Na doença de Parkinson, encontra-se a disartria

Gabarito: C - Hipocinética

Tema Central da Questão: A questão aborda a relação entre a doença de Parkinson e um tipo específico de disartria. Disartria refere-se a um distúrbio motor da fala, que afeta a produção verbal devido a problemas nos músculos que controlam a fala. É um tópico importante na fonoaudiologia, especialmente ao lidar com condições neurológicas.

Resumo Teórico: A doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo que afeta predominantemente a mobilidade e coordenação motora, devido à degeneração dos neurônios produtores de dopamina. Um dos sintomas associados à doença é a disartria hipocinética, caracterizada por diminuição da amplitude dos movimentos da fala, resultando em fala monótona, baixa intensidade vocal e articulação imprecisa.

Justificativa da Alternativa Correta (C - Hipocinética): A disartria hipocinética é típica da doença de Parkinson, pois reflete as características motoras hipocinéticas da doença, como rigidez muscular e bradicinesia (lentidão dos movimentos). Este tipo de disartria manifesta-se pela redução na amplitude dos movimentos vocais e faciais, o que é compatível com a sintomatologia do Parkinson.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Espástica: Disartria espástica é causada por lesões nos neurônios motores superiores e geralmente se apresenta com fala lenta e esforço ao falar. Não é típica da doença de Parkinson, mas sim de lesões cerebrais bilaterais.

B - Hipercinética: Este tipo de disartria está associado a movimentos involuntários excessivos, como ocorre na coreia de Huntington, e não com o Parkinson, que é caracterizado por movimentos reduzidos.

D - Atáxica: A disartria atáxica é resultante de distúrbios no cerebelo e se manifesta com fala descoordenada e desequilibrada, não sendo característica da doença de Parkinson.

E - Distônica: A disartria distônica está ligada a distúrbios do movimento, como a distonia, que não está relacionada com os sintomas motores típicos do Parkinson.

Esta análise das alternativas ajuda a entender como a escolha correta se alinha com os sintomas clínicos específicos da doença de Parkinson.

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