Para diferenciarmos os sinais de edema, coleções e tumores ...
Gabarito comentado
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Para responder adequadamente a esta questão, é importante ter compreensão sobre as técnicas de imagem por ressonância magnética e como diferentes sequências podem ser utilizadas para visualizar diferentes estruturas e patologias no encéfalo.
O tema central da questão gira em torno da diferenciação entre edema, coleções, e tumores com conteúdo líquido em relação ao líquido cefalorraquidiano (LCR). Para isso, é essencial saber qual sequência de ressonância magnética pode realçar ou suprimir esses sinais.
A alternativa correta é a C - sequência axial FLAIR. A sequência FLAIR (Fluid Attenuated Inversion Recovery) é particularmente útil porque suprime o sinal do líquido cefalorraquidiano, permitindo que os profissionais de saúde avaliem melhor áreas com edema ou lesões que, de outra forma, poderiam ser mascaradas pelo alto sinal do LCR em sequências T2 convencionais.
Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - série coronal T2: Esta sequência, embora útil em muitas situações, não suprime o sinal do LCR, o que pode dificultar a diferenciação entre LCR e outras coleções líquidas ou edema.
B - série coronal T1: A sequência T1 não é a mais indicada para visualizar líquidos, pois os líquidos aparecem com sinal baixo, o que não ajuda na diferenciação proposta pela questão.
D - série axial/coronal T2: Similar à alternativa A, as sequências T2 padrão não suprimem o sinal do LCR, podendo causar confusão entre o LCR e outras coleções líquidas.
Compreender a utilidade específica das diferentes sequências de ressonância magnética é crucial para interpretar corretamente as imagens e fazer diagnósticos precisos.
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