A abdicação de D. Pedro, em 1831, inaugurou um período de l...
- Gabarito Comentado (1)
- Aulas (17)
- Comentários (8)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
Vamos analisar a questão que aborda um período crítico da história do Brasil: a Regência e os conflitos entre centralismo e federalismo.
Esse período é fundamental para entender as tensões políticas e sociais do Brasil na primeira metade do século XIX. Após a abdicação de D. Pedro I em 1831, o Brasil entrou em um período de regência, pois o herdeiro do trono, D. Pedro II, ainda era criança. Isso gerou um cenário de instabilidade política, agravado por questões regionais e a insatisfação das elites locais com o governo centralizado.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa C afirma que "no período regencial a elite brasileira assumiu o comando do processo político brasileiro, pois encontrava-se unida". Essa afirmação é incorreta porque, na verdade, a elite brasileira estava dividida entre diferentes interesses regionais e políticos. A Regência foi marcada por diversas rebeliões e conflitos que demonstravam justamente essa divisão interna, como a Cabanagem, Farroupilha e Sabinada.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Correta. Esta alternativa destaca o forte regionalismo dos anos 1830, o que é preciso, pois a descentralização do poder e os interesses locais foram marcantes nesse período.
B - Correta. A alternativa menciona a situação regencial sob a Constituição de 1824 e o impacto do Ato Adicional de 1834, que trouxe algumas mudanças significativas, como a eleição do regente e a criação de Assembleias Legislativas Provinciais.
D - Correta. O país realmente enfrentava uma crise financeira e havia insatisfação entre as elites regionais devido à centralização do poder, o que fomentou diversos movimentos de rebelião.
Para questões como essa, é importante compreender a complexidade das relações entre o poder central e as províncias, bem como o contexto econômico e social que influenciou os eventos do período. Sempre que possível, consulte fontes confiáveis como livros de história e diretrizes educacionais, como as da Secretaria de Educação de Minas Gerais, para obter uma compreensão mais profunda.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).
GAB: LETRA C
FONTE: https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/periodo_regencial.htm
De acordo com Gilberto Cotrim:
Após a abdicação de D. Pedro I até 1834, a vida política do país foi dominada por três grupos políticos que disputavam o poder: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados.
Resumidamente:
Restauradores: queriam a volta de D. Pedro I. (comerciantes portugueses ligados ao antigo comércio colonial; militares conservadores de alta patente; altos funcionários públicos)
Liberais moderados: defendiam a monarquia, mas sem absolutismo. queriam manter a escravidão e a ordem social. ( grandes proprietários rurais)
Liberais exaltados: queriam a descentralização do poder pela autonomia das províncias. muitos defendiam o fim da monarquia e a implantação da república. ( classes médias urbanas, profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários públicos modestos, militares de baixa patente, padres)
Avante, camaradas!
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembléia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.
Umas das mais claras conseqüências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em conseqüência da desordem que marcou todo o período regencial.
C) O professor deve esclarecer para os alunos que no período regencial a elite brasileira assumiu o comando do processo político brasileiro, pois encontrava-se unida.
A questão está incorreta, pois durante o período regencial, não tinha uma união com relação a política.
O país era divido entre os RESTAURADORES, LIBERAIS EXALTADOS e LIBERAIS MODERNOS.
Unida?
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo