Questões Militares Para instituto consulplan

Foram encontradas 1.915 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2078827 Química
O CBM/SC foi acionado para atender um acidente envolvendo uma carreta bitrem carregada com mais de 20 mil litros de ácido sulfúrico. Estima-se que mais de 15 mil litros da substância tenham atingido galerias pluviais e o rio da cidade, causando desabastecimento de água e sérios problemas ambientais. Em situações de derramamento de ácido em grande extensão, a corporação do corpo de bombeiros pode utilizar sistemas de contenção (diques ou barreiras naturais), seguido do uso de material absorvente inerte (como areia ou vermiculita). Ainda, a técnica de neutralização da substância pode ser utilizada empregando-se a barrilha (Na2CO3) e/ou cal hidratada (Ca(OH)₂). Uma reação de neutralização a partir da mistura de 3 mols de ácido sulfúrico e 5 mols de barrilha resultará na massa de sal de:
Alternativas
Q2078826 Química
A oxidação dos grampos que sustentam as extremidades da ponte de determinado terminal náutico provocou o desabamento da estrutura, apontou o perito contratado para realizar a investigação. Esse é apenas mais um caso que demonstra a importância das manutenções preventivas e da consideração das reações eletroquímicas que levam à corrosão de estruturas metálicas, sobretudo em regiões litorâneas que estão sob a influência da maresia. Tratando-se de reações de oxirredução, observe as semirreações a seguir:
Mg2+ + 2e→ Mg0           red= –2,37 V Fe2+ + 2e→ Fe0             E°red= –0,44 V
A partir das informações apresentadas, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q2078825 Matemática
Durante uma simulação de atendimento a combate a incêndios, uma viatura se desloca durante uma frenagem com velocidade descrita pela função contínua: v(t) = –0,5t² – 8/3 t + 19, levando, aproximadamente, 4 segundos até atingir o repouso em relação ao solo. Sendo a velocidade dada em metros por segundo, qual será, aproximadamente, a distância percorrida por essa viatura no referido intervalo de tempo?
Alternativas
Q2078824 Matemática
Após o curso de formação para ingresso no CBM/SC, um soldado teve o seu desempenho em atividades de combate a incêndio monitorado, trazendo como resultado a seguinte função matemática contínua e derivável, em que D é o Desempenho e x é a quantidade de anos de experiência que o soldado possui: 
Imagem associada para resolução da questão

Considerando-se que o soldado começou com 1 ano de experiência devido ao curso de formação e foi monitorado até atingir 4 anos de experiência, qual das alternativas a seguir contém o intervalo que representa o valor médio da função do desempenho desse soldado ao longo desses anos? 
Alternativas
Q2078823 Matemática
Durante um levantamento amostral realizado no segundo semestre de 2022, oficiais do CBM/SC constataram a ocorrência de atendimentos na região metropolitana de um determinado município; o resultado foi montado na tabela a seguir:
Imagem associada para resolução da questão

Com base nas informações da tabela, deseja-se analisar como os dados são distribuídos, de forma que as férias, as licenças e as escalas dos soldados combatentes da corporação sejam melhor planejadas. Uma medida que poderá auxiliar na análise dessa situação, em comparação com os demais dados obtidos, é o Coeficiente de Variação de Pearson que, no presente estudo, está compreendido entre:
Alternativas
Q2078822 Matemática
Um comandante do CBM/SC estimou uma função que descreve o grau de efetividade de sua equipe em uma ocorrência como função do tempo transcorrido desde o início do incidente até o momento em que a equipe de atendimento inicia os trabalhos de intervenção no local. A função está definida no domínio [0, T],tal que E(T) = 0; o tempo é dado em horas e sua representação matemática é dada por:
E(t) = − 1/10 (- 2 t³ + 5 t² + 1) 
Com base na análise dessa função e de seu respectivo gráfico, qual é o tempo ideal para que a equipe inicie sua atividade, de modo que o grau de efetividade seja o maior possível? 
Alternativas
Q2078821 Matemática
Um oficial do CBM/SC mapeou as zonas de risco de uma região da capital do estado e obteve o plano cartesiano a seguir com as quatro principais localizações:
Imagem associada para resolução da questão

