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Q1879023 Português
Assinale a opção em que todas as formas verbais destacadas foram empregadas corretamente.  
Alternativas
Q1879022 Português

Texto 1


Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.


Texto 2

Epitáfio Titãs

( BRITO,Sérgio - adaptado)


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com probíe.mas peqµenos
Ter morrido de amor

Queria ter âceitado
A vida como ela é .
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
[ ... ]

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr 
Em relação aos textos 1 e 2, assinale a opção correta.
Alternativas
Q1879021 Português
Analise a classificação entre parênteses referente aos termos destacados. Coloque F (falso) ou V (verdadeiro). A seguir, assinale a opção correta.

( ) Ouviram um pedido de socorro. (Complemento nominal)
( ) Acatamos todos os pedidos da empresa. (Adjunto adnominal)
( ) Durante a rebelião, houve ameaça de fuga. (Objeto indireto)
( ) O preparo dos atletas é intenso. (Adjunto adnominal)
( ) Lembrou-se dela e chorou de saudade. (Complemento nominal)
( ) Está muito cara a passagem do ônibus. (Complemento nominal)
Alternativas
Q1879020 Português
A ideia central do texto é,
Alternativas
Q1879019 Português
Assinale a opção correta quanto à classificação morfossintática dos termos destacados.

"Já fiz muita coisa esquisita nesta vida, mas nunca imaginei que um dia eu teria que dar banho nas compras."
Alternativas
Q1879018 Português
Texto 2

Epitáfio Titãs

( BRITO,Sérgio - adaptado)


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com probíe.mas peqµenos
Ter morrido de amor

Queria ter âceitado
A vida como ela é .
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
[ ... ]

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr 
Em "Queria ter aceitado/ As pessoas como elas são/ Cada um sabe a alegria/ E a dor que traz no coração" (2ª estrofe), infere-se que o eu lírico
Alternativas
Q1879017 Português
Texto 2

Epitáfio Titãs

( BRITO,Sérgio - adaptado)


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com probíe.mas peqµenos
Ter morrido de amor

Queria ter âceitado
A vida como ela é .
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
[ ... ]

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr 
Assinale a opção na qual a regência do verbo NÃO foi utilizada de acordo com a modalidade padrão.
Alternativas
Q1879016 Português
Texto 2

Epitáfio Titãs

( BRITO,Sérgio - adaptado)


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com probíe.mas peqµenos
Ter morrido de amor

Queria ter âceitado
A vida como ela é .
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
[ ... ]

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr 
No que se refere à classificação do sujeito, considere os trechos abaixo.

I- "Cada um sabe a alegria / e a dor que traz no coração" (2ª estrofe).
lI- "O acaso vai me proteger / enquanto eu andar distraído" (3ª estrofe).
IlI- "Devia ter me importado menos / com problemas pequenos" (4ª estrofe).

Pode-se afirmar que há sujeito elíptico em
Alternativas
Q1879015 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
No que se refere à concordância verbal, analise as frases abaixo.

I- No próximo mês, vão fazer 10 anos que eu participei da minha primeira cavalgada depois dos 40 anos de idade.
II- Provavelmente, vão existir muitas outras experiências marcantes, tais como: me tatuar, andar num balão, viajar de navio, etc.
IlI- Com certeza, não foram as minhas duas filhas quem trouxe um pequeno bichano de três meses para a nossa casa.
IV- Admite-se, na nossa famllia, pessoas muito aventureiras e abertas a novas e empolgantes experiências de vida.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1879014 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Infere-se do texto que 
Alternativas
Q1879013 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Em "[ ... ] me permitindo ser um 'eu' mais amplo." (5º§), há um desvio da modalidade padrão da língua na colocação do pronome destacado. Em que opção isso também ocorre?
Alternativas
Q1879012 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Assinale a opção que apresenta palavras que devem ser acentuadas seguindo, respectivamente, as mesmas regras das palavras em destaque nos trechos: "[ ... ] sempre me senti tão confortável [ ... ]" (2º§); "O ridículo deixou de existir na minha vida." (4º§); e "[ ... ] que a novidade sejamos nós". (10º§) 
Alternativas
Q1879011 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Na frase "Assisti a um show do Zeca Pagodinho." (3º§), tem-se a observância da norma padrão da língua. Em que opção tal fato também ocorre?
Alternativas
Q1879010 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Sobre pontuação é correto afirmar que  
Alternativas
Q1879009 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Assinale a opção em que o sinônimo indicado para o termo sublinhado NÃO mantém o mesmo sentido daquele apresentado no texto. 
Alternativas
Q1879008 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas do período abaixo.

" __ alguns anos, __ ampliar suas descobertas e suas emoções, a autora passou a vivenciar __ inovações, __ foi a adoção de um gato de rua a____comovente."
Alternativas
Q1879007 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Leia o perlodo abaixo e assinale a opção correta quanto ás orações em destaque. 

"E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua." (7º§) 
Alternativas
Q1879006 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Assinale a opção que possui somente um período composto por coordenação. 
Alternativas
Q1879005 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Em. relação ao período composto por subordinação, assinale a opção INCORRETA quanto à classificação das orações destacadas.
Alternativas
Q1879004 Português
Nunca imaginei um dia

    Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. As vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.
    Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão ?onfo~~vel num_ mundo planejado, inaugurei a instab1hdade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.
    A partir dai, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos afundei em busca de tartarugas gigantes e peixe~ coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao ch_ão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula: Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show: do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenô'11eno jogar ao vivo, me infiltrei na torcida do Olímpico num ,Jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada.
    Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.
    Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.
    Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca im_aginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre reieIteI essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um pais do circuito Elizabeth Arden (ParisLondr:s-Nova York), mas um pais africano, muçulmano e desértico. Ahás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" do próximo ano.
     E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua.
    Pode colocar a culpa no esplrito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.
    Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle', viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.
    Já que é improvável que o próximo ano seja diferente de qualquer outro, que a novidade sejamos nós.


Medeiros, Martha. Nunca imaginei um dia. 2009. Disponível em: http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2009/12/nuncaimaginei-um-dia-martha-medeiros.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
Assinale a opção em que, pluralizando-se a frase, as palavras destacadas permanecem invariáveis.
Alternativas
Respostas
981: C
982: E
983: C
984: D
985: A
986: E
987: B
988: D
989: D
990: E
991: C
992: A
993: A
994: B
995: E
996: A
997: E
998: C
999: C
1000: B