Questões Militares
Para fisioterapeuta
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I. Acomete menores de 16 anos em, aproximadamente, 5% dos casos, e 1% antes dos 10 anos de idade, sendo que as meninas são mais afetadas que os meninos, na proporção de 2:8.
II. A EM está associada a distúrbio do sistema imunológico, que acarreta lesões das fibras mielínicas do Sistema Nervoso Central (SNC). Há perda de mielina, com infiltrado de linfócitos e alguns macrófagos na substância branca, com preservação dos axônios e destruição dos oligodendrócitos.
III. O quadro clínico apresenta episódios de surtos recorrentes, agudos ou subagudos, de disfunção neurológica que acometem distintos sistemas e estruturas do Sistema Nervoso Central (SNC). Geralmente, os principais achados são distúrbios visuais, como escotoma ou amaurose, ataxia cerebelar, vertigens, paresias ou mielopatias diversas. O intervalo entre os surtos não obedece a nenhum padrão ou periodicidade. Nos primeiros surtos, há uma remissão quase completa dos sintomas e, com o avançar do tempo, as remissões vão se tornando menos completas, instalando-se sequelas no SNC de modo progressivo. O conceito de surto é definido como sinais e sintomas que ocorrem com duração superior a 24 horas.
IV. O diagnóstico é realizado pela clínica dos pacientes; é baseado no histórico de surtos de caráter recorrente no tempo e no espaço. Após um primeiro surto, não é possível estabelecer o diagnóstico, mas crianças que apresentem papilite ou neurite retrobulbar, ataxia aguda, parestesias e mielite transversa sem associação a agente infeccioso devem ser seguidas de perto e, se possível, estender a propedêutica.
Está correto o que se afirma em
( ) Hipertonia piramidal: estando o segmento estendido, na tentativa de realizar uma flexão (solicitando do paciente que fique relaxado) há uma resistência inicial e, vencida esta resistência inicial, o movimento fica fácil, quase espontâneo até a flexão total do mesmo.
( ) Hipertonias piramidais: há o sinal da roda denteada. Hipertonias extrapiramidais: o sinal do canivete.
( ) Hipertonia extrapiramidal: estando o segmento fletido ou estendido, ao estendê-lo ou fleti-lo há resistências periódicas. Esse tipo de hipertonia poderá ser detectada supinando e pronando as mãos do paciente, ficando este passivo em relação ao movimento realizado pelo examinador.
A sequência está correta em
I. Objetivos na função respiratória: prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasia e broncopneumonia. Para alcançar esses objetivos, podemos realizar como condutas: mudança de decúbito, regular e frequente; técnicas de percussão e vibração do tórax e de reexpansão pulmonar; drenagem postural, se indicada.
II. Objetivos na função musculoesquelética: manter ou ganhar amplitude de movimento; prevenir subluxação de ombro com uso de tipoia quando estiver sentado; prevenir contraturas e deformidades. Para alcançar esses objetivos, realizar como condutas: massagem no ventre muscular, alongamentos passivos, mobilizações passivas; tipoia e órteses externas; mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
III. Prevenir a Trombose Venosa Profunda (TVP): após liberação médica. Para alcançar esse objetivo são necessárias mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
IV. Prevenir úlceras de decúbito: para alcançar esse objetivo é importante realizar como conduta a mudança de decúbito do paciente a cada duas horas.
Está correto o que se afirma em
I. Incidência: 10 a 45% dos casos.
II. Etiologia: a prematuridade é a principal causa de paralisia cerebral espástica diplégica. A frequência e o deficit motor são inversamente proporcionais à idade gestacional. As lesões mais frequentes são leucomalácia periventricular e infartos venosos hemorrágicos.
III. Clínica: as manifestações clínicas tornam-se mais evidentes no 2º semestre. Em virtude da hipertonia dos membros inferiores, a criança apresenta dificuldade para sentar sem apoio, deambular e manter-se em posição ortostática. Observa-se uma tendência a andar na ponta dos pés. Nos casos mais graves, ocorre, também, comprometimento dos músculos adutores, causando uma postura em tesoura.
Está correto o que se afirma em
I. Incidência: 9 a 43% dos casos. II. Etiologia: fatores pré, peri ou pós-natais que cursam com acometimento bilateral extenso (simétrico ou assimétrico) do encéfalo. III. Clínica: habitualmente, o tônus axial cervical encontra-se aumentado.
Está correto o que se afirma em
(PISANO et al., 2000.) Em relação à avaliação do tônus muscular pela escala de Ashworth modificada, analise as afirmativas a seguir.
I. 0 = sem aumento de tônus; 1 = leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da amplitude de movimento articular (ADM), quando a região é movida em flexão ou extensão.
II. 1+ = leve aumento do tônus muscular, manifestado por tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos da metade da ADM restante.
III. 2 = aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente.
IV. 3 = considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil; 4 = parte afetada rígida em flexão ou extensão.
Está correto o que se afirma em
I. De acordo com o estímulo de origem. II. De acordo com o principal tipo de músculo envolvido. III. De acordo com a natureza da estimulação produzida pelos examinadores para avaliá-los nos pacientes. IV. De acordo com o seu circuito neural (arco reflexo).
Está correto o que se afirma em
Outras causas para o AVE incluem os principais fatores de risco para a gênese da aterosclerose, a saber: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo e sedentarismo, sendo a hipertensão o mais importante fator de risco. As deficiências primárias e secundárias contribuem para a limitação funcional e incapacidade do paciente após AVE. Esses problemas se manifestam como uma perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões atípicos de movimento, estratégias compensatórias e ações involuntárias do lado afetado, acarretando a perda da independência na vida diária. As deficiências primárias são o resultado da lesão de uma área específica do cérebro. sobre as deficiências primárias em questão, analise as afirmativas a seguir.
I. Alterações na forca muscular e no tônus muscular. II. Alterações na coordenação. III. Alterações no equilíbrio, nas sensações exteroceptoras e proprioceptivas. IV. Alterações na cognição, na fala, na linguagem e nas emoções.
Está correto o que se afirma em
I. Dois terços dos pacientes têm sintomas de uma infecção prévia três semanas antes do início das manifestações clínicas da SGB. A progressão ocorre entre uma e três semanas, quando, aproximadamente, 20% dos pacientes necessitam de ventilação mecânica, 40% ficam retidos no leito; 20% andam apenas com assistência; 10% podem andar, mas não correr; e, 10% têm apenas sintomas leves. Em seguida, passam por uma fase de estabilização e melhoram lentamente. A paralisia, geralmente, começa nas extremidades inferiores e depois ascende.
II. O exame inicial mostra uma fraqueza muscular simétrica. Entretanto, diferenças mínimas entre os lados podem ser notadas. Na maioria dos pacientes, a fraqueza tem predomínio distal e, em uma pequena porcentagem dos pacientes, a musculatura proximal é mais acometida. Os reflexos tendinosos estão habitualmente reduzidos ou ausentes, eventualmente podem estar presentes no início do quadro. Paralisia de nervos cranianos pode aparecer em qualquer fase da doença. A paralisia do nervo facial é a mais comum, seguida do nervo acessório. Também relativamente frequentes são as dos nervos glossofaríngeo e vago, causando distúrbios de deglutição e risco de aspiração pulmonar.
III. Dor e/ou parestesia são sintomas bastante presentes. A dor pode ser muscular ou secundária às inflamações das raízes nervosas, comprometendo os membros inferiores, flancos e costas. A dor é mais intensa no início do quadro; tem uma melhora progressiva. Alterações da sensibilidade vibratória, posicional, dolorosa ou tátil também podem estar presentes, assim como os sinais de irritação meníngea.
IV. Em casos graves, a doença progride afetando músculos respiratórios, movimentos oculares e função autonômica. A paralisia dos músculos respiratórios pode afetar a capacidade vital levando à retenção de CO2. A presença de distúrbios autonômicos pode produzir sudorese profusa; hipertensão; hipotensão; constipação; náuseas; retenção urinária; hipotensão postural; e, arritmias cardíacas que podem ser fatais.
Está correto o que se afirma em
( ) Clínica: por causa da lesão dos núcleos da base, os indivíduos apresentam comprometimento na programação e na execução de movimentos voluntários, na coordenação de movimentos automáticos e na manutenção da postura.
( ) Forma coreoatetósica: caracteriza-se por movimentos atetósicos (lentos, suaves e distais) e coreicos (rápidos, amplos e proximais) que desaparecem durante o sono e intensificam-se com a irritabilidade. Os movimentos tendem a ser simétricos, acometem membros e musculatura facial. É a forma típica dos pacientes com sequela neurológica de Kernicterus. A inteligência é pouco acometida; porém, a avaliação cognitiva é dificultada pelas limitações de articulação da fala e motoras. Além disso, é frequente o deficit auditivo secundário à lesão do núcleo ou do nervo vestíbulo coclear.
