A Vitamina K, administrada no recém nascido ainda na sala d...

A alternativa correta para a questão é a C - hemorragia.

No contexto da saúde neonatal, a administração de Vitamina K ao recém-nascido é uma prática comum, realizada para prevenir a ocorrência de hemorragias. Os recém-nascidos possuem níveis reduzidos de Vitamina K, uma vez que esta não atravessa a placenta de forma eficaz e a produção intestinal ainda é baixa devido à flora intestinal ainda não estar completamente estabelecida.

A deficiência de Vitamina K pode levar a uma condição chamada Doença Hemorrágica do Recém-Nascido (DHRN), que se manifesta através de sangramentos espontâneos que podem ser graves. Portanto, a administração de Vitamina K é uma medida preventiva crucial para evitar tais complicações.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Cegueira: A cegueira em recém-nascidos é comumente associada a infecções oculares, como a conjuntivite neonatal, que é geralmente prevenida com a aplicação de nitrato de prata ou antibióticos tópicos, e não com a Vitamina K.

B - Sífilis: A sífilis congênita é tratada e prevenida usando antibióticos específicos, como a penicilina, e não tem qualquer relação com a administração de Vitamina K.

D - Edema: O edema, ou inchaço, em recém-nascidos não é prevenido pela administração de Vitamina K. As causas de edema geralmente estão relacionadas a condições como problemas cardíacos ou renais.

E - Infecções na pele: Infecções cutâneas são prevenidas através de cuidados higiênicos e, se necessário, com o uso de antibióticos, não havendo relação direta com a administração de Vitamina K.

Compreender a função da Vitamina K e os cuidados iniciais com o recém-nascido é fundamental para quem estuda Enfermagem, especialmente no contexto de concursos públicos.

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Gabarito: letra c

Suplementação de vitamina K ao nascer

Atualmente, existem informações suficientes para se manter a recomendação de administrar vitamina K ao nascimento como profilaxia contra a doença hemorrágica neonatal por deficiência de vitamina K (ALONSO et al., 2002) [B]:

• Bebês com idade gestacional acima de 32 semanas e com mais de 1.000g: 1mg IM ou EV.

• Bebês com menos de 32 semanas e com mais de 1.000g: 0,5mg IM.

• Bebês com menos de 1.000g, independentemente da idade gestacional: 0,3mg IM.

Se houver recusa dos pais quanto à administração injetável, deve ser garantido o fornecimento da vitamina K oral (2mg ao nascer), seguido de 1mg/semana durante os 3 primeiros meses. As doses repetidas são imprescindíveis para os bebês amamentados ao peito. Naqueles com outro tipo de alimentação, poderia ser suficiente a dose inicial.

Referência:

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33)