Sobre as cardiopatias congênitas e o “teste do coraçãozinho”...

Vamos analisar a questão sobre cardiopatias congênitas e o “teste do coraçãozinho”. O tema central é a identificação e o teste de doenças cardíacas congênitas em recém-nascidos, com foco no uso do teste de oximetria de pulso.

Alternativa Correta: D - O teste deve ser realizado no membro superior direito e em um dos membros inferiores. O resultado é considerado normal quando a saturação periférica é igual ou superior a 95% em ambas as medidas e a diferença é menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e um dos membros inferiores.

Justificativa: A alternativa D descreve corretamente o procedimento do "teste do coraçãozinho". Este teste é fundamental para detectar cardiopatias congênitas críticas, que podem não apresentar sintomas evidentes no início. A saturação de oxigênio é medida no membro superior direito e em um dos membros inferiores, e os resultados são comparados. A saturação normal deve ser igual ou maior que 95% em ambos os locais, e a diferença entre as duas medidas não deve ultrapassar 3%. Estas são as diretrizes padrão para considerar um teste normal.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A Prostaglandina E1 (PGE1) não é usada para tratar a Persistência do Canal Arterial (PCA). Na verdade, a PGE1 é frequentemente utilizada para manter o Canal Arterial aberto em algumas cardiopatias congênitas críticas, até que uma intervenção cirúrgica possa ser realizada.

B - O "teste do coraçãozinho" é realizado a partir de 24 a 48 horas de vida, não a partir de 12 horas, como mencionado na opção B. Isso permite que o sistema circulatório do recém-nascido se estabilize e evita falsos positivos.

C - A Tetralogia de Fallot é, na verdade, uma cardiopatia congênita cianogênica, não não-cianogênica. A principal característica é a mistura de sangue arterial com venoso, levando à cianose (coloração azulada da pele devido à baixa oxigenação).

Em resumo, a opção D é a única que descreve corretamente o procedimento do "teste do coraçãozinho", tornando-a a resposta correta.

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A questão aborda o tema das cardiopatias congênitas e o "teste do coraçãozinho", que é um exame de triagem neonatal para detectar precocemente anormalidades cardíacas. A alternativa D é a correta e explica como o teste deve ser realizado: através da oximetria de pulso no membro superior direito e em um dos membros inferiores do recém-nascido. Esta técnica mede a saturação de oxigênio no sangue, e é considerada normal quando a saturação é igual ou superior a 95% em ambas as medições, com uma diferença de menos de 3% entre os membros. Esta diferença é importante, pois uma discrepância maior pode indicar a presença de cardiopatias congênitas que envolvem shunts (comunicações) entre a circulação pulmonar e sistêmica ou outros problemas cardíacos graves. As demais opções apresentam informações incorretas: A - Embora a Prostaglandina E1 (PGE1) seja utilizada para manter o ducto arterioso patente em algumas cardiopatias congênitas, não é o tratamento de escolha para a PCA; a PCA geralmente é tratada com fechamento, seja por cirurgia ou por cateterismo. B - O teste é realizado rotineiramente, mas não necessariamente a partir de 12h de vida; muitas diretrizes recomendam que o teste seja feito após as primeiras 24 horas de vida para obter resultados mais precisos, pois níveis de oxigênio podem ser instáveis logo após o nascimento. C - A Tetralogia de Fallot é um exemplo clássico de uma cardiopatia congênita cianótica, onde há uma mistura de sangue venoso e arterial devido a defeitos estruturais no coração, levando à cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigenação adequada).