Questões Militares
Para primeiro tenente
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De acordo com o croqui, avalie as afirmações abaixo.
(Fonte: EMERICK, 2002, página 8.
I. É uma bainha metálica para cabos de protensão.
II. Demanda cuidados especiais em sua instalação.
III. É utilizado como armadura.
IV. É parte constituinte do sistema não aderido de protensão.
Está correto apenas o que se afirma em
Segundo as Estruturas e Sistemas Construtivos, pode ser destacada a ponte estaiada ou ponte atirantada, que é um tipo de ponte suspensa por cabos, constituída de um ou mais mastros, de onde partem cabos de sustentação para os tabuleiros da ponte.
(Fonte: TAKEYA, Toshiaki. Introdução às pontes de concreto. USP. São Carlos, 2009.)
Qual o arranjo dos cabos (esquema dos estais) da ponte neste tipo de sistema estrutural?
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre ensaios não-destrutivos.
( ) sua realização é feita diretamente nas peças a serem posteriormente utilizadas. Materiais e peças de alto custo de produção não são perdidos no ensaio.
( ) se economicamente justificável, podem ser realizados em todos os elementos constituintes de uma dada estrutura.
( ) auxiliam na manutenção preventiva, permitindo repetições de ensaio em uma ou várias unidades, durante um período de tempo.
( ) interferem na estrutura analisada.
A sequência correta é
A norma de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (NBR 9050) estabelece formas de comunicação e sinalização para pessoas com necessidades especiais. Tal comunicação é realizada com recursos pertinentes e específicos, de acordo com o tipo de necessidade do indivíduo.
A forma de Comunicação Visual, adotada na NBR 9050, é realizada através de
O croqui abaixo representa um corte transversal de uma seção de uma ponte em concreto.
O croqui acima representa estrutura
Uma tabela nos moldes da apresentada abaixo é concebida na fase de planejamento da obra.
(Fonte: autor)
Essa tabela representa que tipo de ferramenta utilizada na gestão de projetos?Segundo a NBR 6497, nas sondagens geotécnicas, os poços, trincheiras e/ou galerias devem ser executados com determinada finalidade.
Qual finalidade é incorreta nas sondagens geotécnicas?
Avalie as afirmativas relacionadas às propriedades gerais dos materiais.
I. Extensão: propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço sem deformar.
II. Inércia: propriedade da matéria de não modificar seu estado de repouso ou movimento.
III. Impenetrabilidade: Propriedade da matéria de não ocupar, simultaneamente, um mesmo lugar no espaço.
IV. Compressibilidade: Propriedade da matéria, submetida a determinada pressão, de reduzir seu volume.
V. Elasticidade: Propriedade da matéria de voltar ao seu volume inicial após cessar a força que a deformava.
VI. Porosidade: Propriedade da matéria não ser compacta e sim descontínua. O espaço maior ou menor existente entre as partículas que compõem o material é denominado “poro”.
Está correto apenas o que se afirma em
Escatologia é o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos últimos dias. Analise as afirmativas referentes ao estudo da escatologia.
I. Futurista: essa interpretação considera que a maior parte das profecias ainda vai se cumprir começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes. Sem dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos tempos.
II. Histórica: considera que o apocalipse é um livro histórico, cujos fatos não sabemos se vão se cumprir na sua maior parte.
III. Preterista: entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém no ano 70 a.C.
A partir dessa análise, está correto apenas o que se afirma em
Hoje existem algumas diferenças básicas de interpretação e composição dos livros na Bíblia entre os Católicos e Evangélicos.
Berkhof (1988) apresenta uma diferença fundamental com relação à interpretação da Bíblia, afirmando que, ao contrário da Igreja de Roma, as Igrejas da Reforma aceitavam que
Na formação dos livros do Novo Testamento estuda-se a composição da revelação divina dos evangelhos sinóticos que possuem algumas semelhanças sobre como apresentam a vida pública de Jesus.
