativas estão incorretas:

A - a sulfadiazina: É um antibiótico frequentemente usado em conjunto com a pirimetamina no tratamento de toxoplasmose, mas não previne trombocitopenia ou leucopenia.

B - a espiramicina: Este antibiótico é usado na toxoplasmose, especialmente em grávidas, mas não tem relação com a prevenção de trombocitopenia ou leucopenia.

D - o ferro tipo III: Suplementos de ferro são usados para tratar anemia por deficiência de ferro, mas não têm efeito sobre trombocitopenia ou leucopenia causada por pirimetamina.

E - o ácido fólico: Embora esteja relacionado ao metabolismo do ácido fólico, não é tão eficaz quanto o ácido folínico em casos de supressão da medula óssea, pois precisa ser convertido em sua forma ativa.

Com isso, podemos concluir que o uso do ácido folínico é crucial para prevenir os efeitos colaterais hematológicos da pirimetamina.

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Na questão apresentada, o assunto é o tratamento da uveíte por toxoplasmose e a possibilidade de o uso da Pirimetamina causar trombocitopenia e leucopenia. Para prevenir tais complicações, é necessário introduzir no tratamento o ácido folínico, que é uma forma sintética do ácido fólico. O ácido folínico é importante porque é capaz de reverter os efeitos adversos da Pirimetamina, ajudando a prevenir a trombocitopenia e leucopenia. As outras opções de resposta, como a sulfadiazina, espiramicina, ferro tipo III e ácido fólico, não são adequadas para prevenir essas complicações específicas.