Considerando as alegações de BAPTISTA, HAUCK FILHO e BORGES ...

Vamos analisar a questão sobre avaliação em psicologia clínica. O tema central envolve o entendimento das práticas e instrumentos utilizados no psicodiagnóstico e avaliação psicológica. Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimento sobre as ferramentas e técnicas empregadas na avaliação clínica, bem como a importância de considerar múltiplas fontes de informação.

A alternativa D é a INCORRETA e, portanto, a resposta correta da questão. Ela afirma que escalas de autorrelato não devem ser utilizadas em avaliação clínica devido à tendência das pessoas de fornecer respostas socialmente desejáveis. No entanto, isso é um equívoco. Embora seja verdade que os autorrelatos possam ser influenciados por respostas socialmente desejáveis, eles são ferramentas valiosas na avaliação clínica quando usados adequadamente. Profissionais treinados podem mitigar esses vieses através de técnicas de entrevista e interpretação cuidadosa.

Agora, vamos detalhar por que as outras alternativas são consideradas corretas:

A - As características do avaliador mencionadas, como a capacidade de observação e perguntas pontuais, são essenciais para uma avaliação eficaz. Essas habilidades ajudam o psicólogo a identificar e relacionar eventos e sintomas de forma abrangente.

B - O uso de instrumentos para elucidar o funcionamento mental atual e comparar com outras pessoas da mesma idade é uma prática comum e válida em psicologia clínica. Esses instrumentos ajudam a contextualizar o estado do paciente em relação a normas populacionais.

C - A incorporação de informações de múltiplas fontes, como familiares e contexto sociocultural, enriquece a avaliação e proporciona uma visão mais completa do paciente. Isso é considerado uma boa prática na avaliação psicológica.

Em resumo, a questão ilustra a importância de compreender o uso e a limitação de diferentes técnicas e fontes de informação na avaliação psicológica. Saber identificar a aplicação correta de cada ferramenta é essencial para uma prática clínica eficaz.

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