Questões Militares
Para cirurgião-dentista - buco-maxilo-facial
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Leia os textos.
TEXTO I
Um bloco rochoso de aproximadamente 12 metros de comprimento (equivalente ao tamanho de um ônibus) despencou do paredão da cachoeira do Véu de Noiva (no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães) e deixou cinco pessoas feridas, duas delas em estado grave. O desastre aconteceu por volta das 12h30 de segunda-feira (21/04/2008) e por pouco não soterrou as cerca de 30 pessoas que estavam no local, várias delas sofreram escoriações. O paredão que despencou interrompeu o curso da queda d’água por alguns instantes, fazendo uma grande onda ao cair no riacho. Logo após o acidente o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ordenou que o parque fosse fechado por tempo indeterminado.
(Fonte: https://www.gazetadigital.com.br/editorias/cidades/bloco-que-desabou-tinha-12m/175042. Acesso em: 10/01/2022.)
TEXTO II
Pela classificação de Ross (1996), o relevo de Mato Grosso apresenta três tipos de unidades geomorfológicas: os planaltos, as depressões e as planícies, que foram identificados em cinco grandes categorias e compartimentados em subunidades.
(MORENO, Gislaine et. al. Geografia de Mato Grosso: território, sociedade, ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2005.)
De acordo com a classificação de Ross e a localização da estrutura rochosa abordada no texto I, esta estrutura pertence à unidade de Planalto em
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Saber parar
Vamos começar pelo final, para ninguém aí querer pular para a última linha. A ansiedade é uma antiga conhecida da nossa espécie e tem uma função importante: preparar o corpo e a mente para decisões e ações ligeiras numa situação de forte estresse. Por exemplo, a de esbarrar com um predador faminto numa savana africana. A questão é que o ambiente e os desafios de hoje mudaram muito desde a Pré-História. Os predadores agora são outros e atendem pelo nome de excesso de estímulos – de informação, de tarefas, de metas.
Essas batalhas diárias podem deixar feridas, dor e dúvida. E o pior é que fomos ensinados a passar por cima de tudo isso e seguir pleníssimos, apesar do peso. Como se fôssemos máquina. E aí o mecanismo natural que nos salva de tantos perigos nunca tem trégua. Fica ligado constantemente, trazendo problemas e, muitas vezes, a necessidade de buscar ajuda profissional para ajustá-lo. Porque somos humanos.
Não sei bem de que forma chegamos até aqui, na normalização do ato de sorrir para o outro enquanto por dentro a gente chora. Deve ter a ver com nossa visão equivocada do que é ser forte. Achamos que só tem valor aquele que dá conta de tudo, supera limites, alcança o primeiro lugar. Se essas vitórias alcançam a saúde física e emocional do tal ser perfeito, poucos parecem se importar. Mas quem disse que precisa ser assim? Quem determinou que não podemos parar, desistir, recomeçar?
[...] O desacelerar pode estar na leitura de um livro, num gole de chá, em uma atividade física, em não fazer nada.[...]
(KEDOUK, Márcia. In: Revista TODOS, 10/2021.)
Recursos coesivos são usados para conectar semanticamente as partes de um texto, são elementos que imprimem textualidade. Sobre elementos coesivos empregados, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O advérbio aí (linha 1) refere-se a um local distante do autor, o polo do interlocutor/leitor do texto. Trata-se de uma coesão referencial exofórica.
( ) No trecho Os predadores agora são outros, o advérbio apresenta a mesma ideia de hoje (linha 4), em contraponto com a noção de Pré-História (linha 4).
( ) A expressão pronominal tudo isso (linha 8) retoma o sentido de Os predadores (linhas 4 e 5), expressão citada anteriormente no texto.
( ) No trecho Não sei bem de que forma chegamos até aqui, o advérbio aqui se contrapõe ao advérbio aí (linha 1), indicando o polo de quem escreveu o texto, também uma coesão referencial exofórica.
( ) A expressão essas vitórias (linha 13) retoma anaforicamente a ideia expressa na frase anterior.
Assinale a sequência correta.
