Em um quadro de disartria flácida, adquirida na infância, o...
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão sobre disartria flácida, um tema relevante na área de fonoaudiologia, especialmente no estudo das alterações de voz e fala.
Disartria flácida é um distúrbio motor da fala que ocorre devido a lesões no sistema nervoso periférico ou nos núcleos motores dos nervos cranianos. Essas lesões resultam em fraqueza muscular, afetando a movimentação dos músculos responsáveis pela produção da fala. Isso leva a características específicas na comunicação oral.
Alternativa Correta: C - hipernasalidade, soprosidade e respiração audível.
Na disartria flácida, é comum observar hipernasalidade devido à fraqueza dos músculos responsáveis pela elevação do véu palatino, resultando em escape de ar pela cavidade nasal. A soprosidade ocorre pela falta de força e controle na adução das pregas vocais, levando a uma voz fraca e sem pressão. A respiração audível é frequentemente resultado de um controle respiratório deficiente, com sons de ar escapando durante a fonação.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - fonação tensa-estrangulada, velocidade reduzida e voz áspera: Essas características são mais associadas à disartria espástica, onde há aumento do tônus muscular e contraturas, que não é o caso da disartria flácida.
B - voz áspera, imprecisão articulatória nas consoantes e longas pausas: Embora a imprecisão articulatória possa ocorrer na disartria flácida, a voz áspera e as longas pausas não são características típicas deste tipo de disartria.
D - quebra nos aspectos articulatórios e prosódicos: Essa descrição é vaga e pode se aplicar a vários tipos de disartria, mas não destaca as características específicas da disartria flácida.
E - dificuldade de iniciar a fala, consoantes imprecisas e prosódia alterada: A dificuldade de iniciar a fala está mais associada a distúrbios de iniciação motora, como a disartria hipocinética, comum na doença de Parkinson, e não à disartria flácida.
Para abordar questões como essa, é importante focar nos sinais clínicos típicos de cada tipo de disartria e relacioná-los às funções musculares e neurológicas específicas.
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