Em conversa com o alto comando da corporação, o oficial solicitou que fossem instaladas bases de rápido atendimento, a fim de agilizar a ação de atendimento a ocorrências dentro da região compreendida entre as bases, conforme as
Imagem associada para resolução da questão

Em relatório enviado ao setor estratégico, o valor a ser corretamente informado como área interna ao polígono formado pelos pontos A; B; C; e, D, em quilômetros quadrados, está compreendido entre:
Alternativas
Q2078820 Física
Um cilindro, com um êmbolo livre, e base de área 20 cm², contém um gás ideal à pressão de 1 atm e temperatura de 300 K. Uma fonte térmica fornece calor ao gás elevando a sua temperatura e fazendo com que o êmbolo seja empurrado para cima. Após um tempo, quando o gás já se encontra a uma temperatura de 375 K, uma pessoa aplica uma força F para baixo, a fim de manter o êmbolo em sua posição inicial:
Imagem associada para resolução da questão

Neste caso, a força que a pessoa necessita fazer é igual a: 
Alternativas
Q2078819 Física
Uma chapa maciça e homogênea de zinco foi usada para construção determinada peça com as seguintes dimensões:
Imagem associada para resolução da questão

A peça, que sofre a ação da força peso, deverá ser equilibrada por uma única força F aplicada verticalmente para cima em direção paralela ao seu plano de modo que não rotacione. Sendo assim, a força F deverá ser aplicada à esquerda do ponto C a uma distância de, aproximadamente:
Alternativas
Q2078818 Física
O poste de bombeiro, ou tubo de descida, é uma estrutura que une dois andares de um prédio por onde um bombeiro, para aumentar a eficiência de seu deslocamento, pode descer diminuindo o tempo de deslocamento quando se compara a uma escada convencional. Agarrado ao poste, o bombeiro desliza mantendo um atrito entre seu corpo e a estrutura, o que possibilita um controle de sua aceleração: 
Imagem associada para resolução da questão

Considere um bombeiro com 80 kg de massa que utiliza um desses postes para descer uma altura 12,5 metros entre dois andares, partindo do repouso e chegando ao solo em 2,5 segundos. Neste caso, considerando a aceleração da gravidade como 9,8 m/s², é correto afirmar que o somatório das forças de resistência que atuam sobre o bombeiro enquanto ele desce a estrutura corresponde a:
Alternativas
Q2078817 Física
Um pequeno shopping precisa construir um reservatório de água para abastecer um hidratante que deverá ser utilizado em caso de incêndio. Para que a estrutura seja aprovada pelo órgão competente, a água deve ter uma vazão de 360 litros por segundo na saída do hidrante. Considerando a aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s² e a área da saída do hidrante igual a 200 cm², a altura desse reservatório, em relação à saída do hidrante, deve estar compreendida entre: 
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q2078815 Português
Sem medo de errar

    A atmosfera política do mês passado não foi a de um spa nas montanhas. Era abrir o celular e vinha artilharia pesada, agressões que abalavam o sistema nervoso. Cada um defendeu sua saúde mental como pôde. A leitura sempre me salva nessa hora, mas, ao invés de buscar algum livro inquietante, como gosto, me socorri com Buda, já que Deus estava sobrecarregado. Atravessei os diaslendo “Eu posso estar errado”, de Björn Natthiko Lindeblad, um monge sueco que faleceu recentemente, aos 60 anos.

     Aos 26, ele era um economista bem-sucedido, com muitos ternos no armário e voos em classe executiva. Até que se fez a pergunta de um milhão: É isso que eu quero mesmo? A fim de buscar um sentido espiritual para sua vida, largou tudo e aterrissou com sua mochila num mosteiro na Tailândia. Ao se apresentar a um abade, escutou: “Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça”.

    Foi uma experiência radical de desapego, isolamento e dúvidas – benditas dúvidas, que geram reflexões como a que dá título ao livro: “Eu posso estar errado”. Quantas vezes a gente diz isso para si mesmo? Duas a cada 100 anos.