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Saber parar
Vamos começar pelo final, para ninguém aí querer pular para a última linha. A ansiedade é uma antiga conhecida da nossa espécie e tem uma função importante: preparar o corpo e a mente para decisões e ações ligeiras numa situação de forte estresse. Por exemplo, a de esbarrar com um predador faminto numa savana africana. A questão é que o ambiente e os desafios de hoje mudaram muito desde a Pré-História. Os predadores agora são outros e atendem pelo nome de excesso de estímulos – de informação, de tarefas, de metas.
Essas batalhas diárias podem deixar feridas, dor e dúvida. E o pior é que fomos ensinados a passar por cima de tudo isso e seguir pleníssimos, apesar do peso. Como se fôssemos máquina. E aí o mecanismo natural que nos salva de tantos perigos nunca tem trégua. Fica ligado constantemente, trazendo problemas e, muitas vezes, a necessidade de buscar ajuda profissional para ajustá-lo. Porque somos humanos.
Não sei bem de que forma chegamos até aqui, na normalização do ato de sorrir para o outro enquanto por dentro a gente chora. Deve ter a ver com nossa visão equivocada do que é ser forte. Achamos que só tem valor aquele que dá conta de tudo, supera limites, alcança o primeiro lugar. Se essas vitórias alcançam a saúde física e emocional do tal ser perfeito, poucos parecem se importar. Mas quem disse que precisa ser assim? Quem determinou que não podemos parar, desistir, recomeçar?
[...] O desacelerar pode estar na leitura de um livro, num gole de chá, em uma atividade física, em não fazer nada.[...]
(KEDOUK, Márcia. In: Revista TODOS, 10/2021.)
Instrução: Leia o excerto a seguir para responder à questão.
Imaginemos uma cena possível do cotidiano:
Um garoto vai para a escola levado de carro por seu pai. Ao sinal vermelho do semáforo, surge bem em frente um menino mirrado, com roupas surradas e um nariz de palhaço, fazendo um triste show circense de malabarismo. Outros dois também aproveitam a parada obrigatória para vender balas ou pedir moedas. Rapidamente, o vidro do carro sobe depois da ordem e do comentário do pai: Está vendo, filho, é assim que começa. Daqui a alguns anos, esses moleques vagabundos que não querem estudar e trabalhar estarão roubando e matando. Isso não tem jeito de consertar. Acende o verde e lá vai o garoto para escola um pouco assustado, mas aliviado: Ainda bem que minha família é do bem.
Está plantada a semente do preconceito social.
(CARDOSO, C.M. Fundamentos para uma educação na diversidade. In: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/. Acesso em
20/10/2021.)
Analise as afirmativas sobre a fala do pai constante do excerto.
I- Emite um juízo de valor que considera os garotos como inferiores a ele em vários aspectos.
II- Mostra crença na desigualdade natural entre os seres humanos, considerando-se como possuidor da verdade absoluta e como padrão de comportamento de referência para todos.
III- Revela rejeição de culturas diferentes que, potencialmente, segundo ele, possam ameaçar o seu status quo.
IV- Considera os garotos seres semelhantes, porém inferiores, cópias imperfeitas de um modelo único, o que justifica a exclusão, a dominação, a exploração.
Estão corretas as afirmativas
Instrução: Leia o excerto a seguir para responder à questão.
Imaginemos uma cena possível do cotidiano:
Um garoto vai para a escola levado de carro por seu pai. Ao sinal vermelho do semáforo, surge bem em frente um menino mirrado, com roupas surradas e um nariz de palhaço, fazendo um triste show circense de malabarismo. Outros dois também aproveitam a parada obrigatória para vender balas ou pedir moedas. Rapidamente, o vidro do carro sobe depois da ordem e do comentário do pai: Está vendo, filho, é assim que começa. Daqui a alguns anos, esses moleques vagabundos que não querem estudar e trabalhar estarão roubando e matando. Isso não tem jeito de consertar. Acende o verde e lá vai o garoto para escola um pouco assustado, mas aliviado: Ainda bem que minha família é do bem.
Está plantada a semente do preconceito social.
(CARDOSO, C.M. Fundamentos para uma educação na diversidade. In: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/. Acesso em
20/10/2021.)
