Questões Militares

Foram encontradas 15.218 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q724234 Atualidades

Considere a charge e as afirmações a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

I. Um dos elementos-chave que deu início à presente crise no Senado brasileiro foi a divulgação de atos secretos que eram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários.

II. A crise vivida atualmente pelo Senado é a primeira desta década, daí ter-se tornado alvo de grandes reportagens e manchetes de jornais.

III. A crise foi encerrada com uma série de medidas que envolvem o afastamento de senadores, punições a funcionários do senado e a devolução de recursos desviados.

Na charge, o sepultamento da ética está relacionado ao que se afirma em

Alternativas
Q724230 Geografia
O Brasil desmata uma área de cerca de 20 mil quilômetros quadrados de cerrado a cada ano, o dobro do que é desmatado na Amazônia. A constatação é parte de um estudo do MMA (Ministério do Meio Ambiente), divulgado em setembro de 2009, que concluiu que a degradação do cerrado é responsável pelo mesmo nível de emissões de gás carbônico que a floresta amazônica. Imagem associada para resolução da questão
A vegetação de cerrado é encontrada predominantemente na área do mapa indicada com o número
Alternativas
Q724229 Geografia

A questão está relacionada ao gráfico e às afirmações a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

I. A tradicional expressão “O Brasil é um país de jovens” já pode ser contestada na década atual.

II. Entre as décadas de 1950 e 2000 ocorreram, simultaneamente, dois fenômenos demográficos: a redução da natalidade e o envelhecimento da população.

III. O aumento da proporção de adultos reduz a necessidade de investimentos no setor de educação e formação de mão de obra.

A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a população brasileira permitem afirmar que está correto somente o que se afirma em

Alternativas
Q724228 Geografia
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1985, a região Sudeste concentrava 70,5% dos estabelecimentos industriais do Brasil. Em 2006, a proporção havia baixado para 51%. Essa diminuição percentual
Alternativas
Q724227 Geografia

A questão está relacionada ao mapa.

Imagem associada para resolução da questão

A leitura do mapa e os conhecimentos sobre as questões ambientais mundiais permitem afirmar que

Alternativas
Q724226 Geografia
O termo globalização começou a ser utilizado no final da década de 1970 e popularizou-se a partir da década de 1990. A globalização é enaltecida por alguns e criticada por outros. Entre as críticas que são feitas ao processo de globalização, pode-se citar o fato de
Alternativas
Q724223 História
Durante o Estado Novo (1937-1945), o presidente Getúlio Vargas
Alternativas
Q724220 Matemática

Em uma pesquisa de opinião sobre o sabor de um novo suco de frutas, foram entrevistadas 500 pessoas. A tabela mostra o resultado da pesquisa.

Imagem associada para resolução da questão

As informações dessa tabela também poderiam ser representadas pelo seguinte gráfico:

Alternativas
Q724218 Matemática
Um fio, que estava preso entre dois postes perpendiculares ao solo, ambos com 6 m de altura, se partiu. Imagem associada para resolução da questão
O pedaço maior foi esticado até o ponto A, conforme indica a figura. A distância x, representada na figura, mede
Alternativas
Q724206 Matemática

A tabela mostra a situação de três times durante um campeonato.

Imagem associada para resolução da questão

Os valores X, Y e Z da tabela são, respectivamente,

Alternativas
Q724200 Português

Histórias das três batalhas de Rosario


    Nos livros de história, há duas batalhas de Rosario. A de 18 de junho de 1978 é a segunda. Essa de hoje [05.09.2009], pelo visto, corre o risco de ser a terceira. Espera-se que nesta, pela primeira vez, os brasileiros ganhem.

    Na primeira, batalha de verdade, com canhão e cavalaria, ocorrida no século 19, os republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor sobre as tropas imperiais brasileiras. Não foi uma vitória acachapante, mas os “castelhanos” ficaram com o terreno.

    Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha, que tocam sempre que um presidente brasileiro vai a Buenos Aires.

    Essa primeira batalha aconteceu em 1827. Morreram cerca de 400 pessoas – e o nome da batalha na verdade era “Passo do Rosario”, ou ainda “de Ituzaingó”, e aconteceu no Rio Grande do Sul, um pouco distante do Pampa argentino.

    Na segunda, não morreu ninguém, que se saiba (ao menos não em campo). Nos dois países, estava-se em uma ditadura, mas, como o jogo era em Rosario, os ditadores de lá estavam mais perto do evento em si.

    Batalha horrível, diga-se. Joguinho feio, que acabou em empate. A Argentina, nem invicta era. Perdera da Itália na fase inicial. Se perdesse do Brasil, provavelmente ficaria fora da final. Provavelmente, não, ficaria. Note-se: o Brasil, com Maracanazo e tudo, era tri; a Argentina nunca vencera nada.

    O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. Os argentinos tinham um jogador, Luque, que deveria ter sido preso. Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura. Bateu no primeiro lance, um pontapé em Batista ouvido no planeta. O árbitro, um húngaro de nome Palotay e lisura sem par, não viu nada demais, já que de modo geral saía pouco sangue.

    Para compensar a classe alviceleste, o Brasil colocou em campo o ínclito meio-campista Chicão, conhecido pela sua técnica admirável. Na base da pancada mútua, o jogo acabou parelho, com Roberto Dinamite perdendo um gol no finzinho.

    Empate na batalha, faltava um jogo pra cada lado.

    O Brasil pegou a Polônia e, aos trancos e barrancos, enfiou 3 a 0. A Argentina precisava ganhar de quatro do Peru.

    A alegria brasileira durou algumas horas. À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos (cujo goleiro era... argentino naturalizado peruano, coitado). O jogo foi 6 a 0. Finalistas e campeões.

    Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a ditadura não poderia usar a Copa a seu favor. Já a ditadura deles, usou. Sem nenhum pudor.

(Folha de S.Paulo, 05.09.2009. Adaptado)

Assinale a alternativa em que todas as vírgulas são utilizadas pela mesma razão que no trecho: À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos...
Alternativas
Q724199 Português

Histórias das três batalhas de Rosario


    Nos livros de história, há duas batalhas de Rosario. A de 18 de junho de 1978 é a segunda. Essa de hoje [05.09.2009], pelo visto, corre o risco de ser a terceira. Espera-se que nesta, pela primeira vez, os brasileiros ganhem.

    Na primeira, batalha de verdade, com canhão e cavalaria, ocorrida no século 19, os republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor sobre as tropas imperiais brasileiras. Não foi uma vitória acachapante, mas os “castelhanos” ficaram com o terreno.

    Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha, que tocam sempre que um presidente brasileiro vai a Buenos Aires.

    Essa primeira batalha aconteceu em 1827. Morreram cerca de 400 pessoas – e o nome da batalha na verdade era “Passo do Rosario”, ou ainda “de Ituzaingó”, e aconteceu no Rio Grande do Sul, um pouco distante do Pampa argentino.

    Na segunda, não morreu ninguém, que se saiba (ao menos não em campo). Nos dois países, estava-se em uma ditadura, mas, como o jogo era em Rosario, os ditadores de lá estavam mais perto do evento em si.

    Batalha horrível, diga-se. Joguinho feio, que acabou em empate. A Argentina, nem invicta era. Perdera da Itália na fase inicial. Se perdesse do Brasil, provavelmente ficaria fora da final. Provavelmente, não, ficaria. Note-se: o Brasil, com Maracanazo e tudo, era tri; a Argentina nunca vencera nada.

    O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. Os argentinos tinham um jogador, Luque, que deveria ter sido preso. Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura. Bateu no primeiro lance, um pontapé em Batista ouvido no planeta. O árbitro, um húngaro de nome Palotay e lisura sem par, não viu nada demais, já que de modo geral saía pouco sangue.

    Para compensar a classe alviceleste, o Brasil colocou em campo o ínclito meio-campista Chicão, conhecido pela sua técnica admirável. Na base da pancada mútua, o jogo acabou parelho, com Roberto Dinamite perdendo um gol no finzinho.

    Empate na batalha, faltava um jogo pra cada lado.

    O Brasil pegou a Polônia e, aos trancos e barrancos, enfiou 3 a 0. A Argentina precisava ganhar de quatro do Peru.

    A alegria brasileira durou algumas horas. À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos (cujo goleiro era... argentino naturalizado peruano, coitado). O jogo foi 6 a 0. Finalistas e campeões.

    Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a ditadura não poderia usar a Copa a seu favor. Já a ditadura deles, usou. Sem nenhum pudor.

(Folha de S.Paulo, 05.09.2009. Adaptado)

Leia a frase: Os brasileiros, __________ efeito da vitória de 3 a 0 _________ a Polônia, ficaram felizes por algumas horas.
Com base no sentido do texto, as preposições que completam, correta e respectivamente, os espaços da frase são:
Alternativas
Q724193 Português

Histórias das três batalhas de Rosario


    Nos livros de história, há duas batalhas de Rosario. A de 18 de junho de 1978 é a segunda. Essa de hoje [05.09.2009], pelo visto, corre o risco de ser a terceira. Espera-se que nesta, pela primeira vez, os brasileiros ganhem.

    Na primeira, batalha de verdade, com canhão e cavalaria, ocorrida no século 19, os republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor sobre as tropas imperiais brasileiras. Não foi uma vitória acachapante, mas os “castelhanos” ficaram com o terreno.

    Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha, que tocam sempre que um presidente brasileiro vai a Buenos Aires.

    Essa primeira batalha aconteceu em 1827. Morreram cerca de 400 pessoas – e o nome da batalha na verdade era “Passo do Rosario”, ou ainda “de Ituzaingó”, e aconteceu no Rio Grande do Sul, um pouco distante do Pampa argentino.

    Na segunda, não morreu ninguém, que se saiba (ao menos não em campo). Nos dois países, estava-se em uma ditadura, mas, como o jogo era em Rosario, os ditadores de lá estavam mais perto do evento em si.

    Batalha horrível, diga-se. Joguinho feio, que acabou em empate. A Argentina, nem invicta era. Perdera da Itália na fase inicial. Se perdesse do Brasil, provavelmente ficaria fora da final. Provavelmente, não, ficaria. Note-se: o Brasil, com Maracanazo e tudo, era tri; a Argentina nunca vencera nada.

    O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. Os argentinos tinham um jogador, Luque, que deveria ter sido preso. Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura. Bateu no primeiro lance, um pontapé em Batista ouvido no planeta. O árbitro, um húngaro de nome Palotay e lisura sem par, não viu nada demais, já que de modo geral saía pouco sangue.

    Para compensar a classe alviceleste, o Brasil colocou em campo o ínclito meio-campista Chicão, conhecido pela sua técnica admirável. Na base da pancada mútua, o jogo acabou parelho, com Roberto Dinamite perdendo um gol no finzinho.

    Empate na batalha, faltava um jogo pra cada lado.

    O Brasil pegou a Polônia e, aos trancos e barrancos, enfiou 3 a 0. A Argentina precisava ganhar de quatro do Peru.

    A alegria brasileira durou algumas horas. À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos (cujo goleiro era... argentino naturalizado peruano, coitado). O jogo foi 6 a 0. Finalistas e campeões.

    Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a ditadura não poderia usar a Copa a seu favor. Já a ditadura deles, usou. Sem nenhum pudor.

(Folha de S.Paulo, 05.09.2009. Adaptado)

Na frase – Sem nenhum pudor. – o substantivo pudor significa
Alternativas
Q724186 Português
Leia a charge e assinale a alternativa cujos pronomes preenchem, correta e respectivamente, as lacunas da frase. Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q722739 Pedagogia

Em nosso país se faz necessária a superação de seu padrão histórico e também de sua identificação irreal entre liberdade e privatismo. Fazer isso equivale a deixar para trás certos traços personalistas e abrir mão de muitos interesses particularistas. Por ser tão marcante nas relações sociais brasileiras, curiosamente é essa identificação equivocada entre liberdade e privatismo que tem assegurado a presença do Ensino Religioso nas escolas públicas brasileiras. É a Igreja tem justificado sua luta pela presença dessa disciplina na escola pública em nome do princípio de liberdade religiosa. Mas, esse preceito apenas assegura a possibilidade legal de cada indivíduo procurar a realização de seus interesses religiosos, não devendo, dessa forma, ser entendido como um direito de impor de forma coercitiva regras de conduta pautadas em visões de mundo religiosas particulares. Isso é, na melhor das hipóteses, a negação desse princípio constitucional (AMARAL, 2003, p. 15). Com esta reflexão, analise as afirmativas que se seguem:

I. Por mais convincente que pareça ser, não há razão que justifique a presença do Ensino Religioso nas escolas públicas em um país cuja separação entre o Estado e a Igreja é determinada constitucionalmente.

II. Para evitar que cidadãos sejam discriminados, o poder público deve permanecer laico e pautar-se por critérios jurídicos.

III. Por se tratar de política pública, a educação deve pautar-se em critérios técnicos e científicos e não morais, e muito menos, religiosos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Q722738 Pedagogia

Há um problema sempre comum nas discussões dos projetos educacionais e que vem carregado de discussões intensas em torno de sua presença e factibilidade em um país laico e multicultural: como um Estado pode ser laico e, ao mesmo tempo, presidir a uma sociedade mais ou menos secular, mais ou menos religiosa? (CURY, 1993, p. 183). Há grupos sociais que se professam agnósticos ou ateus; outros preferem o reencantamento do mundo e muitos deles continuarão seguindo várias e variadas confissões religiosas e todos podem convergir na busca da paz (Zanone, 1986 apud Bobbio et al., p. 670-674). Também se pode observar muitas polêmicas com fundo religioso explícito: a proposta de afirmação do cristianismo na Constituição da União Europeia, cujo texto não incluiu o patrimônio cristão como um valor da Europa; na Itália há a presença dos crucifixos em prédios públicos e, nas escolas francesas, há a questão dos véus das moças de grupos islâmicos. E, no Brasil, houve uma recente polêmica entre criacionismo e evolucionismo nos currículos das escolas estaduais. Tudo isso torna o ensino religioso problemático, envolvendo o necessário distanciamento do Estado laico ante o particularismo próprio dos credos religiosos. Avalie as afirmativas a seguir:

I. Não se deve envolver outras questões como a secularização da cultura, nem mesmo da realidade socioantropológica dos múltiplos credos e da face existencial de cada indivíduo.

II. O ensino religioso nas escolas públicas envolve a questão da laicidade do Estado.

III. O ensino religioso tornou-se uma questão de alta complexidade e de profundo teor polêmico.

IV. O ensino religioso é legalmente aceito como parte dos currículos das escolas oficiais do ensino fundamental no Brasil.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Q722737 Pedagogia

Segundo a Lei nº 9745/97 (MINAS GERAIS, 1997), competem às denominações religiosas constituídas como Entidade Civil:

I. Tomar conhecimento de projetos educativos que visem a uma prática pedagógica, desde que respeitem os princípios da liberdade religiosa, a finalidade da educação, o direito da sociedade em se organizar e optar por uma formação que corresponda às suas aspirações particulares.

II. Fiscalizar a atuação da Secretaria de Estado da Educação – MG quanto aos seus critérios de seleção, formação e admissão de professores para o exercício da função em Ensino Religioso e do acompanhamento de seu desempenho pedagógico.

III. Auxiliar a Secretaria de Estado da Educação - MG na seleção e/ou análise de conteúdos propostos para o Ensino Religioso, a partir de sugestões encaminhadas pelas respectivas escolas, ou dos currículos de Ensino Religioso organizados pelas mesmas, de modo a salvaguardar os direitos da família, quanto aos princípios e valores, por esta propugnados, as necessidades dos educandos e os princípios da liberdade religiosa assegurados pela Constituição e Leis menores consequentes.

IV. Selecionar entre as outras práticas, somente as que visam ao aprofundamento da reflexão sobre o papel do Ensino Religioso na Escola, elegendo seus próprios representantes de suas respectivas instituições, setores da educação e comunidade educativa de forma excludente.

