Questões Militares Comentadas por alunos sobre meio ambiente na geografia em geografia
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A anistia proposta pelo projeto para o desmatamento feito em propriedades rurais de menor extensão não vai resolver o problema da maioria dos pequenos agricultores, no sentido de oferecer área suficiente para sua subsistência, conclui um novo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em 04 de junho de 2011. O projeto propõe que imóveis rurais de até quatro módulos fiscais sejam isentos de recompor a reserva legal – área de mata que os proprietários não podem desmatar, que varia de 20% a 80% do total da propriedade, dependendo da região onde se situa. O Ipea aponta, no entanto, que 65% das propriedades rurais brasileiras são minifúndios, ou seja, têm menos de um módulo fiscal. O módulo fiscal é uma área que varia em cada estado. Uma unidade deve ser suficiente, segundo a realidade da produção local, para sustentar uma família. Sendo a maioria das propriedades menor que um módulo fiscal, anistiar desmatamento ou, mesmo, permitir que desmatem ainda mais, não resolveria o problema que seus proprietários enfrentam para subsistir. A inviabilidade de recompor a reserva em pequenas propriedades é um dos principais argumentos ruralistas a favor da anistia proposta para imóveis de até quatro módulos fiscais, como está no texto do projeto aprovado.
(www.g1.globo.com. Adaptado.)
O projeto mencionado no texto refere-se ao
Quando os primeiros navegadores europeus chegaram aqui, não deram de cara com uma “natureza” pura, intocada. Mas com um mundo onde, para lembrar o trocadilho de James Joyce, a mão do homem já havia posto os pés. Seres humanos circulavam há milênios por esses trópicos. Dados arqueológicos revelam que a zona costeira do Brasil já possuía “sambaquis”, depósitos de conchas marinhas e restos humanos, há oito mil anos atrás. Viviam então, em nosso atual território, populações engajadas em atividades de caça e coleta de alimentos. E tudo indica que essas populações não deixaram de realizar as suas intervenções no mundo natural. Apesar das evidências disponíveis, todavia, o terreno permanece hipotético. Os problemas começam, de fato, quando começam as práticas agrícolas. A agricultura representa — sempre — uma reviravolta radical na relação do homem com a natureza. Quando ela se impõe, o ecossistema deixa de imediato de ser regido por processos unicamente naturais. (RISÉRIO, 2004, p. 242-243).
A questão ambiental tem sido uma grande preocupação no mundo atual e essa problemática está relacionada, entre outros fatores, ao desenvolvimento da atividade agrícola que, no Brasil,
I. A expansão de mineradoras que ocasionam desmatamento, contaminação dos solos e surgimento de novas estradas, ferrovias e hidrovias; empreendimentos estes que provocam alterações ambientais.
II. Atividades clandestinas de garimpos de ouro que alteram leitos e margens dos cursos d’água, e contaminam a água destes com mercúrio.
III. Extração ilegal de madeira que causa desflorestamento de extensas áreas e possibilidade de perdas em biodiversidade genética.
IV. Expansão da atividade agropecuária sobre áreas de floresta nativa, logo substituída por extensas glebas para lavoura de soja ou formação de pasto para o gado bovino.
(http://www.eceme.ensino.eb.br. Adaptado)
Essas intervenções são frequentes e características da região.