Questões Militares Para nc-ufpr

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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2015 - PM-PR - Aspirante |
Q1330142 Português

O texto a seguir é referência para a questão.

Famílias em transformação


O projeto de lei que cria o Estatuto da Família colocou na pauta do dia a discussão a respeito do conceito de família. Afinal, o que é família hoje? Alguém aí tem uma definição, para a atualidade, que consiga acolher todos os grupos existentes que vivem em contextos familiares? 

A Câmara dos Deputados tem a resposta que considera a certa: “Família é a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou de união estável, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos”. Essa é a definição aprovada pela Câmara para o projeto cuja finalidade é orientar as políticas públicas quanto aos direitos das famílias – essas que se encaixam na definição proposta –, principalmente nas áreas de segurança, saúde e educação. Vou deixar de lado a discussão a respeito das injustiças, preconceitos e exclusões que tal definição comporta, para conversar a respeito das famílias da atualidade.

Desde o início da segunda metade do século passado, o conceito de família entrou em crise, e uso a palavra crise no sentido mais positivo do termo: o que aponta para renovação e transição; mudança, enfim. Até então, tínhamos, na modernidade, uma configuração social hegemônica de família, que era pautada por um tipo de aliança – entre um homem e uma mulher – e por relações de consanguinidade. As mudanças ocorridas no mundo determinaram inúmeras alterações nas famílias, não apenas em seu desenho, mas, principalmente, em suas dinâmicas.

 mudanças nas famílias. Só assim iremos conseguir enxergar que a família não é um agente de perturbação da sociedade. É a sociedade que tem perturbado, e muito, o funcionamento familiar. Um exemplo? Algumas mulheres renunciam ao direito de ficar com o filho recém-nascido durante todo o período da licença-maternidade determinado por lei, porque isso pode atrapalhar sua carreira profissional. Em outras palavras: elas entenderam que a sociedade prioriza o trabalho em detrimento da dedicação à família. É assim ou não é? 

Se pudéssemos levantar um único quesito que seria fundamental para caracterizar a transformação de um agrupamento de pessoas em família, eu diria que é o vínculo, tanto horizontal quanto vertical. E, hoje, todo mundo conhece grupos de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou que têm relação de parentesco que não se constituem verdadeiramente em família, por absoluta falta de vínculo entre seus integrantes.

Os novos valores sociais têm norteado as pessoas para esse caminho. Vamos lembrar valores decisivos para nossa sociedade: o consumo, que valoriza o trabalho exagerado, a ambição desmedida e o sucesso a qualquer custo; a juventude, que leva adultos, independentemente da idade, a adotar um estilo de vida juvenil, que dá pouco espaço para o compromisso que os vínculos exigem; a busca da felicidade, identificada com satisfação imediata, que leva a trocas sucessivas nos relacionamentos amorosos, como amizades e par afetivo, só para citar alguns exemplos. O vínculo afetivo tem relação com a vida pessoal. O vínculo social, com a cidadania. Ambos estão bem frágeis, não é? 

SAYÃO, Rosely. <www.folhaonline.com.br>. Em 29 set. 2015.

Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas sobre o uso de expressões e/ou sinais de pontuação no texto.

( ) O diálogo com o leitor é marcado no texto pelo uso da expressão “alguém aí”, na segunda linha, e pelo uso recorrente da interrogação.

( ) A expressão sublinhada em “a Câmara dos Deputados tem a resposta que considera a certa” antecipa para o leitor a adesão da autora à definição de família aprovada para o projeto de lei do Estatuto da Família.

( ) No trecho “direitos das famílias – essas que se encaixam na definição proposta –”, a expressão entre travessões alerta o leitor para a restrição do conceito de família mencionado.

( ) As expressões “desde o início da segunda metade do século passado” e “até então” (3º parágrafo) introduzem informações situadas em um mesmo período.



Alternativas
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2015 - PM-PR - Aspirante |
Q1330141 Português

O texto a seguir é referência para a questão.

Famílias em transformação


O projeto de lei que cria o Estatuto da Família colocou na pauta do dia a discussão a respeito do conceito de família. Afinal, o que é família hoje? Alguém aí tem uma definição, para a atualidade, que consiga acolher todos os grupos existentes que vivem em contextos familiares? 

