Segundo Herlon (2008), a encefalopatia hepática é um indíci...
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A alternativa correta é: D - lactulose e dieta com conteúdo normal de proteínas.
Vamos entender por que essa é a resposta certa e as razões pelas quais as outras não se aplicam adequadamente ao manejo da encefalopatia hepática.
Encefalopatia hepática é uma síndrome neurológica que pode ocorrer em pessoas com disfunção hepática, geralmente associada ao acúmulo de toxinas na corrente sanguínea, como a amônia. O tratamento visa reduzir a produção e absorção dessas toxinas.
**Alternativa D:** A lactulose é um dissacarídeo sintético usado para tratar a encefalopatia hepática. Ela atua reduzindo a absorção de amônia no cólon, ao acidificar o conteúdo intestinal e converter a amônia em amônio, que não é reabsorvido. A dieta com conteúdo normal de proteínas é importante para manter o estado nutricional do paciente, uma vez que a restrição proteica severa pode levar à desnutrição, o que piora o prognóstico.
**Alternativa A:** A antibioticoterapia com tetraciclinas não é a primeira escolha no manejo da encefalopatia hepática. Além disso, a redução drástica da ingestão protéica pode ser prejudicial ao estado nutricional do paciente.
**Alternativa B:** Assim como na alternativa anterior, o uso de tetraciclinas não é recomendado. Além disso, o tamarine não tem evidências suficientes de eficácia em reduzir a amônia em casos de encefalopatia hepática.
**Alternativa C:** O uso de acetazolamida, um diurético, não é pertinente no tratamento da encefalopatia hepática. A redução do conteúdo proteico na dieta não é recomendada a menos que haja sinais claros de que a proteína está contribuindo significativamente para a encefalopatia.
**Alternativa E:** Embora a antibioticoterapia com metronidazol possa ser utilizada em alguns casos, a redução protéica não é indicada em pacientes que não apresentam melhora significativa dos sintomas, pois pode levar à desnutrição.
Ao entender o papel da lactulose no manejo da encefalopatia hepática, fica claro porque a alternativa D é a mais adequada. A lactulose, em combinação com uma dieta equilibrada, ajuda a controlar os níveis de amônia sem comprometer o estado nutricional do paciente.
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Comentários
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- Administra-se lactulose para reduzir os níveis séricos de amônia.
- Outras estratégias de manejo incluem: administração via intravenosa de glicose para reduzir a degradação das proteínas;
- Antibióticos também podem ser acrescentados ao esquema de tratamento. Neomicina, metronidazol e rifaximina têm sido utilizados
- O aporte de proteína é moderadamente restrito apenas para clientes que estão comatosos ou que apresentam encefalopatia refratária à lactulose e antibioticoterapia.
Brunner 13ªed. cap 49.
Porquê usar lactulose na encefalopatia hepática?
Lactulose tem uso restrito em encefalopatia hepática. É um dissacarídeo semissintético que não é absorvido no trato gastrintestinal. Produz diarreia osmótica de baixo pH fecal e inibe a proliferação de organismos produtores de amônia. A queda do pH fecal induzida por lactulose retém amônia na luz intestinal.
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