O Prático Claudionor Lisboa chega a bordo, precisamente às 0...
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Ano: 2006
Banca:
Marinha
Órgão:
DPC - Marinha
Prova:
Marinha - 2006 - DPC - Marinha - Praticante de Prático |
Q2196947
Engenharia Naval
O Prático Claudionor Lisboa chega a bordo, precisamente às 03:55h, de uma madrugada fria e chuvosa, no horário
solicitado pelo armador. O Comandante e sua tripulação estavam prontos para o início da manobra de desatracação,
programada para 04:20h. O oficial de quarto já tinha preparado o passadiço. O navio é o conteneiro “Aliança Europa”,
n° IMO 9000742, bandeira brasileira, comprimento total de 200,5 metros, boca de 32,20 metros, pontal de 18,80
metros, arqueação bruta igual a 28.397, com motor SULZER de 22.106 BHP e capacidade de 2.303 TEU. Na
desatracação a velocidade do vento variava entre 7 e 16 nós. O Comandante, após prévio estudo, solicitou dois
rebocadores azimutais de 40.000Kgf de “bollard pull” (BP), que já estavam posicionados para a manobra. Após largar
toda a amarração, o Prático ordenou aos mestres dos rebocadores que puxassem com meia-força o navio para fora
do cais. Após alguns momentos, o Prático percebeu que o navio não se movimentava. Avaliando o calado do navio,
horário e a tábua de maré e, conhecendo os dados obtidos da recente batimetria, o Prático concluiu que o navio
estava encalhado. Após um estudo entre o Comandante e o Prático, ficou decidido que a manobra seria realizada às
07:00hs da manhã. A desatracação ocorreu com sucesso. A amplitude de maré era de 3,50m. Quando o navio já
navegava no canal de acesso, o Prático dispensou os rebocadores. Em dado instante, foi solicitado 30° de leme a
boreste e, por falha do leme, o navio não respondeu, ficando à deriva. Constatou-se que o problema de falha do
leme, foi devido ao encalhe quando atracado. Após reparo, foi solicitada a revalidação do despacho. A Autoridade
Marítima determinou abertura de IAFN. Diante deste fato, coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo,
assinalando a opção correta, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira e Lei de Segurança do
Tráfego Aquaviário-LESTA.
( ) A demora do navio, após o acidente, foi inferior a 36 horas.
( ) Na preparação do passadiço, antes de executar o teste do aparelho de governo, o Oficial de Quarto deveria ter verificado o calado do navio, altura da maré e informado ao Comandante um possível encalhe do navio.
( ) Não é dever do Prático, quando em manobra, comunicar ao Capitão dos Portos encalhe de navio, estando atracado ou navegando na ZP.
( ) O encalhe é um acidente da navegação.
( ) Competia ao Comandante do navio comunicar os problemas ocorridos à Autoridade Marítima, de acordo com a alínea b), do item II, do art. 8° da LESTA.
( ) A demora do navio, após o acidente, foi inferior a 36 horas.
( ) Na preparação do passadiço, antes de executar o teste do aparelho de governo, o Oficial de Quarto deveria ter verificado o calado do navio, altura da maré e informado ao Comandante um possível encalhe do navio.
( ) Não é dever do Prático, quando em manobra, comunicar ao Capitão dos Portos encalhe de navio, estando atracado ou navegando na ZP.
( ) O encalhe é um acidente da navegação.
( ) Competia ao Comandante do navio comunicar os problemas ocorridos à Autoridade Marítima, de acordo com a alínea b), do item II, do art. 8° da LESTA.