A Câmara dos Deputados tem a resposta que considera a certa: “Família é a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou de união estável, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos”. Essa é a definição aprovada pela Câmara para o projeto cuja finalidade é orientar as políticas públicas quanto aos direitos das famílias – essas que se encaixam na definição proposta –, principalmente nas áreas de segurança, saúde e educação. Vou deixar de lado a discussão a respeito das injustiças, preconceitos e exclusões que tal definição comporta, para conversar a respeito das famílias da atualidade.

Desde o início da segunda metade do século passado, o conceito de família entrou em crise, e uso a palavra crise no sentido mais positivo do termo: o que aponta para renovação e transição; mudança, enfim. Até então, tínhamos, na modernidade, uma configuração social hegemônica de família, que era pautada por um tipo de aliança – entre um homem e uma mulher – e por relações de consanguinidade. As mudanças ocorridas no mundo determinaram inúmeras alterações nas famílias, não apenas em seu desenho, mas, principalmente, em suas dinâmicas.

 mudanças nas famílias. Só assim iremos conseguir enxergar que a família não é um agente de perturbação da sociedade. É a sociedade que tem perturbado, e muito, o funcionamento familiar. Um exemplo? Algumas mulheres renunciam ao direito de ficar com o filho recém-nascido durante todo o período da licença-maternidade determinado por lei, porque isso pode atrapalhar sua carreira profissional. Em outras palavras: elas entenderam que a sociedade prioriza o trabalho em detrimento da dedicação à família. É assim ou não é? 

Se pudéssemos levantar um único quesito que seria fundamental para caracterizar a transformação de um agrupamento de pessoas em família, eu diria que é o vínculo, tanto horizontal quanto vertical. E, hoje, todo mundo conhece grupos de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou que têm relação de parentesco que não se constituem verdadeiramente em família, por absoluta falta de vínculo entre seus integrantes.

Os novos valores sociais têm norteado as pessoas para esse caminho. Vamos lembrar valores decisivos para nossa sociedade: o consumo, que valoriza o trabalho exagerado, a ambição desmedida e o sucesso a qualquer custo; a juventude, que leva adultos, independentemente da idade, a adotar um estilo de vida juvenil, que dá pouco espaço para o compromisso que os vínculos exigem; a busca da felicidade, identificada com satisfação imediata, que leva a trocas sucessivas nos relacionamentos amorosos, como amizades e par afetivo, só para citar alguns exemplos. O vínculo afetivo tem relação com a vida pessoal. O vínculo social, com a cidadania. Ambos estão bem frágeis, não é? 

SAYÃO, Rosely. <www.folhaonline.com.br>. Em 29 set. 2015.

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:
1. O conceito de família adotado no projeto de lei que cria o Estatuto da Família corresponde à composição familiar predominante na primeira metade do século XX. 2. Uma família se constitui pelo vínculo entre pessoas, sejam da mesma geração, sejam de gerações diferentes. 3. A ausência de vínculo afetivo entre pessoas que têm relação de parentesco é um fator de desestabilização da sociedade. 4. O conceito de família aprovado pela Câmara dos Deputados exclui do escopo das políticas públicas parte dos agrupamentos familiares existentes.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2015 - PM-PR - Aspirante |
Q1330136 Português

O texto a seguir é referência para a questão.

Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí”, “até” e “ir” ora denotam espaço, ora denotam tempo. Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.

Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir”. O sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir” é de deslocamento: “alguém vai de A a B” quer dizer que alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.

Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca: ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do espaço.

. Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista). Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo.

POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em: . Acesso em 23 mai. 2014.


Considere as frases abaixo:

1. A numeração deste modelo de tênis vai de 35 a 44.

2. Se alguém perguntar por mim, diga que fui ao cinema.

3. O Canal do Panamá vai do Oceano Atlântico ao Pacífico.

4. No hemisfério Sul, o outono vai de 21 de março a 20 de junho.

5. As linhas de ônibus que partem do terminal 2 vão para a estação central.

O sentido do verbo “ir” fica no domínio do espaço:

Alternativas
Q602210 Inglês
                        Voices: The Pope's powerful message to Cubans 

                                 

Rick Jervis, September 24, 2015

SANTIAGO DE CUBA – I've always been fairly skeptical about how much power one man can exercise, even if that man commands the attention of 1.2 billion Roman Catholics.

