Questões Militares
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Por outro lado, os hematomas subdurais, são mais comuns que os peridurais, ocorrendo em 30% dos casos de TCE e caso o hematoma seja grande, poderá causar compressão das estruturas com desvio da linha média. Em relação aos hematomas intracerebrais, podemos descrever que ocorrem frequentemente associados com TCE de média ou grande intensidade, geralmente produzindo lesões de massa. Em relação aos conceitos mais comumente aceitos para a classificação do trauma, analise as afirmativas a seguir.
I. Leve: pontuação 13 a 15 na escala de Glasgow, menos de 20 minutos de duração do coma. II. Moderado: pontuação de 9 a 12 na escala de Glasgow, menos de 6 horas de duração do coma. III. Grave: pontuação menor ou igual a 8 na escala de Glasgow, por mais de 6 horas de duração do coma.
Está correto o que se afirma em
(SHEPHERD, R. e CARR, J., 2008.)
Em relação à avaliação neurológica e os tópicos que a compreende, analise as afirmativas a seguir.
I. História do paciente; queixas do paciente; verificação dos órgãos e sistemas.
II. Limitações funcionais; incapacidades na realização de atividades de vida diária; verificação da atenção e cognição do paciente; se utiliza algum dispositivo de adaptação e auxílio.
III. Avaliação de nervos cranianos e nervos espinhais; avaliação da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva; avaliação do equilíbrio e da marcha; integridade articular e mobilidade.
IV. Avaliação da força muscular; se utiliza órteses e dispositivos de proteção e suporte; se apresenta dor; postura do paciente; ventilação e atividade respiratória.
Está correto o que se afirma em
( ) Exame do paciente; estudo dos dados da avaliação. ( ) Definição do diagnóstico cinético funcional; definição do prognóstico. ( ) Elaboração do tratamento fisioterapêutico; reavaliação do paciente e análise dos resultados do tratamento.
A sequência está correta em
Os seguintes padrões poderão ser apresentados pelo paciente após o Acidente Vascular Encefálico (AVE), EXCETO:
Alteração de maior frequência das desordens do neurônio motor superior é a espasticidade, caracterizada por uma hiperexcitabilidade dos reflexos miotáticos e cutâneos que fomentam o tônus muscular (hipertonia elástica). O tônus muscular pode ser avaliado das seguintes formas, EXCETO:
I. Acomete menores de 16 anos em, aproximadamente, 5% dos casos, e 1% antes dos 10 anos de idade, sendo que as meninas são mais afetadas que os meninos, na proporção de 2:8.
II. A EM está associada a distúrbio do sistema imunológico, que acarreta lesões das fibras mielínicas do Sistema Nervoso Central (SNC). Há perda de mielina, com infiltrado de linfócitos e alguns macrófagos na substância branca, com preservação dos axônios e destruição dos oligodendrócitos.
III. O quadro clínico apresenta episódios de surtos recorrentes, agudos ou subagudos, de disfunção neurológica que acometem distintos sistemas e estruturas do Sistema Nervoso Central (SNC). Geralmente, os principais achados são distúrbios visuais, como escotoma ou amaurose, ataxia cerebelar, vertigens, paresias ou mielopatias diversas. O intervalo entre os surtos não obedece a nenhum padrão ou periodicidade. Nos primeiros surtos, há uma remissão quase completa dos sintomas e, com o avançar do tempo, as remissões vão se tornando menos completas, instalando-se sequelas no SNC de modo progressivo. O conceito de surto é definido como sinais e sintomas que ocorrem com duração superior a 24 horas.
IV. O diagnóstico é realizado pela clínica dos pacientes; é baseado no histórico de surtos de caráter recorrente no tempo e no espaço. Após um primeiro surto, não é possível estabelecer o diagnóstico, mas crianças que apresentem papilite ou neurite retrobulbar, ataxia aguda, parestesias e mielite transversa sem associação a agente infeccioso devem ser seguidas de perto e, se possível, estender a propedêutica.
Está correto o que se afirma em
( ) Hipertonia piramidal: estando o segmento estendido, na tentativa de realizar uma flexão (solicitando do paciente que fique relaxado) há uma resistência inicial e, vencida esta resistência inicial, o movimento fica fácil, quase espontâneo até a flexão total do mesmo.
( ) Hipertonias piramidais: há o sinal da roda denteada. Hipertonias extrapiramidais: o sinal do canivete.
( ) Hipertonia extrapiramidal: estando o segmento fletido ou estendido, ao estendê-lo ou fleti-lo há resistências periódicas. Esse tipo de hipertonia poderá ser detectada supinando e pronando as mãos do paciente, ficando este passivo em relação ao movimento realizado pelo examinador.
A sequência está correta em
I. Objetivos na função respiratória: prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasia e broncopneumonia. Para alcançar esses objetivos, podemos realizar como condutas: mudança de decúbito, regular e frequente; técnicas de percussão e vibração do tórax e de reexpansão pulmonar; drenagem postural, se indicada.
II. Objetivos na função musculoesquelética: manter ou ganhar amplitude de movimento; prevenir subluxação de ombro com uso de tipoia quando estiver sentado; prevenir contraturas e deformidades. Para alcançar esses objetivos, realizar como condutas: massagem no ventre muscular, alongamentos passivos, mobilizações passivas; tipoia e órteses externas; mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
III. Prevenir a Trombose Venosa Profunda (TVP): após liberação médica. Para alcançar esse objetivo são necessárias mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
IV. Prevenir úlceras de decúbito: para alcançar esse objetivo é importante realizar como conduta a mudança de decúbito do paciente a cada duas horas.
Está correto o que se afirma em
I. Incidência: 10 a 45% dos casos.
II. Etiologia: a prematuridade é a principal causa de paralisia cerebral espástica diplégica. A frequência e o deficit motor são inversamente proporcionais à idade gestacional. As lesões mais frequentes são leucomalácia periventricular e infartos venosos hemorrágicos.
III. Clínica: as manifestações clínicas tornam-se mais evidentes no 2º semestre. Em virtude da hipertonia dos membros inferiores, a criança apresenta dificuldade para sentar sem apoio, deambular e manter-se em posição ortostática. Observa-se uma tendência a andar na ponta dos pés. Nos casos mais graves, ocorre, também, comprometimento dos músculos adutores, causando uma postura em tesoura.
Está correto o que se afirma em
I. Incidência: 9 a 43% dos casos. II. Etiologia: fatores pré, peri ou pós-natais que cursam com acometimento bilateral extenso (simétrico ou assimétrico) do encéfalo. III. Clínica: habitualmente, o tônus axial cervical encontra-se aumentado.
Está correto o que se afirma em
(PISANO et al., 2000.) Em relação à avaliação do tônus muscular pela escala de Ashworth modificada, analise as afirmativas a seguir.
I. 0 = sem aumento de tônus; 1 = leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da amplitude de movimento articular (ADM), quando a região é movida em flexão ou extensão.
II. 1+ = leve aumento do tônus muscular, manifestado por tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos da metade da ADM restante.
III. 2 = aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente.
IV. 3 = considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil; 4 = parte afetada rígida em flexão ou extensão.
Está correto o que se afirma em
I. De acordo com o estímulo de origem. II. De acordo com o principal tipo de músculo envolvido. III. De acordo com a natureza da estimulação produzida pelos examinadores para avaliá-los nos pacientes. IV. De acordo com o seu circuito neural (arco reflexo).
Está correto o que se afirma em
Outras causas para o AVE incluem os principais fatores de risco para a gênese da aterosclerose, a saber: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo e sedentarismo, sendo a hipertensão o mais importante fator de risco. As deficiências primárias e secundárias contribuem para a limitação funcional e incapacidade do paciente após AVE. Esses problemas se manifestam como uma perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões atípicos de movimento, estratégias compensatórias e ações involuntárias do lado afetado, acarretando a perda da independência na vida diária. As deficiências primárias são o resultado da lesão de uma área específica do cérebro. sobre as deficiências primárias em questão, analise as afirmativas a seguir.
I. Alterações na forca muscular e no tônus muscular. II. Alterações na coordenação. III. Alterações no equilíbrio, nas sensações exteroceptoras e proprioceptivas. IV. Alterações na cognição, na fala, na linguagem e nas emoções.
