A infecção fulminante pós esplenectomia (IFPE) tem grande r...

A alternativa correta é a C - Haemophylus Influenzae.

A questão aborda a infecção fulminante pós-esplenectomia (IFPE), que é um sério risco de infecção bacteriana em pessoas que tiveram o baço removido. O baço desempenha um papel crítico no sistema imunológico, especialmente no combate a bactérias encapsuladas. Após a esplenectomia, a capacidade do organismo de combater essas infecções é significativamente reduzida.

Entre os organismos encapsulados mais comuns que podem causar IFPE, temos o Haemophilus influenzae, o Streptococcus pneumoniae e a Neisseria meningitidis. Na questão, o organismo destacado que pode provocar esse quadro é o Haemophilus influenzae, justificando a escolha da alternativa C.

Vamos explorar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Tityus paraensis: É uma espécie de escorpião, e não uma bactéria encapsulada. Não está relacionada a infecções pós-esplenectomia.
• B - Mygalomorphae: Refere-se a uma infraordem de aranhas, que também não tem relação com infecções bacterianas encapsuladas.
• D - Megalopygidae: Esta é uma família de mariposas, que não se relaciona com infecções bacterianas.
• E - Plasmodium Clostridium: Esta alternativa mistura dois termos: "Plasmodium", que é um gênero de protozoários causadores da malária, e "Clostridium", um gênero de bactérias que não inclui espécies encapsuladas relevantes para IFPE.

Portanto, as alternativas A, B, D e E não estão relacionadas ao quadro clínico de infecções pós-esplenectomia causadas por organismos encapsulados, como é o caso do Haemophilus influenzae mencionado na alternativa C.

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A infecção fulminante pós-esplenectomia (IFPE) é uma grave complicação decorrente da vulnerabilidade imunológica a bactérias encapsuladas após a remoção parcial ou total do baço, sendo importante o cumprimento de medidas profiláticas como a vacinação. Existem poucas referências nacionais sobre o tema. Percebe-se uma falta de regularidade quanto à administração das vacinas contra pneumococos, meningococos e influenza, que deveriam ser feitas antes ou depois da esplenectomia. O uso da profilaxia antibiótica é particularmente importante, considerando-se que não há cobertura total contra todas as bactérias potencialmente causadoras de IFPE. Indivíduos asplênicos ou hipoasplênicos devem ser informados sobre a probabilidade de infecção pós-esplenectomia e a natureza dessa infecção. Os profissionais da saúde precisam ter amplo conhecimento da condição imunológica do paciente. É indispensável a instrução do paciente acerca dos riscos e das medidas a serem tomadas em caso de sintomas de infecção.

(Gabarito C) "RESULTADOS: Os agentes etiológicos mais freqüentemente encontrados nesse quadro séptico são Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza e tipo B, e Neisseria meningitidis." http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0004-28032003000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt