Questões Militares
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Considere o mapa para responder à questão.
As áreas indicadas pelos números 1 e 2 correspondem,
respectivamente,
Considere a pirâmide etária do Brasil para responder à questão.
(Théry, H. e Mello-Théry, N.A. Atlas do Brasil:
Disparidades e dinâmicas do território.)
A pirâmide etária de 2010 reflete
A inflação chegou a cair, passando de 12,7% em março de 1985, para 7,2% em abril. Mas ela não cederia: diante de problemas diversos, sobretudo na produção agrícola, a inflação chegou a 14% em agosto. Um novo ministro da Fazenda foi nomeado, Dílson Funaro. Ele manteve, por algum tempo, uma abordagem cautelosa, mas a inflação chegaria a 16,2% em janeiro de 1986. Em fevereiro de 1986, o governo Sarney implantou o Plano Cruzado.
(Carlos Fico, História do Brasil contemporâneo. Adaptado)
É correto afirmar que o Plano Cruzado, entre outras medidas, estabeleceu
Com todos os seus defeitos, a Constituição de 1988 repetiu o avanço ocorrido no país especialmente na área da extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos em geral e às chamadas minorias.
(Boris Fausto, História do Brasil)
São preceitos presentes na Carta de 1988:
O governo detinha a maioria no Congresso Nacional, de modo que era impossível conseguir a aprovação da Emenda Dante de Oliveira sem o apoio de parlamentares governistas. A Campanha das Diretas foi tão impactante que muitas pessoas acreditaram na vitória. Prevendo manifestações que, de fato, ocorreram, o governo decretou a aplicação de “medidas de emergência” em Brasília. Quando a derrota foi confirmada, a TV mostrou a imagem de pessoas chorando pelo Brasil afora. A proposta foi vencida por uma diferença de apenas 22 votos.
A campanha foi derrotada, mas deixou consequências importantes.
(Carlos Fico, História do Brasil contemporâneo. Texto adaptado)
Segundo Fico, o Diretas Já, do ponto de vista simbólico, marcou a retomada, pelo povo, da bandeira e do hino nacional. Já do ponto de vista político,
O movimento operário veio à tona, no governo Geisel, com novo ímpeto e novas feições. A reconstrução do sindicalismo populista era inviável porque o regime não se assentava, nem pretendia se assentar, no movimento operário organizado.
(Boris Fausto, História do Brasil)
Sobre o novo sindicalismo, a partir dos anos 1970, é correto afirmar que
Até o suicídio, havia manifestações pedindo a renúncia de Vargas, inclusive na TV, no rádio e em jornais como O Estado de São Paulo. Em frente ao Catete, centenas de curiosos esperavam sua destituição. Na Faculdade de Direito de São Paulo, os estudantes portavam um “R” (de renúncia) na lapela. Na verdade, o governo de Vargas estava impopular, sobretudo por causa da crescente inflação e da consequente alta do custo de vida.
(Carlos Fico, História do Brasil contemporâneo)
Segundo Fico, com a notícia do suicídio e a divulgação da carta-testamento,
Em agosto de 1933, Getúlio nomeou afinal um interventor civil e paulista, no pleno sentido da expressão: Armando de Salles Oliveira, com vínculos no PD e cunhado de Júlio de Mesquita Filho, diretor do jornal O Estado de São Paulo. Naquele mesmo ano, em agosto, baixou o decreto do chamado Rejustamento Econômico, reduzindo o débito dos agricultores atingidos pela crise. Por sua vez, a elite política de São Paulo adotou uma atitude mais cautelosa daí para a frente.
(Boris Fausto, História do Brasil)
A partir do excerto, é correto afirmar que, com a chamada Revolução de 1932,
Os primeiros movimentos sociais da classe operária se situam na República. Antes de falar deles, vamos fazer uma referência aos movimentos sociais no campo. Eles podem ser divididos em três grandes grupos: 1. os que combinaram conteúdo religioso com carência social; 2. os que combinaram conteúdo religioso com reivindicação social; 3. os que expressaram reivindicações sociais sem conteúdo religioso.
(Boris Fausto, História do Brasil)
Sobre o grupo 3, de movimentos sociais no campo, é correto reconhecer
A proteção ao setor exportador [durante a Primeira República brasileira] efetuava-se através do uso do mecanismo cambial através de um esquema básico frequentemente descrito […]
(Gabriel Cohn, Problemas da industrialização no século XX. Em: Carlos Guilherme Mota (org.), Brasil em perspectiva)
Sobre o citado mecanismo cambial, é correto afirmar que
Impunha-se o estabelecimento de um mecanismo regulador das eleições, que consagrasse a sua venalidade em nível institucional. Para isso, modificava-se o regimento interno da Câmara dos Deputados, no que diz respeito à Comissão de Verificação de Poderes.
