Questões Militares
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“Ora, as questões policiais enfrentadas pelos direitos humanos constituem apenas pequena parte (situada no âmbito dos direitos civis) de seu amplo conteúdo. José Reinaldo de Lima Lopes esclarece que os casos de defesa dos direitos humanos de meados da década de 70 para cá só parcialmente se referem a questões policiais. A sua imensa maioria – não noticiada pela grande imprensa – esteve concentrada nas chamadas questões sociais (direito à terra e à moradia, direitos trabalhistas e previdenciários, direitos políticos, direitos à saúde, à educação, etc). E no decorrer da segunda metade da década de 80, principalmente nos anos de 1985 a 1988, as organizações de defesa dos direitos humanos multiplicaram informações sobre a Constituição e a Constituinte, inclusive apresentando proposta (incluída no regimento interno do Congresso Constituinte) de emendas ao projeto de Constituição por iniciativa popular. Assim, a tentativa de restringir os direitos humanos às questões policiais é, senão carregada de ignorância quanto ao amplo conteúdo e alcance dos direitos humanos, motivada de má-fé por grupos de poder historicamente obstruidores do irreversível processo evolutivo dos direitos humanos”.
(Alci Marcus Ribeiro Borges. Direitos humanos: conceitos e preconceitos. Jus Navigandi,
Teresina, ano 11, n. 1248, 1 dez. 2006. Disponível em: http://jus.com.br. Acesso:
20.05.2013)
O texto apresentado procura
Eu quisera nascer num país em que o soberano e o povo só pudessem ter um único e mesmo interesse, a fim de que todos os movimentos da máquina tendessem sempre unicamente à felicidade comum; como isso só poderia ser feito se o povo e o soberano fossem a mesma pessoa, resulta que eu quisera nascer sob um governo democrático, sabiamente moderado.
Eu quisera viver e morrer livre, isto é, de tal modo submetido às leis que nem eu nem ninguém pudesse sacudir o honroso jugo, esse jugo salutar e doce, que as cabeças mais altivas carregam tanto mais docilmente quanto são feitas para não carregar nenhum outro.
Eu quisera, pois, que ninguém, no Estado, pudesse dizer-se acima da lei, e que ninguém, fora dele, pudesse impor alguma que o Estado fosse obrigado a reconhecer; de fato, qualquer que possa ser a constituição de um governo, se neste se encontra um só homem que não esteja submetido à lei, todos os outros ficam necessariamente à discrição deste último (...)
(www.culturabrasil.org)
Com base no trecho, pode-se afirmar que
José Murilo de Carvalho caracteriza a cidadania como o exercício pleno dos direitos políticos, civis e sociais. Segundo ele, a cidadania envolve o exercício da liberdade, a qual combinaria proporcionalmente igualdade e participação numa sociedade ideal. A cidadania real, para Carvalho, é tão problemática quanto a sociedade em que se realiza. Nesse sentido, a cidadania ideal é naturalizada pelas práticas cotidianas: o exercício da cidadania nunca é pleno na sociedade real, embora esse ideal permaneça como um pano de fundo para algumas sociedades humanas em busca de aperfeiçoamento.
Segundo Carvalho,
(Cândido Portinari, Os retirantes.)
As reflexões filosóficas sobre as artes, como música, literatura, teatro, pintura, entre outras, são muito antigas. Uma importante discussão diz respeito à natureza do belo, especialmente nas artes plásticas: haveria um belo em si mesmo que pudesse servir como parâmetro para avaliar a beleza de uma obra? Se não houver um parâmetro, como poderemos distinguir o belo do feio? Uma obra de arte sobre algo feio pode ser bela, como é o caso da condição social retratada em Os retirantes, de Cândido Portinari? Será que a concepção de belo se atualiza constantemente de acordo com a própria dinâmica da sociedade em que a obra é produzida? Filósofos da arte responderam estas perguntas de modos muito diferentes, o que nos permite perceber que nenhuma das respostas oferecidas foi considerada satisfatória.
A partir do texto, é correto afirmar que:
Por trás dos véus: garota olha entre mulheres afegãs com burcas.
(http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/contexto_debate.html)
Os termos ética e moral são muitas vezes empregados como sinônimos, mesmo tendo diferentes sentidos. O termo ética pode ser entendido como: (1) o conjunto de princípios ou regras que norteiam a conduta social dos seres humanos ou (2) a disciplina filosófica que analisa e discute as regras da conduta humana, os valores subjacentes a ela, a natureza dos princípios que lhe servem de base, dentre outros temas. Já o termo moral possui frequentemente uma conotação religiosa, referindo-se a prescrições específicas adotadas pelos seguidores desta ou daquela crença. Por exemplo, há religiões que prescrevem um certo modo de vestir-se que, quando desobedecido, pode gerar punições físicas, como é o caso de mulheres islâmicas que não usam o véu (burca) em público.
De acordo com o texto e seus conhecimentos, pode-se afirmar
que
Assinale a alternativa que está de acordo com as colocações do texto.
(David Hume, Tratado da natureza humana.São Paulo, Unesp, 2009. Adaptado)
Segundo o texto apresentado, é correto afirmar que
(G.W.F. Hegel, Cursos de Estética, vol.1, São Paulo, Edusp, 2001)
De acordo com texto apresentado, pode-se concluir que
(Henrique Cláudio de Lima Vaz, Escritos de Filosofia III – filosofia e cultura, São Paulo, Edições Loyola, 1997)
A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.
(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo, Abril Cultural, 1978)
A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.
(Alci Marcus Ribeiro Borges. Direitos humanos: conceitos e preconceitos. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1248, 1 dez. 2006. Disponível em: http://jus.com.br. Acesso: 20.05.2013)
O texto apresentado procura
(Platão. A República, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993)
Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exercício do pensamento filosófico, o método de perguntas e respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon sobre a necessidade de um novo equilíbrio político na polis grega. Segundo o argumento platônico,
(l. Descartes, Discurso do método. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009).
Neste trecho, o filósofo Renée Descartes quer provar que
(Thomas Hobbes. Leviatã: ou Matéria, Forma e Poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1984)
O Leviatã de Hobbes é um livro clássico de reflexão política. Publicado durante a guerra civil inglesa, em 1651, elabora filosoficamente uma das teorias mais influentes do Contrato Social. O excerto trata da questão da justiça, que, segundo o autor
(Immanuel Kant, Resposta à pergunta: o que é o esclarecimento? Em: Textos seletos. São Paulo: Vozes, 2005)
Considerando a argumentação do autor, é correto afirmar que
(Gaston Bachelard, A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996)
O excerto discute uma questão de ordem epistemológica que atravessa, em certa medida, a história da filosofia. No entender do autor, a ciência