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Q2090241 Fonoaudiologia

Durante a década de 30, após a realização dos primeiros registros de atividades elétricas cerebrais em resposta à apresentação de estímulos auditivos em seres humanos, observou-se os componentes tardios ou Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALLs). Desde então, muitas pesquisas têm sido realizadas, enfatizando o estudo do sistema auditivo em sua totalidade: periférico e central. Sobre os potenciais auditivos, analise as proposições a seguir. 


I. O Potencial Evocado Auditivo de Média Latência (PEAML) é caracterizado por uma série de ondas que ocorrem entre 10 e 80 milissegundos (ms), após o início do estímulo acústico. Os múltiplos geradores do PEAML incluem a via auditiva tálamo-cortical, a formação reticular do mesencéfalo e o colículo inferior; o colículo inferior é utilizado clinicamente para determinar o limiar eletrofisiológico auditivo na faixa de frequências baixas, na avaliação do funcionamento da via auditiva e na possível localização de lesões neste trajeto.


II. Os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL), também denominados tardios, ocorrem entre 90 e 700 ms após a estimulação auditiva, surgindo após o PEAML. Seus sítios geradores não são bem conhecidos, por este motivo potenciais não são frequentemente utilizados clinicamente para auxiliar o diagnóstico de alterações específicas do desenvolvimento e alterações na função da linguagem.


III. A pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) mostra-se um método efetivo na investigação do processamento auditivo da informação. Os PEALLs têm como componentes: N1 (P100), P2 (P200), N2 (N200), P3 (P300). O P300 é um potencial tardio e endógeno. A geração desse potencial parece estar envolvida nos processos de atenção, discriminação auditiva, memória e semântica.


Está correto o que se afirma em

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