Em relação à avaliação fonoaudiológica à beira do leito em ...

Vamos analisar a questão sobre a avaliação fonoaudiológica à beira do leito em pacientes com Disfagia pós-AVE (Acidente Vascular Encefálico). Este tema aborda como os fonoaudiólogos devem proceder para avaliar a capacidade de deglutição de pacientes que sofreram um AVE, considerando as consistências alimentares mais seguras e outras condições importantes.

A alternativa correta é a Alternativa A: "a consistência pastosa fina e a líquida engrossada são as melhores para realizar o teste." Esta resposta está correta porque essas consistências são frequentemente utilizadas na avaliação da disfagia devido à sua segurança e facilidade de controle durante a deglutição. Pacientes com disfagia têm dificuldades com líquidos finos e alimentos sólidos, que podem aumentar o risco de aspiração.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

• Alternativa B: "o volume de 100 ml é o mais indicado para verificação de sinais de penetração e aspiração." Esta opção está incorreta porque volumes menores são utilizados inicialmente para evitar riscos, como aspiração, especialmente em pacientes pós-AVE.
• Alternativa C: "em traqueostomizados com 'cuff', este deve ser insuflado no momento da avaliação." Isso está incorreto, pois insuflar o cuff apenas durante a avaliação não é uma prática recomendada, devido ao possível aumento de pressão traqueal e outros riscos associados.
• Alternativa D: "a elevação da laringe independe do disparo do reflexo de deglutição." Isso é falso, pois a elevação da laringe é uma parte crucial do mecanismo normal de deglutição, incluindo o disparo reflexo.
• Alternativa E: "pode ser realizada independente do estado clínico do paciente." Está incorreto, uma vez que o estado clínico do paciente é um fator crítico para determinar a segurança e a viabilidade da avaliação.

Compreender a avaliação de disfagia requer conhecimento sobre consistências, volumes seguros e considerações específicas para pacientes com condições como a traqueostomia. É essencial avaliar o estado clínico antes de realizar qualquer teste para evitar complicações.

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