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Q719458 História
A abdicação de D. Pedro, em 1831, inaugurou um período de lutas e rebeliões no qual ficaria evidente a disputa entre o governo regencial, representante do poder centralizador, e os movimentos rebeldes provinciais de caráter federalista e social. Sobre o ensino do centralismo versus federalismo, “ordem” versus “desordem” na Regência e início do Segundo Reinado, de acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
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O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).

 

GAB: LETRA C

FONTE: https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/periodo_regencial.htm

De acordo com Gilberto Cotrim:

Após a abdicação de D. Pedro I até 1834, a vida política do país foi dominada por três grupos políticos que disputavam o poder: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados.

Resumidamente:

Restauradores: queriam a volta de D. Pedro I. (comerciantes portugueses ligados ao antigo comércio colonial; militares conservadores de alta patente; altos funcionários públicos)

Liberais moderados: defendiam a monarquia, mas sem absolutismo. queriam manter a escravidão e a ordem social. ( grandes proprietários rurais)

Liberais exaltados: queriam a descentralização do poder pela autonomia das províncias. muitos defendiam o fim da monarquia e a implantação da república. ( classes médias urbanas, profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários públicos modestos, militares de baixa patente, padres)

Avante, camaradas!

Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembléia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.

Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.

Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.

Umas das mais claras conseqüências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em conseqüência da desordem que marcou todo o período regencial.

C) O professor deve esclarecer para os alunos que no período regencial a elite brasileira assumiu o comando do processo político brasileiro, pois encontrava-se unida.

A questão está incorreta, pois durante o período regencial, não tinha uma união com relação a política.

O país era divido entre os RESTAURADORES, LIBERAIS EXALTADOS e LIBERAIS MODERNOS.

Unida?

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