( ) Forma distônica: é menos frequente. Inicialmente, os lactentes afetados são hipotônicos e, em geral, a manifestação clínica ocorre entre 6 meses e 2 anos. A criança assume posturas bizarras decorrentes da contração sustentada da musculatura do tronco e dos membros. A principal etiologia é a encefalopatia hipóxico-isquêmica.
A sequência está correta em
I. Recebem aferentes corticais (praticamente não há aferentes sensoriais ou de regiões motoras subcorticais, como é o caso do cerebelo).
II. Emitem eferentes de saída exclusivamente para o tálamo e o mesencéfalo.
III. Esses eferentes são inibitórios (e não excitatórios, como os do cerebelo).
Está correto o que se afirma em
I. Pontuação de 13 a 15: traumatismo craniano leve = grau I: o paciente obedece a ordens, as perguntas produzem respostas verbais e aos estímulos dolorosos há verbalização.
II. Pontuação 9 a 12: traumatismo craniano moderado = grau II: a dor produz movimentos voluntários e os estímulos dolorosos produzem movimentos faciais, piscamento ou abertura das pálpebras.
III. Pontuação 3 a 8: traumatismo craniano grave = grau III: a dor produz reflexos motores elementares e não produz reação voluntária do paciente.
IV. O grau IV: é caracterizado pela morte cerebral, em que a dor não produz reação e as funções vegetativas (ritmo respiratório, cardíaco, pressão arterial e temperatura) não se mantêm espontaneamente.
Está correto o que se afirma em
I. Reduzir as alterações primárias. II. Prevenir alterações secundárias do sistema musculoesquelético, minimizando, assim, as disfunções. III. Estimular o desenvolvimento neuropsicomotor e melhora a qualidade da postura e do movimento.
Está correto o que se afirma em
Dessa forma, foram formulados testes padronizados para avaliação da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva, para avaliação da sensibilidade exteroceptiva, ou seja, sensibilidade tátil. Fazem parte destes testes com a devida descrição, EXCETO:
Em relação às apraxias, assinale a afirmativa INCORRETA.
I. Atos comuns (com objeto e sem objeto): pentear os cabelos; tomar água; pegar uma bola; recortar uma figura; Atos complexos: pregar um botão; vestir um colar.
II. Praxias bucofonatórias: fechar os olhos; abrir a boca; fazer uma careta; assobiar; assoprar um balão; imitar atos complexos: tocar piano; guiar um carro.
III. Testes para praxias construtivas: copiar figuras, construir uma casa com palitos de fósforo.
IV. Praxias de vestir-se: tirar e colocar os sapatos; tirar e colocar a roupa.
Está correto o que se afirma em
I. Motoneurônios α: apresentam corpos celulares de tamanho grande ou médio e extensas árvores dendríticas. Seus axônios emergem através das raízes ventrais medulares (ou das raízes dos nervos cranianos) e se integram aos nervos até chegarem aos músculos correspondentes. Nos músculos, inervam a maioria das fibras musculares. São esses motoneurônios os que comandam realmente a contratilidade muscular.
II. Motoneurônios γ: apresentam corpos celulares de tamanho diminuto e árvores dendríticas correspondentemente pequenas. Nos músculos, inervam certas fibras musculares modificadas que fazem parte de receptores sensoriais (os fusos musculares, veja adiante) especializados na monitoração do comprimento muscular e suas variações. Esses motoneurônios não influem diretamente sobre a contração do músculo, mas participam de um mecanismo de controle indireto da contração muscular.
III. Motoneurônios β: tem propriedades intermediárias, seus axônios bifurcam-se em ramos que inervam as fibras musculares comuns (como os motoneurônios α); outros que inervam as fibras dos fusos musculares (como os motoneurônios γ). São comuns nos vertebrados inferiores, mas se acredita que cheguem a 30% dos motoneurônios dos primatas.
Está correto o que se afirma em
( ) Avaliação do movimento: o paciente indica que um movimento ocorreu, mas na direção incorreta. ( ) Direção do movimento: o paciente é capaz de reproduzir a direção do movimento, mas sua nova posição está incorreta. ( ) Posição da articulação: paciente repete os movimentos do teste até cerca de 10° em relação à nova posição.
A sequência está correta em