      I understand that Pope John Paul II visited Poland in the 1970s and '80s and gave speeches so stirring that they helped launch the Solidarity opposition movement and lead to the collapse of communism in the country. And I know that popes throughout history have had influential moments.

      But, really, how much can one man and one microphone do? How literally do people take his message? These were the questions that kept my mind busy when I left for Cuba last week to cover Pope Francis' four-day trip. I was curious to see how much impact the words of this 78-year-old man can have on a population of 11 million.

      I'm becoming fairly familiar with Cuba. I've been to the island three times this year, five times overall, and grew up in southern Florida. My parents are Cubans who left the country in 1962. Cuba today continues to fascinate and dismay. It's a place of beauty and jolting contradictions. The re-establishment of relations between the U.S. and Cuban governments, begun last December, continue to stir excitement and hope in Cubans, and changes are trickling in.

      I followed Pope Francis from Havana to Santiago and heard him talk of reconciliation, love for mankind and the importance of family. I interviewed Cubans who glowed with the fervor of the faithful as they pledged their love for the Pope and promised to follow his message. But my question remained: What does all of this mean? How does it translate to actual change on the island?

      To help me sort through this, I visited Father Jorge Catasus, a popular parish priest here who helped welcome the Pope to the city. We sat in the cool, cavernous back room of his 18th-century church, safe from the 37-degree heat outside. Catasus said “don't focus on any grand political or social changes stemming from the papal visit". The most important changes, he said, come from within. That's what Pope Francis offered as a first step, and that's what Cubans across the island, in chants, cheers and tearful acceptance, agreed to abide by.

      “The lives of men are decided in their hearts", Catasus told me. “That's where we'll see the change". This may not be 1980s Poland, and Solidarity may still not be anywhere in sight. But first things first. A change of heart can often lead to a world of good.


                                                                         Adapted from <http://www.usatoday.com/> . 
According to the text, in the beginning the writer was skeptical about the results of the Pope's visit to Cuba because: 
Alternativas
Q602209 Inglês
                        Voices: The Pope's powerful message to Cubans 

                                 

Rick Jervis, September 24, 2015

SANTIAGO DE CUBA – I've always been fairly skeptical about how much power one man can exercise, even if that man commands the attention of 1.2 billion Roman Catholics.

      I understand that Pope John Paul II visited Poland in the 1970s and '80s and gave speeches so stirring that they helped launch the Solidarity opposition movement and lead to the collapse of communism in the country. And I know that popes throughout history have had influential moments.

      But, really, how much can one man and one microphone do? How literally do people take his message? These were the questions that kept my mind busy when I left for Cuba last week to cover Pope Francis' four-day trip. I was curious to see how much impact the words of this 78-year-old man can have on a population of 11 million.

      I'm becoming fairly familiar with Cuba. I've been to the island three times this year, five times overall, and grew up in southern Florida. My parents are Cubans who left the country in 1962. Cuba today continues to fascinate and dismay. It's a place of beauty and jolting contradictions. The re-establishment of relations between the U.S. and Cuban governments, begun last December, continue to stir excitement and hope in Cubans, and changes are trickling in.

      I followed Pope Francis from Havana to Santiago and heard him talk of reconciliation, love for mankind and the importance of family. I interviewed Cubans who glowed with the fervor of the faithful as they pledged their love for the Pope and promised to follow his message. But my question remained: What does all of this mean? How does it translate to actual change on the island?

      To help me sort through this, I visited Father Jorge Catasus, a popular parish priest here who helped welcome the Pope to the city. We sat in the cool, cavernous back room of his 18th-century church, safe from the 37-degree heat outside. Catasus said “don't focus on any grand political or social changes stemming from the papal visit". The most important changes, he said, come from within. That's what Pope Francis offered as a first step, and that's what Cubans across the island, in chants, cheers and tearful acceptance, agreed to abide by.

      “The lives of men are decided in their hearts", Catasus told me. “That's where we'll see the change". This may not be 1980s Poland, and Solidarity may still not be anywhere in sight. But first things first. A change of heart can often lead to a world of good.


                                                                         Adapted from <http://www.usatoday.com/> . 
According to the text, Jorge Catasus is:
Alternativas
Respostas
346: A
347: D
348: E
349: A
350: E