    Ele aconselha usar a frase como mantra para momentos de tensão, situações de enfrentamento, discussões virulentas. Pense: “eu posso estar errado”. A paz, subitamente, cai do céu. Fui criada para acertar, para nunca me desviar do que é correto. O que é ótimo, mas lá pelas tantas o acerto ganhou um status exagerado, a coisa foi ficando militarizada, reprimiu a espontaneidade. Ora, errar faz parte do crescimento. As pessoas se enganam, brigam, falam sem pensar, magoam, pedem desculpas, e assim, aos tropeços, vai se construindo uma identidade mais verdadeira, que se reconhece complexa, não perfeita.

    Ninguém sabe tudo, ninguém acerta o tempo todo – os fortes são os primeiros a reconhecer. Já os fracos se apegam a discursos laudatórios autorreferentes e a uma rigidez cuja única função é disfarçar sua vulnerabilidade. Se declaram acima dos mortais e ficam lá no topo, sozinhos. Este é o isolamento fatal.

    Não sou rigorosa com os outros, mas comigo sempre fui tirana, não me permitia falhar. Ainda me permito pouco: sou exemplar cumpridora de tarefas, atenta, educada e tudo o mais que se preza. Mas erro feio – comigo – ao não relaxar diante de eventuais vacilos e por me exigir o que não exijo de ninguém. Lidar com o erro de forma tranquila nos torna pessoas menos obsessivas, portanto, menos chatas, o que é uma contribuição para a paz mundial.

    Então, vamos em frente buscando a eficiência possível, mas aceitando que a perfeição é um delírio e que a nossa verdade nem sempre bate com a verdade do outro. Fazer o quê? Respirar fundo. Aqui mesmo, que a Tailândia é muito longe.

(MEDEIROS, Martha. Sem medo de errar. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/ coluna/2022/11/sem-medo-de-errar.ghtml. Acesso em: 31/12/22.)
Em alguns contextos, os adjetivos podem ser substantivados, ou seja, podem aparecer como termos independentes no enunciado, representando o substantivo omitido que qualificariam. Com base nessas informações, assinale a passagem cujo adjetivo destacado foi empregado com valor de substantivo
Alternativas
Q2078814 Português
Sem medo de errar

    A atmosfera política do mês passado não foi a de um spa nas montanhas. Era abrir o celular e vinha artilharia pesada, agressões que abalavam o sistema nervoso. Cada um defendeu sua saúde mental como pôde. A leitura sempre me salva nessa hora, mas, ao invés de buscar algum livro inquietante, como gosto, me socorri com Buda, já que Deus estava sobrecarregado. Atravessei os diaslendo “Eu posso estar errado”, de Björn Natthiko Lindeblad, um monge sueco que faleceu recentemente, aos 60 anos.

     Aos 26, ele era um economista bem-sucedido, com muitos ternos no armário e voos em classe executiva. Até que se fez a pergunta de um milhão: É isso que eu quero mesmo? A fim de buscar um sentido espiritual para sua vida, largou tudo e aterrissou com sua mochila num mosteiro na Tailândia. Ao se apresentar a um abade, escutou: “Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça”.

    Foi uma experiência radical de desapego, isolamento e dúvidas – benditas dúvidas, que geram reflexões como a que dá título ao livro: “Eu posso estar errado”. Quantas vezes a gente diz isso para si mesmo? Duas a cada 100 anos.

    Ele aconselha usar a frase como mantra para momentos de tensão, situações de enfrentamento, discussões virulentas. Pense: “eu posso estar errado”. A paz, subitamente, cai do céu. Fui criada para acertar, para nunca me desviar do que é correto. O que é ótimo, mas lá pelas tantas o acerto ganhou um status exagerado, a coisa foi ficando militarizada, reprimiu a espontaneidade. Ora, errar faz parte do crescimento. As pessoas se enganam, brigam, falam sem pensar, magoam, pedem desculpas, e assim, aos tropeços, vai se construindo uma identidade mais verdadeira, que se reconhece complexa, não perfeita.

    Ninguém sabe tudo, ninguém acerta o tempo todo – os fortes são os primeiros a reconhecer. Já os fracos se apegam a discursos laudatórios autorreferentes e a uma rigidez cuja única função é disfarçar sua vulnerabilidade. Se declaram acima dos mortais e ficam lá no topo, sozinhos. Este é o isolamento fatal.

