Os tempos cirúrgicos ou operatórios são caracterizados pelo...
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A alternativa correta é a A - diérese, hemostasia, exerese e síntese.
Os tempos cirúrgicos fundamentais são partes essenciais do procedimento operatório, que ocorrem de forma sistemática. Compreender esses tempos é crucial para a prática segura e eficaz no centro cirúrgico. Vamos explorar cada um dos tempos mencionados na alternativa correta e explicar por que as outras opções estão incorretas.
Diérese: Este é o primeiro tempo cirúrgico e refere-se à separação dos tecidos para permitir o acesso à área a ser operada. A diérese pode ser realizada de várias maneiras, como com bisturi, tesouras, ou mesmo de forma digital, dependendo da localização e da técnica preferida pelo cirurgião.
Hemostasia: Este tempo é vital para controlar o sangramento durante a cirurgia. A hemostasia pode ser alcançada através de métodos mecânicos (como pinças), térmicos (como eletrocautério) ou químicos (como o uso de agentes hemostáticos).
Exerese: Este tempo refere-se à remoção da lesão ou do tecido que precisa ser retirado. É um tempo crítico onde o cirurgião remove com precisão a parte doente, minimizando danos aos tecidos adjacentes.
Síntese: O último tempo básico da cirurgia, onde o cirurgião junta novamente os tecidos que foram separados. Este passo é importante para a cicatrização adequada e a recuperação do paciente.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa B - divulsão, hemostasia, dilatação e síntese: A "divulsão" é mais uma técnica de separação de tecidos sem corte, e "dilatação" não é considerada um tempo cirúrgico básico.
Alternativa C - diérese, divulsão, hemostasia e dilatação: Novamente, "divulsão" e "dilatação" não fazem parte dos tempos cirúrgicos básicos reconhecidos tradicionalmente.
Alternativa D - hemostasia, cruenta, debridamento e exerese: O termo "cruenta" refere-se a uma ferida aberta e não a um tempo cirúrgico, enquanto "debridamento" é um procedimento específico de limpeza de feridas, e não um tempo geral.
Alternativa E - diérese, secção, dilatação e síntese: A "secção" pode ser um sinônimo para parte da diérese, mas "dilatação" não é empregada como tempo cirúrgico básico.
Entender corretamente os tempos cirúrgicos ajuda a garantir segurança e eficácia nas práticas cirúrgicas. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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Exérese = remoção ou extirpação cirúrgica de órgãos ou de estruturas anatômicas.
Diérese = separação dos tecidos por intervenção manual ou de instrumental. Pode ser cruenta ou incruenta
Incruenta = com laser, criobisturi, bisturi eletro-cirúrgico
Cruenta
Arranamento = indicado para feixes vásculo-nervosos ou pedículos. Cria superfícies irregulares, causa fixação do coágulo
Curetagem = raspagem
Debridamento = para remover bridas
Divulsão ou deslocamento = para separar e não para cortar. Pode ser realizada com a tesoura entrando fechada e saindo aberta ou com os dedos
Escarificação = raspagem superficial, utilizada para coletar material para biópsia
Esmagamento = com a utilização de emasculadres (burdizo)
Incisão
por pressão = técnica de estocada ou lâmina invertida
por deslizamento
vai e vem
Osteotomia = para corrigir desvios ósseos
Princípios da incisão por deslizamento:
estabilização do tecido incizado
controle preciso da profundidade
incisão completa em uma só passagem
lâmina perpendicular ao tecido
2. Hemostasia
Hemostasia é um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. A remoção de sangue derramado durante a cirurgia pode ser realizada por aspiração ou pela secagem com gaze, realizada manualmente ou com instrumental.
As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a visualização das estruturas durante a cirurgia.
Os métodos de hemostasia dividem-se em temporários e definitivos
Métodos de hemostasia temporária:
torniquete
posição anti-hemorrágica
vasoconstritor de aplicação local (ex.: adrenalina)
distensão dos tecidos
tamponamento compressivo
bandagem compressiva
ligadura ou pinçamento transitório com clamps atraumáticos, fios, fitas ou sondas
Métodos de hemostasia definitiva:
substância de aplicação local: adesivo de fibrina, gelatina absorvível, celulose oxidada, colágeno absorvível, adesivo de cianocrilato, cera óssea
coagulação térmica: por frio ou por calor
pinçamento dos vasos
forcitorção dos vasos
ligadura, individual ou em massa
ligadura por transfixação
ligadura de pedículos vasculares
síntese de vaso
3. Síntese
Redução do espaço morto
A redução do espaço morto é importante para evitar a formação de seroma, o que pode causar contaminação e consequente deiscência de sutura. Também é importante para diminuir a tensão sobre a sutura de pele, o que diminuirá o risco de necrose por perda de irrigação do local. Ao diminuir a tensão da sutura de pele, permite também a utilização de fio de sutura mais fino, o que contribui para uma cicatriz mais esteticamente aceitável.
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