A ambiguidade é um recurso muito usado na linguagem poética e em textos publicitários para garantir maior expressividade ou humor. É um uso intencional. Na charge abaixo, o contexto desfaz a ambiguidade, criando uma situação humorística.
Na linguagem do dia a dia, é muito comum o uso de duplo sentido, o que prejudica o entendimento. Assinale
a frase em que a ambiguidade NÃO foi desfeita.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
Para extrair o dente 16, deve-se anestesiar o nervo alveolar superior posterior e o nervo palatino menor.
Em casos de lesões de cárie profundas, recomenda-se a proteção do complexo dentinopulpar direto para se promoverem a recuperação da polpa em fase reversível e a remineralização dentinária.
Com referência a esse caso clínico, julgue o item subseqüente.
Para o tratamento da recromia, preconizam-se várias técnicas e materiais, como, por exemplo, peróxido de hidrogênio cristalizado, água oxigenada, hidróxido de cálcio e perborato de sódio.
Com referência a esse caso clínico, julgue o item subseqüente.
O escurecimento da coroa dentária pode ter sido causado pelo traumatismo dental sofrido, com o conseqüente comprometimento pulpar, que induz à alteração tecidual.
Acerca desse caso clínico hipotético, julgue o próximo item.
Caso o elemento 37 esteja ausente e a restauração do elemento 36 seja utilizada como retentora de prótese parcial fixa, uma restauração com cobertura de cúspide mesiooclusodistal não será indicada, por não possuir resistência necessária para tal função.
O desenvolvimento do esmalte dentário pode ser classificado em três estágios: formação da matriz orgânica; mineralização da matriz e maturação do esmalte. As anomalias envolvendo o esmalte podem surgir em qualquer das etapas germinativas. De acordo com WATANABE & ARITA (2012), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas, associando a sequência final ao gabarito.
( ) Dente de Turner: Hipoplasia de esmalte dos dentes permanentes causada pela sífilis congênita.
( ) Dente de Hutchinson: Hipoplasia causada pelo trauma ou infecção local do dente decíduo.
( ) Amelogênese imperfeita: Anomalia genética, na qual a estrutura do esmalte dos dentes decíduos e permanentes é hipoplásica. Em alguns casos a radiopacidade do esmalte é muito semelhante ao de dentina.
( ) Displasia dentinária: tem origem hereditária de caráter autossômico dominante. Formação da dentina atípica com morfologia pulpar anormal. Raízes cônicas, rombas, curtas e malformadas.
Segundo WHITE & PHAROAH (2015), o fator fundamental que prejudica a qualidade da imagem da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é o artefato da imagem. Um artefato é qualquer distorção ou erro na imagem que não está relacionado com o assunto que está sendo estudado. Em relação aos artefatos de imagem, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas, associando a sequência final ao gabarito.
( ) O movimento do paciente pode causar o registro incorreto de dados, que aparecem como contornos duplos na imagem reconstruída. Quanto menor for o tamanho do voxel (i.e.., quanto maior for a resolução espacial), menor será o movimento necessário para provocar o desalinhamento das estruturas. Esse problema pode ser minimizado por meio da restrição da cabeça e utilizando-se um tempo de digitalização tão curto quanto possível.
( ) A subamostragem do objeto pode ocorrer quando muito poucas projeções básicas são fornecidas para a reconstrução da imagem ou quando arcos de trajetória de rotação estão incompletos. Uma amostra de dados reduzida leva a registro incorreto, bordas agudas e imagens com muito ruído, como resultado de serrilhado, que aparecem como estrias finas
( ) Normalmente, os artefatos relacionados à digitalização aparecem como estrias circulares ou anelares decorrentes de imperfeições na detecção do digitalizador ou calibração ruim.
( ) A TCFC inerentemente tem menos artefatos que as imagens de tomografia computadorizada com multidetectores (TCMD) devido ao espectro de energia mais baixo utilizado, à geometria do feixe cônico e à introdução de considerações adicionais, como serrilhados causados por divergência de feixe cônico, dispersão, e um nível de ruído geralmente mais elevado.
( ) O efeito de feixe cônico é uma fonte potencial de artefatos, especialmente nas porções periféricas do volume digitalizado.