Questões Militares
Para médico intensivista
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A decisão por cuidados paliativos exclusivos na Unidade de Terapia Intensiva é, por vezes, complexa.
Quais os melhores critérios a serem levados para a definição de que um paciente esteja evoluindo para a terminalidade?
Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, apresenta quadro de cefaleia de forte intensidade e febre iniciadas nas últimas horas.
Informa apenas sinusite recente tratada apenas com corticoide nasal, sem outros antecedentes clínicos. Nega etilismo, nega tabagismo, nega uso de drogas ilícitas.
Na avaliação inicial, apresenta regular estado geral, sudorese profusa, acianótico, anictérico.
FC = 110bpm, PA = 130/80mmHg, FR = 24irpm, Tax = 39ºC
Exame neurológico escala de coma de Glasgow de 15, rigidez de nuca, sem déficits neurológicos focais. Ausência de papiledema.
Acerca da afecção provável e seu manejo inicial, é incorreto afirmar que a
Paciente admitido com dor torácica em aperto, de forte intensidade e início súbito há 40 minutos da admissão. Durante triagem, encontra-se pálido e sudorético. Prontamente, é encaminhado a um leito de dor torácica sob responsabilidade do intensivista de plantão e um ECG é realizado:
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o/a
Paciente, na terceira semana de puerpério, procura hospital por quadro de cansaço e falta de ar progressivos. Informa também surgimento de inchaço nas pernas nos últimos dias. Nega doenças prévias, nega tabagismo, nega etilismo. Relata pré-natal usual, parto vaginal sem intercorrências.
Alterações relevantes ao exame físico:
Mau estado geral, anasarca.
FC = 120bpm, PA = 140/80mmHg, FR = 32irpm, com esforço respiratório, SatO2 = 85% em ar ambiente.
Ritmo de galope à ausculta cardíaca.
Estertores crepitantes difusos à ausculta respiratória.
Rx de tórax apresenta infiltrado pulmonar predominantemente para-hilar, inversão de trama vásculo-pulmonar, aumento de área cardíaca e velamento de ambas hemicúpulas diafragmáticas.
Ecocardiograma apresentou déficit global de contratilidade cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 35%.
Foi encaminhada à UTI para manejo, onde recebeu furosemida e nitroglicerina venosa, além de suporte ventilatório com ventilação não invasiva.
A respeito da etiologia do agravo e seu manejo, é correto afirmar, exceto
Paciente de 61 anos, com hipertensão arterial crônica, sem outros diagnósticos prévios, apresenta quadro de queda do estado geral nos últimos dias com inapetência, sonolência, náuseas e vômitos. Nega febre. Trazido ao pronto-atendimento, devido à piora de quadro neurológico, manifesta confusão mental.
Na avaliação inicial, encontra-se gravemente desidratado ++++/4+, abertura ocular apenas após estímulo doloroso, não atendendo a comandos verbais. Glicemia capilar à admissão é High (acima dos valores de detecção do aparelho).
FC = 103bpm, PA = 160/78mmHg, FR = 28irpm
Exames laboratoriais apresentam:
Leucócitos = 9100
Gasometria arterial:
pH: 7,30
HCO3: 19
Glicemia: 1.220
Sódio: 121
Potássio 3,2
Cloreto: 105
Creatinina: 2,4
Ureia: 150
Beta-hidroxibutirato: 0,5 (Valor de referência < 0,6).
A respeito do diagnóstico e manejo do caso acima, é correto afirmar que
Sepse e choque séptico constituem uma das principais causas de óbito da população geral.
Acerca do manejo inicial do choque séptico, de acordo com a Campanha de Sobrevivência à Sepse, é incorreto afirmar que
Paciente em insuficiência respiratória por exacerbação grave de asma foi intubado. Gasometria arterial apresenta acidose respiratória grave com pH de 7,05.
A melhor estratégia ventilatória a ser seguida, inicialmente, é
Paciente em pós-operatório de retosigmoidectomia eletiva apresenta mal-estar súbito e parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular. Durante os 2 primeiros ciclos de ressuscitação cardiopulmonar, recebeu 1mg de epinefrina, 2 choques no desfibrilador, permanecendo sem pulso, porém evoluindo para o ritmo de assistolia, mesmo após checagem de cabos e derivações.
Qual o medicamento deve ser administrado a seguir?
Paciente etilista inveterado, admitido na UTI com quadro de dor abdominal intensa em andar superior, associada à hipotensão e desidratação pronunciada.
O exames apresentam:
Global de leucócitos = 22.000 (VR 5.000 a 10.000)
Lactato = 3,5 (VR < 2,0) Albumina = 3,0 (VR 4 a 6)
Amilase sérica = 700 (VR < 130)
Libapse sérica = 800 (VR < 50)
Cálcio sérico = 7,6 (VR 8,8 a 10,3)
Sobre o manejo inicial deste paciente, é correto afirmar que a
Paciente no terceiro dia de pós-operatório de ressecção de lesão intracraniana evolui com poliuria e discreta piora neurológica. Ao exame, encontra-se intensamente desidratado e confuso. Apresenta os seguintes exames:
Na+ urinário = 80mEq/L (Valor de referência = 20 a 40)
Osmolaridade plasmática: 210 mOsm/L (valor de referência = 285 a 310)
Osmolaridade urinária: 180mOsm/L (valor de referência = 50 a 1400mOsm/L)
Qual é o diagnóstico provável do paciente?
Fonte: Arquivo da Banca Elaboradora
Qual a maneira correta de tratar a assincronia acima?
Paciente, 26 anos, procura hospital por dor no peito e falta de ar há 2 dias. Informa, ainda, tosse seca e sensação de febre.
História pregressa: portador de anemia falciforme. Nega outras doenças.
Na avaliação inicial, apresentou:
Mau estado geral, icterícia ++/4+, cianose discreta, hipocorado +++/4+, esforço respiratório moderado.
PA = 120/70mmHg, FC = 140bpm, FR 35irpm, Tax 38,2ºC, SatO2 = 90% em ar ambiente
Estertores crepitantes em base direita.
Ritmo cardíaco regular com sopro mitral.
Radiografia de tórax com opacidade em base direita.
Acerca do caso acima, é incorreto afirmar que
Paciente, com quadro de SARA por COVID-19, encontra-se intubado e sedado. A relação PaO2/FiO2 é menor que 150.
As seguintes estratégias, potencialmente, minimizam lesão pulmonar e favorecem o prognóstico do paciente, exceto o/a
Paciente do sexo feminino, 47 anos. Obesidade grau 1. Admitida na UTI por síndrome respiratória aguda grave pela COVID-19. Na avaliação inicial, apresenta: FR = 32irpm, esforço respiratório leve. Saturação de O2 90% com O2 a 15L/min na máscara facial com reservatório. Foi optado por adaptá-la na cânula nasal de alto fluxo (CNAF).
A respeito da utilização da CNAF na insuficiência respiratória hipoxêmica, é correto afirmar que a
Paciente de 19 anos, previamente hígido, é admitido na UTI após traumatismo cranioencefálico. Passadas 48 horas sem sedação, encontra-se intubado, com os sinais vitais sem alterações dignas de nota. Porém, ao exame neurológico, observa-se: escala de coma de Glasgow de 3, ausência de drive respiratório, reflexos de tosse oculoencefálico, corneopalpebral e vestibulococlear também ausentes.
Tomografia de crânio apresenta hemorragia intracerebral com hemoventrículo, hematoma subdural com efeito de massa, padrão swelling e lesão axional difusa.
Considerando o modelo de priorização de pacientes na UTI, trata-se de um paciente com prioridade