O candidato, para ser eleito, precisava ter o cômputo dos seus votos reconhecido em várias instâncias, dependendo do cargo pretendido.
No final dessa tramitação sempre se encontrava uma Comissão de Verificação de Poderes, que diplomava os eleitos.
(Maria de Lourdes M. Janotti, O coronelismo, uma política de compromisso)
Ainda sobre a Comissão de Verificação de Poderes, presente durante a Primeira República no Brasil, é correto afirmar que essa comissão
A Guerra do Paraguai constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Na versão tradicional da historiografia brasileira, o conflito resultou da megalomania e dos planos expansionistas do ditador paraguaio Solano López.
Atravessando a fronteira, encontramos no Paraguai uma historiografia oposta. O conflito é aí visto como uma agressão de vizinhos poderosos a um pequeno país independente.
Nos últimos anos, a partir de historiadores como Francisco Doratioto e Ricardo Salles, surgiu uma nova explicação. Não se trata da última palavra no campo da História, mas de uma versão menos ideológica, mais coerente e bem apoiada em documentos.
(Boris Fausto, História do Brasil. Texto adaptado)
Sobre a “nova explicação” acerca da Guerra do Paraguai, é correto afirmar que ela
Em seu livro A Construção da Ordem, José Murilo de Carvalho propõe uma explicação que dá peso maior à natureza da elite política imperial, que teria tido melhores condições de enfrentar com êxito a tarefa de construir o Estado nacional, por ser bastante homogênea. Essa homogeneidade resultaria, principalmente, da educação e da profissão comuns. A maioria dos membros da elite era formada por gente que tinha educação de nível superior. Esse fato constituía, na opinião de José Murilo, um elemento poderoso de unificação ideológica por três razões. Em primeiro lugar, como muito poucas pessoas tinham instrução, a elite era uma ilha de letrados em um mar de analfabetos. Em segundo lugar, porque a educação superior se concentrava nos estudos jurídicos e fornecia assim um núcleo homogêneo de conhecimentos e habilidades. Em terceiro lugar, porque as faculdades de direito se resumiam, até a Independência, aos cursos da Universidade de Coimbra e, depois, às Faculdades de São Paulo e Olinda/Recife. A concentração geográfica e a identidade de formação intelectual promoviam contatos pessoais entre estudantes de várias capitanias e províncias. Incutia neles uma ideologia comum, dentro do estrito controle a que as escolas superiores eram submetidas pelos governos, tanto de Portugal como do Brasil.
(Boris Fausto, História do Brasil)
No excerto, há uma posição historiográfica sobre a razão pela qual
“Patriotas, vossas propriedades inda as mais opugnantes ao ideal de justiça serão sagradas”, dizia o governo revolucionário em 1817, numa proclamação que visava acalmar os proprietários temorosos que a “liberal” revolução pretendesse a “emancipação indistinta de homens de cor e escravos”.
(Emília Viotti da Costa, Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org.), Brasil em perspectiva)
A partir do excerto, é correto afirmar que, no contexto apresentado,
Politicamente, a Europa Oriental era o calcanhar de Aquiles do sistema soviético. Após a Primavera de Praga, ficou claro que os regimes satélites comunistas haviam perdido legitimidade como tal na maior parte da região. Tinham sua existência mantida por coerção do Estado, apoiado pela ameaça de intervenção soviética, ou, na melhor das hipóteses, dando aos cidadãos condições materiais e relativa liberdade muito superiores à média leste-europeia, mas que a crise econômica tornava impossíveis de manter. Contudo, com uma exceção, nenhuma forma séria de oposição política organizada ou qualquer outra era possível. Em um país, a conjunção de três fatores produziu essa possibilidade. A opinião pública do país estava esmagadoramente unida não apenas pela antipatia ao regime, mas por um nacionalismo antirrusso (e antijudeu) e conscientemente católico romano; a Igreja retinha uma organização independente nacional; e a classe operária demonstrara seu poder político com greves maciças, em intervalos, desde meados da década de 1950. E a partir de meados da década de 1970, teve de enfrentar tanto um movimento, trabalhista politicamente organizado, apoiado por uma assessoria de dissidentes intelectuais politicamente sofisticados, sobretudo ex-marxistas, quanto também uma Igreja cada vez mais agressiva.
(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. Adaptado)
O excerto trata da
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas, sobretudo, do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial […]
(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991)
Acerca da distribuição de forças com o fim da Segunda Guerra, é correto afirmar que