    Não sou rigorosa com os outros, mas comigo sempre fui tirana, não me permitia falhar. Ainda me permito pouco: sou exemplar cumpridora de tarefas, atenta, educada e tudo o mais que se preza. Mas erro feio – comigo – ao não relaxar diante de eventuais vacilos e por me exigir o que não exijo de ninguém. Lidar com o erro de forma tranquila nos torna pessoas menos obsessivas, portanto, menos chatas, o que é uma contribuição para a paz mundial.

    Então, vamos em frente buscando a eficiência possível, mas aceitando que a perfeição é um delírio e que a nossa verdade nem sempre bate com a verdade do outro. Fazer o quê? Respirar fundo. Aqui mesmo, que a Tailândia é muito longe.

(MEDEIROS, Martha. Sem medo de errar. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/ coluna/2022/11/sem-medo-de-errar.ghtml. Acesso em: 31/12/22.)
De acordo com o texto, a passagem “A leitura sempre me salva nessa hora, [...]” (1º§) expressa, em sentido:
Alternativas
Q2078813 Português
Sem medo de errar

    A atmosfera política do mês passado não foi a de um spa nas montanhas. Era abrir o celular e vinha artilharia pesada, agressões que abalavam o sistema nervoso. Cada um defendeu sua saúde mental como pôde. A leitura sempre me salva nessa hora, mas, ao invés de buscar algum livro inquietante, como gosto, me socorri com Buda, já que Deus estava sobrecarregado. Atravessei os diaslendo “Eu posso estar errado”, de Björn Natthiko Lindeblad, um monge sueco que faleceu recentemente, aos 60 anos.

     Aos 26, ele era um economista bem-sucedido, com muitos ternos no armário e voos em classe executiva. Até que se fez a pergunta de um milhão: É isso que eu quero mesmo? A fim de buscar um sentido espiritual para sua vida, largou tudo e aterrissou com sua mochila num mosteiro na Tailândia. Ao se apresentar a um abade, escutou: “Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça”.

    Foi uma experiência radical de desapego, isolamento e dúvidas – benditas dúvidas, que geram reflexões como a que dá título ao livro: “Eu posso estar errado”. Quantas vezes a gente diz isso para si mesmo? Duas a cada 100 anos.

    Ele aconselha usar a frase como mantra para momentos de tensão, situações de enfrentamento, discussões virulentas. Pense: “eu posso estar errado”. A paz, subitamente, cai do céu. Fui criada para acertar, para nunca me desviar do que é correto. O que é ótimo, mas lá pelas tantas o acerto ganhou um status exagerado, a coisa foi ficando militarizada, reprimiu a espontaneidade. Ora, errar faz parte do crescimento. As pessoas se enganam, brigam, falam sem pensar, magoam, pedem desculpas, e assim, aos tropeços, vai se construindo uma identidade mais verdadeira, que se reconhece complexa, não perfeita.

    Ninguém sabe tudo, ninguém acerta o tempo todo – os fortes são os primeiros a reconhecer. Já os fracos se apegam a discursos laudatórios autorreferentes e a uma rigidez cuja única função é disfarçar sua vulnerabilidade. Se declaram acima dos mortais e ficam lá no topo, sozinhos. Este é o isolamento fatal.

    Não sou rigorosa com os outros, mas comigo sempre fui tirana, não me permitia falhar. Ainda me permito pouco: sou exemplar cumpridora de tarefas, atenta, educada e tudo o mais que se preza. Mas erro feio – comigo – ao não relaxar diante de eventuais vacilos e por me exigir o que não exijo de ninguém. Lidar com o erro de forma tranquila nos torna pessoas menos obsessivas, portanto, menos chatas, o que é uma contribuição para a paz mundial.

    Então, vamos em frente buscando a eficiência possível, mas aceitando que a perfeição é um delírio e que a nossa verdade nem sempre bate com a verdade do outro. Fazer o quê? Respirar fundo. Aqui mesmo, que a Tailândia é muito longe.

