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Q383924 Matemática
A palavra que pode ser utilizada no lugar do símbolo @ e que completa a sequência SEGUINDO, TERRENO, QUASE, QUILO, @ é
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Q383923 Matemática
Tião gastou a quinta parte de seu salário com moradia. Com a oitava parte do que sobrou, ele comprou roupas e, logo em seguida, gastou dois sétimos do que sobrou com presentes. Com o dinheiro que ainda restava, depositou em sua conta poupança 4/5 desse valor e doou 1/5 do restante para a igreja. Se Tião ainda ficou com R$ 160,00, o salário de Tião é igual a
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Q383922 Matemática
Tenente Jardel é um bombeiro especialista em defesa civil. Ele precisa efetuar um cálculo rápido para calcular o risco de desabamento de certo barranco. Para dar sequência aos cálculos, ele precisa calcular 4sen750 . Tenente Jardel conseguiu efetuá-lo corretamente e encontrou
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Q383921 Matemática
Para todos os números reais x e y, é CORRETO afirmar que
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Q383920 Matemática
Simplificando a expressão Imagem associada para resolução da questão ,obtém-se
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Q383919 Matemática
A área de uma região é 1 Km2 . Num mapa cuja escala é 1:1000, essa região ocupará uma área de
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Q383918 Matemática
O combustível de um automóvel é composto de 25% de álcool e 75% de gasolina. Se o preço do litro de álcool é R$ 2,28 e o de gasolina é R$ 3,00, o preço do litro da mistura é igual a
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Q383916 Matemática
O número N= 2x .43 .54 possui 60 divisores naturais. O valor de x é
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Q383915 Matemática
Em uma urna existem alguns cartões indistinguíveis pelo tato. Escolhendo-se, ao acaso, um desses cartões, a probabilidade de que nele esteja escrito um logaritmo cujo valor NÃO é um número natural é de

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Q383914 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Nos trechos destacados, as vírgulas foram usadas com o objetivo de intercalar um termo em
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Q383913 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A posição do pronome oblíquo destacado é facultativa em
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Q383912 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Comecemos falando da reação aos imprevistos.”, comecemos está flexionado no
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Q383911 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Nessa fase da vida temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.”, o termo o é
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Q383910 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações.”, nisso se refere a
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Q383909 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A ideia expressa pelos termos destacados está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:
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Q383908 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A autora faz uso das palavras em sentido figurado em
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Q383907 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


São sentimentos presentes no texto, EXCETO
Alternativas
Q383906 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


As vantagens em se aceitar o envelhecimento são, EXCETO
Alternativas
Q383905 Português
                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Ao ler o título do texto “Envelhecer bem é possível”, o leitor espera encontrar um texto com ideias que o ajudem a conviver com o processo de envelhecimento. Após a leitura do texto, pode-se constatar, EXCETO que
Alternativas
Q370268 Inglês
LIFE COACHING - YOU KNOW WHAT YOUR PROBLEM IS?

Derek Workman


These days it seems that there's always someone there to pick you up, help you out and give your life a new start.
You can find someone to choose your clothes for you, or sort out your wardrobe, if you already have enough; there's someone to arrange your dinner parties and someone else who will look after your diary, or if life just seems to be too much trouble to do anything at all, you can find a psychotherapist to help you deal with your problems.
Fine as it is to have all this help at hand, if we look closely at ourselves, we can begin to see that we don't actually need all these people to look after us. To help us do this is the role of the Life Coach - someone who won't judge us, who won't tell us what to do and is there to support us in those nervous life decisions that we all have to make.
Mike Lewis was a self-confessed computer geek in his hometown of Southampton, England, but rose high up the corporate ladder in California. He now lives in a small coastal town in Spain where he acts as a Life Coach to clients in Europe, America, India and Australia, chatting with them on a regular basis by telephone. But why should we need anybody to help us along?
A life coach is basically a support system for people who want to make some change in their life. The sig- nificant thing about personal development is this: there's relatively few people that I've ever met that don't want to get on in life, but it's hard to get on if you try and find all this stimulus from the outside. The difference between coaching and other forms of personal development is primarily this: with life coaching, nobody tells you what to do, nobody tells you who you should be, nobody tries to change you 'cause we're all perfect as we are! What a life coach does is encourage you to find the answers to all life's problems from within, not from without.

Fonte: Revista Speak UP, edição 201, fev. 2004.


In “[…] we don't actually need all these people to look after us.”, actually MEANS:
Alternativas
Respostas
41: B
42: B
43: A
44: C
45: B
46: A
47: D
48: C
49: D
50: D
51: A
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54: D
55: C
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57: A
58: B
59: A
60: A