Questões Militares Comentadas para soldado da polícia militar

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Q806697 Português
A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:
Alternativas
Q806696 Português

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

“'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador. COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://www1 .folha. uol.com.br/fsp/ilustrad a/162525- selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

A figura de linguagem, no trecho destacado em: “entre as quatro vigas curvas daquela CATEDRAL SEM CLERO E SEM PAREDES”, é:
Alternativas
Q806695 Português
De acordo com a norma culta, em apenas uma das frases a seguir o verbo foi corretamente empregado com a preposição A, como em: “de todo modo chegando ao fim.”. Aponte-a.
Alternativas
Q806694 Português
A função sintática que o termo destacado exerce em: “Eles já começam a achar RIDÍCULA a mania de tirar retratos de si mesmos”, é:
Alternativas
Q806693 Português
Há substantivos que mudam de sentido quando mudam de número. Em:"... dando as COSTAS para a vida.”, COSTAS significa dorso; no singular, significa litoral. Assinale a opção em que o substantivo destacado também assume outro sentido se empregado no singular.
Alternativas
Q806692 Português
A opção que pode substituir a conjunção destacada em: “Pego, ENTRETANTO, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel.”, sem alteração de sentido, é:
Alternativas
Q806691 Português

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

“'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador. COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://www1 .folha. uol.com.br/fsp/ilustrad a/162525- selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

Um dos processos utilizados para se evitar a repetição de palavras é o emprego de outras que tenham o mesmo significado. Assinale a opção em que os termos se correspondem no texto.
Alternativas
Q806690 Português

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

“'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador. COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://www1 .folha. uol.com.br/fsp/ilustrad a/162525- selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

Na leitura do texto, percebe-se uma crítica ao(à):
Alternativas
Q798563 Administração Pública
A Constituição do Estado de São Paulo prevê que, em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Governança
Alternativas
Q798562 Direito Constitucional
A Constituição Federal estabelece que a Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Alternativas
Q798561 Noções de Informática
João recebeu uma mensagem de correio eletrônico com as seguintes características: De: Pedro Para: João; Marta Cc: Ricardo; Ana Usando o Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, ele usou um recurso para responder a mensagem que manteve apenas Pedro na lista de destinatários. Isso significa que João usou a opção:
Alternativas
Q798560 Noções de Informática
No Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, um usuário criou uma apresentação com 20 slides, mas deseja que o slide 5, sem ser excluído, não seja exibido na apresentação de slides. Assinale a alternativa que indica a ação correta a ser aplicada ao slide 5 para que ele não seja exibido durante a apresentação.
Alternativas
Q798559 Noções de Informática
Observe a planilha a seguir, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original. Imagem associada para resolução da questão
Assinale a alternativa que indica quantas colunas estão com algum tipo de filtro aplicado.
Alternativas
Q798558 Noções de Informática
Um usuário selecionou uma frase de um texto editado no Microsoft Word 2010, em sua configuração padrão. Essa frase tinha palavras com formatação em negrito e sublinhado. Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q798557 Noções de Informática
Com relação ao Microsoft Windows 7, em sua configuração original, assinale a alternativa que indica funções que podem ser realizadas usando apenas recursos do aplicativo Windows Explorer.
Alternativas
Q798556 Atualidades
O movimento de ocupações de escolas tomou conta do Brasil em outubro de 2016. Mais de mil escolas foram ocupadas por estudantes, com destaque para o estado do Paraná. Um dos principais motivos que mobilizaram os estudantes foi
Alternativas
Q798555 Atualidades
O presidente colombiano Juan Manuel Santos venceu o Prêmio Nobel da Paz 2016, entregue nesta sexta-feira (07.10) em Oslo, na Noruega. (UOL, 07.10.2016. Disponível em:<goo.gl/ne3qDd. Adaptado) O prêmio foi dado a Santos
Alternativas
Q798554 Geografia

Observe as pirâmides etárias:

Imagem associada para resolução da questão

A partir da comparação entre as pirâmides etárias de 1991 e 2010 e dos conhecimentos sobre a dinâmica demográfica brasileira, é correto concluir que, no período,

Alternativas
Q798553 Geografia

A questão está relacionada ao mapa e ao texto a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

A vegetação original abrangia uma área equivalente a 1315460 km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 estados. Hoje, restam menos de 10% dessa vegetação.

Vivem na área já desmatada cerca de 70% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3429 municípios, que correspondem a 61% dos existentes no Brasil.

(goo.gl/cRhz24. Adaptado)

O mapa e o texto destacam

Alternativas
Q798552 Geografia
De acordo com a ONU, o problema ambiental já afeta 3,6 bilhões de hectares, somando 25% da massa terrestre, e ameaça a subsistência de mais de um bilhão de pessoas em cerca de 110 países. Na região subsaariana da África, por exemplo, de 20% a 50% das terras já apresentam esse problema, prejudicando mais de 200 milhões de pessoas. A situação também é grave na Ásia e na América Latina, somando mais de 516 milhões de hectares, na Austrália, no Oriente Médio e no oeste dos Estados Unidos. Em todo o mundo, a extensão territorial onde ocorre o problema aumentou mais de 50% durante o século 20. (Planeta, disponível em:<goo.gl/Kb05Bw. Adaptado) O texto descreve fatos relacionados
Alternativas
Respostas
2261: C
2262: B
2263: B
2264: B
2265: E
2266: B
2267: E
2268: D
2269: E
2270: C
2271: A
2272: B
2273: D
2274: E
2275: B
2276: E
2277: A
2278: A
2279: C
2280: B