(MEDEIROS, Martha. Sem medo de errar. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/ coluna/2022/11/sem-medo-de-errar.ghtml. Acesso em: 31/12/22.)
A crônica é um gênero que aborda temas relacionados ao cotidiano, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre variados assuntos. Para envolvê-lo, é frequente o uso de uma linguagem mais informal ou coloquial, como se observa em:
Alternativas
Q2078812 Português
Sem medo de errar

    A atmosfera política do mês passado não foi a de um spa nas montanhas. Era abrir o celular e vinha artilharia pesada, agressões que abalavam o sistema nervoso. Cada um defendeu sua saúde mental como pôde. A leitura sempre me salva nessa hora, mas, ao invés de buscar algum livro inquietante, como gosto, me socorri com Buda, já que Deus estava sobrecarregado. Atravessei os diaslendo “Eu posso estar errado”, de Björn Natthiko Lindeblad, um monge sueco que faleceu recentemente, aos 60 anos.

     Aos 26, ele era um economista bem-sucedido, com muitos ternos no armário e voos em classe executiva. Até que se fez a pergunta de um milhão: É isso que eu quero mesmo? A fim de buscar um sentido espiritual para sua vida, largou tudo e aterrissou com sua mochila num mosteiro na Tailândia. Ao se apresentar a um abade, escutou: “Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça”.

    Foi uma experiência radical de desapego, isolamento e dúvidas – benditas dúvidas, que geram reflexões como a que dá título ao livro: “Eu posso estar errado”. Quantas vezes a gente diz isso para si mesmo? Duas a cada 100 anos.

    Ele aconselha usar a frase como mantra para momentos de tensão, situações de enfrentamento, discussões virulentas. Pense: “eu posso estar errado”. A paz, subitamente, cai do céu. Fui criada para acertar, para nunca me desviar do que é correto. O que é ótimo, mas lá pelas tantas o acerto ganhou um status exagerado, a coisa foi ficando militarizada, reprimiu a espontaneidade. Ora, errar faz parte do crescimento. As pessoas se enganam, brigam, falam sem pensar, magoam, pedem desculpas, e assim, aos tropeços, vai se construindo uma identidade mais verdadeira, que se reconhece complexa, não perfeita.

    Ninguém sabe tudo, ninguém acerta o tempo todo – os fortes são os primeiros a reconhecer. Já os fracos se apegam a discursos laudatórios autorreferentes e a uma rigidez cuja única função é disfarçar sua vulnerabilidade. Se declaram acima dos mortais e ficam lá no topo, sozinhos. Este é o isolamento fatal.

    Não sou rigorosa com os outros, mas comigo sempre fui tirana, não me permitia falhar. Ainda me permito pouco: sou exemplar cumpridora de tarefas, atenta, educada e tudo o mais que se preza. Mas erro feio – comigo – ao não relaxar diante de eventuais vacilos e por me exigir o que não exijo de ninguém. Lidar com o erro de forma tranquila nos torna pessoas menos obsessivas, portanto, menos chatas, o que é uma contribuição para a paz mundial.

    Então, vamos em frente buscando a eficiência possível, mas aceitando que a perfeição é um delírio e que a nossa verdade nem sempre bate com a verdade do outro. Fazer o quê? Respirar fundo. Aqui mesmo, que a Tailândia é muito longe.

(MEDEIROS, Martha. Sem medo de errar. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/ coluna/2022/11/sem-medo-de-errar.ghtml. Acesso em: 31/12/22.)
Observe esta passagem: “Ao se apresentar a um abade, escutou: ‘Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça’.” (2º§). Ao transpô-la para o discurso indireto, a construção que apresenta coesão, coerência e correção gramatical é:
Alternativas
Q2078811 Português
Sem medo de errar

    A atmosfera política do mês passado não foi a de um spa nas montanhas. Era abrir o celular e vinha artilharia pesada, agressões que abalavam o sistema nervoso. Cada um defendeu sua saúde mental como pôde. A leitura sempre me salva nessa hora, mas, ao invés de buscar algum livro inquietante, como gosto, me socorri com Buda, já que Deus estava sobrecarregado. Atravessei os diaslendo “Eu posso estar errado”, de Björn Natthiko Lindeblad, um monge sueco que faleceu recentemente, aos 60 anos.

     Aos 26, ele era um economista bem-sucedido, com muitos ternos no armário e voos em classe executiva. Até que se fez a pergunta de um milhão: É isso que eu quero mesmo? A fim de buscar um sentido espiritual para sua vida, largou tudo e aterrissou com sua mochila num mosteiro na Tailândia. Ao se apresentar a um abade, escutou: “Pode ir para o dormitório. Se ainda estiver aqui daqui a três dias, raspe a cabeça”.

