De acordo com MACEDO e FALCÃO (In: MACEDO; CARRASCO, 2017), ...

Para resolver essa questão, precisamos compreender o contexto da situação psicanalítica como uma forma essencial de comunicação, de acordo com o texto de apoio de Macedo e Falcão. A questão pede para identificar a alternativa INCORRETA sobre essa situação.

Alternativa C - INCORRETA: Esta alternativa sugere que o psicólogo deve escutar de forma totalmente livre, sem interferências. Na psicanálise, embora a escuta seja importante, o analista não é apenas um ouvinte passivo. A intervenção do psicólogo, através da interpretação e do manejo da transferência, é crucial para o processo terapêutico. Portanto, a ideia de que não deve haver interferências por parte do psicólogo está em desacordo com os princípios psicanalíticos.

Alternativa A - CORRETA: A ênfase na associação livre e na capacidade de escuta do analista é bem colocada. A associação livre é uma técnica fundamental na psicanálise, permitindo que fenômenos psicológicos sejam explorados sem censura. O analista deve escutar atentamente para interpretar e não reduzir os espaços simbólicos criados por essa técnica.

Alternativa B - CORRETA: Esta alternativa aborda como Freud expandiu o conceito de comunicação para além do consciente, através do inconsciente. Elementos como sonhos, sintomas e lapsos são formas de comunicação inconsciente e são centrais na prática psicanalítica.

Alternativa D - CORRETA: Refere-se à transferência, um conceito-chave na psicanálise, onde o paciente projeta sentimentos e desejos inconscientes no analista. O reconhecimento e manejo da transferência são fundamentais para o sucesso terapêutico, conforme valorizado por Freud.

Compreender a função do analista na escuta e intervenção é crucial para a psicanálise, e é importante lembrar que o terapeuta não se mantém totalmente neutro ou passivo, mas sim, ativo na interpretação do que é inconscientemente comunicado pelo paciente.

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