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Q689893 Fonoaudiologia
Nas alterações de fala de origem musculoesquelética, qual deve ser o objetivo inicial da terapia?
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Para compreender a questão sobre alterações de fala de origem musculoesquelética, é essencial entender que essas alterações podem estar relacionadas a problemas na estrutura ou função dos músculos e ossos que influenciam a fala. O objetivo inicial da terapia deve ser identificar a causa raiz dessas alterações, pois a origem do problema guiará as estratégias terapêuticas subsequentes.

A alternativa correta é a C - Encontrar a verdadeira e correta causa do que está levando àquela modificação. Isso é fundamental, pois sem compreender o que está causando a alteração, qualquer abordagem terapêutica pode ser ineficaz ou inadequada. A identificação da causa permite que o tratamento seja direcionado e eficiente, abordando não apenas os sintomas, mas a origem do problema. Fontes como o livro "Fonoterapia" de Yavas e Hernandorena destacam a importância de uma avaliação completa e precisa antes de iniciar a intervenção terapêutica.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Iniciar a correção dos fonemas alterados, utilizando recursos visuais, auditivos e proprioceptivos. Embora a correção dos fonemas seja uma parte importante da terapia, iniciá-la sem compreender a causa musculoesquelética pode não resolver o problema de forma eficaz.

B - Trabalhar a respiração e a postura corporal. Este é um aspecto relevante na terapia fonoaudiológica, mas não é o passo inicial se o foco é uma alteração musculoesquelética. A respiração e postura podem ser trabalhadas após a identificação da causa do problema.

D - Corrigir o modo articulatório. Similar à alternativa A, a correção do modo articulatório é uma etapa importante, mas não a inicial se não se conhece a causa subjacente.

E - Aguardar que o paciente complete 16 anos, fase de diminuição do crescimento ósseo. Esta opção não é prática nem terapêutica. Esperar pela maturação óssea sem intervir pode permitir que problemas persistam ou se agravem.

Na interpretação do enunciado, é crucial identificar o foco em alterações musculoesqueléticas e, portanto, a necessidade de uma avaliação diagnóstica precisa antes de qualquer intervenção. Estratégias para evitar pegadinhas incluem prestar atenção à ordem lógica do processo terapêutico e evitar opções que sugerem inação ou tratamento sintomático sem diagnóstico.

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