Está correto o que se afirma em
I. Dois terços dos pacientes têm sintomas de uma infecção prévia três semanas antes do início das manifestações clínicas da SGB. A progressão ocorre entre uma e três semanas, quando, aproximadamente, 20% dos pacientes necessitam de ventilação mecânica, 40% ficam retidos no leito; 20% andam apenas com assistência; 10% podem andar, mas não correr; e, 10% têm apenas sintomas leves. Em seguida, passam por uma fase de estabilização e melhoram lentamente. A paralisia, geralmente, começa nas extremidades inferiores e depois ascende.
II. O exame inicial mostra uma fraqueza muscular simétrica. Entretanto, diferenças mínimas entre os lados podem ser notadas. Na maioria dos pacientes, a fraqueza tem predomínio distal e, em uma pequena porcentagem dos pacientes, a musculatura proximal é mais acometida. Os reflexos tendinosos estão habitualmente reduzidos ou ausentes, eventualmente podem estar presentes no início do quadro. Paralisia de nervos cranianos pode aparecer em qualquer fase da doença. A paralisia do nervo facial é a mais comum, seguida do nervo acessório. Também relativamente frequentes são as dos nervos glossofaríngeo e vago, causando distúrbios de deglutição e risco de aspiração pulmonar.
III. Dor e/ou parestesia são sintomas bastante presentes. A dor pode ser muscular ou secundária às inflamações das raízes nervosas, comprometendo os membros inferiores, flancos e costas. A dor é mais intensa no início do quadro; tem uma melhora progressiva. Alterações da sensibilidade vibratória, posicional, dolorosa ou tátil também podem estar presentes, assim como os sinais de irritação meníngea.
IV. Em casos graves, a doença progride afetando músculos respiratórios, movimentos oculares e função autonômica. A paralisia dos músculos respiratórios pode afetar a capacidade vital levando à retenção de CO2. A presença de distúrbios autonômicos pode produzir sudorese profusa; hipertensão; hipotensão; constipação; náuseas; retenção urinária; hipotensão postural; e, arritmias cardíacas que podem ser fatais.
Está correto o que se afirma em
( ) Clínica: por causa da lesão dos núcleos da base, os indivíduos apresentam comprometimento na programação e na execução de movimentos voluntários, na coordenação de movimentos automáticos e na manutenção da postura.
( ) Forma coreoatetósica: caracteriza-se por movimentos atetósicos (lentos, suaves e distais) e coreicos (rápidos, amplos e proximais) que desaparecem durante o sono e intensificam-se com a irritabilidade. Os movimentos tendem a ser simétricos, acometem membros e musculatura facial. É a forma típica dos pacientes com sequela neurológica de Kernicterus. A inteligência é pouco acometida; porém, a avaliação cognitiva é dificultada pelas limitações de articulação da fala e motoras. Além disso, é frequente o deficit auditivo secundário à lesão do núcleo ou do nervo vestíbulo coclear.
( ) Forma distônica: é menos frequente. Inicialmente, os lactentes afetados são hipotônicos e, em geral, a manifestação clínica ocorre entre 6 meses e 2 anos. A criança assume posturas bizarras decorrentes da contração sustentada da musculatura do tronco e dos membros. A principal etiologia é a encefalopatia hipóxico-isquêmica.
A sequência está correta em
I. Recebem aferentes corticais (praticamente não há aferentes sensoriais ou de regiões motoras subcorticais, como é o caso do cerebelo).
II. Emitem eferentes de saída exclusivamente para o tálamo e o mesencéfalo.
III. Esses eferentes são inibitórios (e não excitatórios, como os do cerebelo).
Está correto o que se afirma em
I. Pontuação de 13 a 15: traumatismo craniano leve = grau I: o paciente obedece a ordens, as perguntas produzem respostas verbais e aos estímulos dolorosos há verbalização.
II. Pontuação 9 a 12: traumatismo craniano moderado = grau II: a dor produz movimentos voluntários e os estímulos dolorosos produzem movimentos faciais, piscamento ou abertura das pálpebras.
III. Pontuação 3 a 8: traumatismo craniano grave = grau III: a dor produz reflexos motores elementares e não produz reação voluntária do paciente.
IV. O grau IV: é caracterizado pela morte cerebral, em que a dor não produz reação e as funções vegetativas (ritmo respiratório, cardíaco, pressão arterial e temperatura) não se mantêm espontaneamente.
Está correto o que se afirma em