    Foi uma experiência radical de desapego, isolamento e dúvidas – benditas dúvidas, que geram reflexões como a que dá título ao livro: “Eu posso estar errado”. Quantas vezes a gente diz isso para si mesmo? Duas a cada 100 anos.

    Ele aconselha usar a frase como mantra para momentos de tensão, situações de enfrentamento, discussões virulentas. Pense: “eu posso estar errado”. A paz, subitamente, cai do céu. Fui criada para acertar, para nunca me desviar do que é correto. O que é ótimo, mas lá pelas tantas o acerto ganhou um status exagerado, a coisa foi ficando militarizada, reprimiu a espontaneidade. Ora, errar faz parte do crescimento. As pessoas se enganam, brigam, falam sem pensar, magoam, pedem desculpas, e assim, aos tropeços, vai se construindo uma identidade mais verdadeira, que se reconhece complexa, não perfeita.

    Ninguém sabe tudo, ninguém acerta o tempo todo – os fortes são os primeiros a reconhecer. Já os fracos se apegam a discursos laudatórios autorreferentes e a uma rigidez cuja única função é disfarçar sua vulnerabilidade. Se declaram acima dos mortais e ficam lá no topo, sozinhos. Este é o isolamento fatal.

    Não sou rigorosa com os outros, mas comigo sempre fui tirana, não me permitia falhar. Ainda me permito pouco: sou exemplar cumpridora de tarefas, atenta, educada e tudo o mais que se preza. Mas erro feio – comigo – ao não relaxar diante de eventuais vacilos e por me exigir o que não exijo de ninguém. Lidar com o erro de forma tranquila nos torna pessoas menos obsessivas, portanto, menos chatas, o que é uma contribuição para a paz mundial.

    Então, vamos em frente buscando a eficiência possível, mas aceitando que a perfeição é um delírio e que a nossa verdade nem sempre bate com a verdade do outro. Fazer o quê? Respirar fundo. Aqui mesmo, que a Tailândia é muito longe.

(MEDEIROS, Martha. Sem medo de errar. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/ coluna/2022/11/sem-medo-de-errar.ghtml. Acesso em: 31/12/22.)
Segundo o texto, admitir a possibilidade de estar errado SÓ NÃO acarreta ao indivíduo:
Alternativas
Q2078809 Segurança e Transporte
De acordo com as Normas de Segurança Contra Incêndio, previstas expressamente na parte II da Instrução Normativa 1, de 2019, são considerados sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico para as edificações e áreas de risco, dentre outros:
Alternativas
Q2078808 Segurança e Transporte

Em relação às competências da Diretoria de Segurança Contra Incêndio (DSCI), analise as afirmativas a seguir.


I. Planejar e coordenar ações para capacitação (seminários, palestras etc.) de público interno e externo na área de segurança contra incêndio, pânico e desastres.


II. Cumprir normativas expedidas pelas Organizações Bombeiro Militar (OBM).


III. Emitir pareceres técnicos aos Gestores e aos Conselheiros de SCI dos BBM, bem como dar publicidade destes pareceres à população geral em até três dias úteis.


IV. Atribuir efeito vinculante aos pareceres técnicos e decisões técnicas, por meio de decreto estadual.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2078807 Legislação Estadual
Nos termos da Lei Complementar nº 16.157/2013, as infrações administrativas são punidas com as sanções de advertência, multa, embargo de obra, interdição, dentre outras. No caso de cometimento simultâneo de duas ou mais infrações será(ão)
Alternativas
Q2078806 Legislação Estadual
Nos termos da Lei Complementar nº 16.157/2013, “manter os dispositivos e sistemas de segurança contra incêndio e pânico em condições de utilização” e “adotar os dispositivos e sistemas de segurança contra incêndio e pânico adequados à efetiva utilização do imóvel” são consideradas responsabilidades do
Alternativas
Respostas
1801: C
1802: A
1803: C
1804: C
1805: B
1806: E
1807: D
1808: A
1809: E
1810: B
1811: C
1812: A
1813: B
1814: B
1815: D
1816: D
1817: A
1818: B
1819: D
1820: E