O manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à ...
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Gabarito comentado
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A alternativa INCORRETA é a alternativa A.
Vamos entender por que essa alternativa está errada e esclarecer as outras opções:
A - Em pacientes neonatais e pediátricos os cateteres devem ser trocados rotineiramente para evitar flebite ou infiltração.
Esta é a alternativa INCORRETA porque, de acordo com o manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, não há recomendação para a troca rotineira de cateteres em pacientes neonatais e pediátricos apenas para prevenir flebite ou infiltração. A remoção ou troca do cateter deve ser baseada na avaliação clínica, considerando sinais de complicação como flebite, infiltração ou infecção.
B - Nas situações em que o acesso periférico é limitado, a decisão de manter o cateter além das 72-96h depende da avaliação do cateter, da integridade da pele, da duração e do tipo da terapia prescrita e deve ser documentado nos registros do paciente.
Esta alternativa está CORRETA. A permanência do cateter periférico além do período usual de 72-96 horas é uma prática que deve ser cuidadosamente avaliada e documentada, garantindo a segurança do paciente e a eficácia da terapia.
C - O cateter periférico instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto possível.
Esta alternativa também está CORRETA. Em situações de emergência, especialmente se a técnica asséptica não pôde ser garantida, a troca do cateter o mais rápido possível é essencial para minimizar o risco de infecção.
D - Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos a cada 96h quando confeccionado com poliuretano.
Esta afirmação é CORRETA. O material de poliuretano é frequentemente utilizado em cateteres periféricos, e a troca a cada 96 horas é uma prática recomendada para evitar complicações.
E - Na suspeita de contaminação, complicações e mau funcionamento ou descontinuidade da terapia o cateter periférico deve ser retirado.
Novamente, esta alternativa está CORRETA. A remoção do cateter é crucial quando há suspeitas de contaminação ou complicações, como forma de prevenir infecções mais graves.
Para concluir, a questão exige que o aluno compreenda as diretrizes de uso seguro de cateteres periféricos, visando minimizar infecções e complicações associadas. É fundamental que as decisões clínicas baseiem-se em avaliações detalhadas e não em trocas rotineiras sem justificativas clínicas.
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LETRA A:
"Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente. Porém, é imprescindível que os serviços garantam as boas práticas recomendadas neste documento, tais como: avaliação rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril."
FONTE: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (2013), pág: 52.
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