Está correta a afirmativa:

Alternativas
Q722736 Pedagogia
O Estado de Minas Gerais é, tradicionalmente, um reduto de religiosidade católica e de formação de suas lideranças, cujo processo de “distinção de papéis” entre Catequese e Ensino Religioso foi lento. Apenas a partir de 1971, se iniciou este processo entre a Secretaria de Estado da Educação e as Entidades Religiosas credenciadas (todas cristãs) que também tinham responsabilidade pela indicação dos professores da disciplina junto à Secretaria de Estado da Educação. Com referência à formação do professor de Ensino Religioso (competências, critérios, programas etc.), as questões começaram a ser amplamente discutidas a partir do 3º e 4º Encontros Nacionais de Ensino Religioso (1981 e 1984), em eventos organizados pela CNBB e através de publicações criadas para este fim. Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q722735 Pedagogia

A presença do Ensino Religioso se discute como disciplina nas escolas públicas do Ensino Fundamental no país. Essa discussão se aprofunda sobre as relações entre educação e religião no Brasil, mais precisamente se analisa que a origem e o desenvolvimento histórico da educação pública no Brasil são estreitamente ligados ao estabelecimento da religião católica no país. E esta relação permanece ainda no horizonte acadêmico como importante referência de pesquisa, após quase cinco séculos de história. Durante este período, o Ensino religioso esteve presente em todo o processo histórico educacional brasileiro, excetuando-se o período da instituição da República. Apenas no final do século XX surgiu a ideia da criação de uma identidade pedagógica, pautada em parâmetros epistemológicos a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – a LDBEN n°. 9394/96. Essa LDB permitiu a inclusão da disciplina como componente curricular da educação básica, tendo como principais fontes: o documento dos Parâmetros Curriculares para o Ensino Religioso, a legislação educacional brasileira e os documentos recentes da Igreja Católica. E, é justamente nestes últimos documentos que se constata que o atual modelo proposto para o Ensino Religioso na Escola Pública não mantém uma isenção proselitista (AMARAL, 2003, p. 1).

Avalie as afirmativas seguintes e assinale a que apresenta evidências desta falta de isenção proselitista:

I. Nunca, na história brasileira, o Ensino Religioso conseguiu tanto espaço na esfera pública.

II. O Ensino Religioso na Escola Pública apresenta visões de mundo particulares.

III. O Ensino Religioso na Escola Pública evidencia uma estratégia para garantir a manutenção dessa disciplina pelo Estado em benefício das Igrejas, especialmente as cristãs.

IV. O Ensino Religioso na Escola Pública além de ter afiançada sua permanência na Constituição de 1988, tem garantida pela Lei 9.475/97 o status de disciplina junto às demais constantes do currículo básico nacional.

Está correta a afirmativa:

Alternativas
Q722734 Pedagogia

Dentre as inúmeras manifestações culturais da humanidade há diferentes expressões, crenças, movimentos e tradições religiosas que influenciam a organização dos grupos sociais. Portanto, cabe à escola pública aprender, conhecer e ensinar sobre a diversidade religiosa? Sim, porque esses sistemas simbólicos de abrangência social e cultural assumem a tarefa de significar o mundo e a vida, atribuindo o caráter de sagrado e profano, puro e impuro, ético e não-ético aos acontecimentos do cotidiano. Assim, diferentes religiosidades, crenças, movimentos, filosofias, religiões, dentre outras, contribuem e, por vezes, determinam os modos de como o ser humano se posiciona no mundo, orientando o relacionamento com seus semelhantes e com a natureza, constituindo referências para a constituição das identidades culturais. Portanto, qual é a razão de ainda se identificar presenças e ausências curriculares quando se trata da diversidade religiosa no cotidiano das escolas públicas.

I. Isso ocorre porque, oficialmente, ao longo da origem da escola, o conhecimento religioso passa de objeto central da ação educativa a elemento combatido e desprestigiado.

II. Isso ocorre porque, por outro lado, oficiosamente, continua presente nas escolas, nas quais, determinadas culturas e tradições religiosas são reconhecidas e valorizadas, seja pelo currículo oficial ou real, em detrimento de outras, que são exotizadas, silenciadas ou negadas.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a relação entre as afirmações I e II:

Alternativas
Respostas
9641: A
9642: C
9643: B
9644: E
9645: D
9646: A
9647: D
9648: C
9649: B
9650: B
9651: A
9652: B
9653: B
9654: D
9655: C
9656: D
9657: C
9658: A
9659: B
9660: D