A definição dos casos de dengue tem como parâmetro os dados ...
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A alternativa correta é a E, que trata da investigação dos óbitos notificados para identificar e corrigir os fatores determinantes. Vamos entender melhor por que essa é a escolha correta e analisar as alternativas incorretas.
O tema da questão está relacionado à vigilância epidemiológica da dengue, que envolve a detecção precoce de epidemias e a definição de casos. A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos e pode ter consequências sérias, portanto, a vigilância é crucial para o controle e prevenção.
Alternativa E: Correta
A investigação dos óbitos é uma parte essencial do trabalho da vigilância epidemiológica, pois ajuda a entender os fatores que contribuem para a morte dos pacientes e a melhorar as estratégias de prevenção e tratamento. Essa investigação permite que a equipe de saúde identifique falhas e implemente medidas corretivas para evitar futuras mortes, o que é fundamental em saúde pública.
Alternativa A: Incorreta
A descrição na alternativa A de febre aguda de sete dias, cefaleia e hipoproteinemia não é precisa para a caracterização da dengue clássica. A dengue geralmente é identificada por febre alta, dores de cabeça severas, dores atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos e, às vezes, erupções cutâneas. A hipoproteinemia não é um dos sintomas clássicos associados à dengue.
Alternativa B: Incorreta
Essa alternativa menciona a recomendação de consultas médicas após sete dias e 48 horas do início dos sintomas, mas não reflete uma prática específica ou obrigatória no manejo da dengue. O atendimento médico deve ser imediato ao surgirem os sintomas de alerta, e as orientações de seguimento são mais flexíveis e adaptadas às necessidades do paciente.
Alternativa C: Incorreta
A alternativa C sugere investigação tardia do vetor e faz referência ao rápido exame laboratorial. No entanto, a qualidade da assistência não se baseia em investigações tardias. A confirmação diagnóstica inicialmente pode ser clínica-epidemiológica, e a investigação do vetor deve ser contínua e não tardia, para controle eficaz da doença.
Alternativa D: Incorreta
O isolamento restritivo entre pacientes e acompanhantes não é uma medida padrão para dengue, pois a doença não se transmite de pessoa para pessoa, mas sim através dos mosquitos. Portanto, o foco deve ser no controle do vetor e não no isolamento dos pacientes.
Compreender a importância da vigilância epidemiológica e as estratégias de saúde pública para o controle da dengue é essencial para quem atua na área de enfermagem e saúde pública. Esse conhecimento permite a implementação de medidas eficazes na prevenção e manejo da doença.
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5.2.5. Ações da vigilância epidemiológica – Período não epidêmico
O objetivo da vigilância é detectar precocemente a circulação viral, aglomerados de casos e focos do
vetor (vigilância entomológica), debelá-los em tempo hábil, fazer a investigação de casos suspeitos de
acordo com as rotinas preconizadas e adotar as medidas de prevenção e controle. As seguintes atividades devem ser desenvolvidas nesse período:
• Notificar TODO caso suspeito e enviar informação conforme fluxo do Sinan estabelecido pelas
SMS e SES.
• Enviar imediatamente o número de casos suspeitos para a vigilância entomológica da SMS.
• Coletar material para sorologia a partir do sexto dia após o inicio dos sintomas e encaminhar ao
laboratório de referência (ver Anexo VII, sobre exames laboratoriais).
• Realizar monitoramento viral, conforme rotina estabelecida pela vigilância epidemiológica municipal/estadual e pelo Lacen. O monitoramento do(s) sorotipo(s) circulante(s) neste período permite verificar o potencial de magnitude de uma possível epidemia. A circulação de um novo sorotipo ou a recirculação de um sorotipo na área, após longo período sem a sua ocorrência (com a formação de uma população susceptível), pode ser o alerta para a ocorrência de uma epidemia de grande magnitude.
• Investigar o caso para detectar o local provável de infecção; no caso de suspeita de ser do próprio município, solicitar à equipe de controle vetorial pesquisa de Aedes aegypti na área;
• Encerrar oportunamente a investigação dos casos notificados (até 60 dias após a data de notificação);
• Investigar imediatamente os óbitos suspeitos para a confirmação do mesmo e identificação e correção dos seus fatores determinantes;
• Analisar semanalmente os dados, acompanhando a tendência dos casos e verificando as variações entre as semanas epidemiológicas. Recomenda-se fazer análise do número de casos por bairro, por distrito sanitário ou por unidade notificante, por semana epidemiológica de início de sintomas. O objetivo é elaborar um gráfico de linha (curva endêmica) ou diagrama de controle, onde é possível visualizar a tendência de aumento dos casos acima do esperado (Anexo VIII)
Referência:
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