Questões Militares Para médico clínico

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Q1964967 História e Geografia de Estados e Municípios
Apesar do antecedente da pecuária, a mineração é considerada o marco fundante da colonização em Goiás. Sobre a colonização e o povoamento de Goiás, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964966 Redação Oficial
Sobre o padrão ofício, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964965 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Em relação aos mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1964964 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que há entre parênteses uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para o excerto. 
Alternativas
Q1964963 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que o “que” é um pronome relativo.
Alternativas
Q1964962 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que a definição apresentada para o termo em destaque está correta.
Alternativas
Q1964961 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o excerto “O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno [...] queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964960 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Qual é a relação sintático-semântica estabelecida entre as orações “A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.”?
Alternativas
Q1964959 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1900587 Medicina
Os acidentes ofídicos causados por Lachesis muta (surucucu) no Brasil ocorrem principalmente na região Norte.
Quanto à sua apresentação clínica está correto se afirmar que
Alternativas
Q1900586 Medicina
O envolvimento renal na leptospirose pode evoluir para insuficiência renal aguda que se apresenta em geral 
Alternativas
Q1900585 Medicina
Dos antirretrovirais a seguir, utilizados no tratamento da infecção pelo HIV, assinale o que é um inibidor de entrada.
Alternativas
Q1900584 Medicina
Assinale o item que apresenta três sinais de alarme da dengue.
Alternativas
Q1900583 Medicina
Esteato hepatite não alcoólica (NASH) é o subtipo inflamatório da doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFDL) e está associada ao desenvolvimento da cirrose e necessidade de transplante hepático.

Leia com atenção as três afirmações a seguir sobre a NASH.

I. Níveis séricos de ALT normais não afastam o diagnóstico de NASH.
II. A maioria dos pacientes com NASH é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos.
III. A ultrassonografia do fígado deve o primeiro estudo de imagem a ser realizado no paciente com suspeita clínica de esteatose hepática.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1900582 Medicina
Paciente do sexo masculino, 28 anos, apresenta história de três episódios prévios de “desmaios”. Apresenta bom estado geral e o exame físico não se apresenta alterado. É realizado eletrocardiograma que apresenta traçado com elevação de 3 mm do segmento ST de V1 e V2 e com ondas T negativas nessas derivações.
Este achado é compatível com o diagnóstico de
Alternativas
Q1900581 Medicina
Homem de 64 anos com história prévia de tabagismo é encontrado delirando pela família em seu quarto, com febre elevada e tosse produtiva com expectoração marrom escura e espessa. O exame físico apresenta cianose, crepitações no hemitórax direito e roncos difusos. A radiografia do tórax mostrou hiperinsuflação pulmonar e consolidação no lobo inferior direito com bombeamento da cisura.
O esquema antibiótico mais adequado, dentre os itens a seguir, para o tratamento desse paciente deve ser:
Alternativas
Q1900580 Medicina
A hemoptise maciça é uma emergência médica com mortalidade significativa e dificuldade diagnóstica.
As três etiologias mais frequentes dessa importante queixa são
Alternativas
Q1900579 Medicina
Paciente de 36 anos, feminino, apresenta história de boca e olhos secos há um ano. Ela também refere sudorese noturna e fadiga. Atualmente não faz uso de medicação. No exame físico apresenta discreto aumento das glândulas parótidas e a mucosa oral está seca, pálida e com lábios fissurados. Há alguma hiperemia das conjuntivas e o restante do exame físico não apresentou alterações. Exames complementares iniciais: FAN = 1/160 (normal até 1/80); anticorpo anti-Ro/SSA = reagente; eletroforese de proteínas = normal; complemento sérico (C3 e C4) = normais; ultrassonografia das parótidas mostrou áreas hioecoicas múltiplas.
O melhor diagnóstico para essa paciente é 
Alternativas
Q1900578 Medicina
Homem de 58 anos apresenta uma história de mal-estar, perda de peso, sudorese noturna, secreção nasal e epistaxe há duas semanas. Ao exame físico: palidez cutânea e temperatura axilar de 37,8ºC. Exames laboratoriais iniciais: hemoglobina = 9,8 g/dL; leucócitos = 12,200/mm3, com 1% de eosinófilos e 55% de neutrófilos; creatinina sérica = 4,9g/dL; proteína C reativa = 7,6 mg/dL (valor de referência < 0,5); c-ANCA = positivo; radiografia do tórax foi sugestiva de hemorragia pulmonar.
Dentre os itens a seguir, o diagnóstico mais provável é
Alternativas
Q1900577 Medicina
Homem de 57 anos apresenta quadro clínico compatível com infecção respiratória aguda. A radiografia do tórax evidencia a presença de um derrame pleural à direita com mais de 10 mm de separação da parede torácica. O médico que o atende decide pela realização de uma toracocentese para avaliar a necessidade de colocação de um dreno torácico.
O parâmetro no líquido pleural que certamente ele irá verificar para essa tomada de decisão será
Alternativas
Respostas
301: C
302: B
303: D
304: C
305: A
306: B
307: E
308: A
309: D
310: E
311: B
312: B
313: D
314: D
315: B
316: A
317: C
318: D
319: E
320: A