Qual o nome do evangelista que apresenta um número maior de menções ao segredo feito por Jesus de sua identidade como Messias?
O regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, traz algumas normas. A esse respeito, avalie as afirmações abaixo.
I. Um servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para exercer outro cargo de confiança de forma interina, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupar, mas não poderá usufruir das duas remunerações simultaneamente.
II. Sendo de interesse da Administração Pública, o servidor que tenha se aposentado voluntariamente há três anos poderá retornar à mesma atividade que exercia antes, situação esta denominada regressão.
III. O estágio probatório tem duração de 24 (vinte e quatro) meses, ao término dos quais o servidor de desempenho insatisfatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
IV. O servidor que venha a ser investido em mandato de prefeito será licenciado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Está correto apenas o que se afirma em
Texto 1
Agronegócio e a morte da Amazônia
É comum ver nos discursos de empresários e políticos o pensamento ufanista sobre as maravilhas de nosso agronegócio, dizendo que a produção brasileira "alimenta o mundo" e que nosso gado é "verde". É um discurso que lembra a propaganda do Brasil Grande, de triste memória, e tenta pôr uma grande sujeira para baixo do tapete.
Os estrangeiros já sabem: nossa exploração agrícola, soja à frente, já destruiu 4 de cada 10 hectares de cerrado . Nesse ritmo, esse ecossistema estará extinto em 20 anos. Não é à toa, visto que o nosso gado tem a pior produtividade do mundo: uma vaca ocupa, para engordar, um hectare de terra, cada vez mais frequentemente roubado à Amazônia. Com os mesmos metros quadrados, um agricultor europeu produz alimentos nobres e caros, para alimentar e enriquecer seres humanos. Enquanto isso, nossa soja alimenta porcos na China.
Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente, bem público que destrói com a devastação da terra, e o somarmos aos subsídios e às generosas rolagens de dívidas dos grandes produtores, o cálculo revelará um agronegócio insustentável. Em vez de alimentar o mundo e enriquecer os brasileiros, ele se tornou uma destrutiva usina de insumo industrial barato.
É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) o objetivo de dobrar a produção mundial de alimentos em 35 anos para receber 2 bilhões de novas bocas. Para fazer sua parte, alimentar os brasileiros e ganhar dinheiro exportando comida de gente, não de suínos, é necessário mudar a escandalosa cultura de desperdício do campo brasileiro.
Quando se trata de plantar para dar de comer a rebanhos, a chamada "taxa de conversão" é muito baixa: uma vaca dá três calorias de carne para cada cem calorias de grãos que come para engordar (sim, 3%); o porco produz dez calorias, e o frango, 12, para cada cem que consome. É melhor o aproveitamento da vaca leiteira (40 calorias no leite) e da galinha poedeira (12 no ovo, para cada cem consumidas). Em outras palavras, gerar proteína animal é sempre um péssimo negócio, e o boi é o pior de todos.
E como funciona o agronegócio brasileiro? Metade de nossa produção agrícola é ração de animais a preços irrisórios. E a estrela de nossa pecuária é exatamente a carne de vaca. Enquanto isso, importamos feijão e outros alimentos pagando mais caro.
O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos. Essa visão está em xeque com a crise hídrica, causada em parte pelo desmatamento da Amazônia e do cerrado. Num pais em que a água escasseia, quase 70% de seu consumo é para irrigação de áreas de cultivo. A pecuária é um mata-borrão: suga 11% de nossa água - mesmo consumo dos 200 milhões de humanos do Brasil.
Com o desmatamento para abrir pastos, fontes de água são destruídas e o regime de chuvas muda. O gado não somente consome verdadeiras cachoeiras em seu processo de engorda, como já produz escassez antes mesmo de ocupar os extensos hectares de floresta que destrói.
Gastamos água, que falta a humanos, para matar a sede infinita das vacas e regar a soja que vai ser exportada a preços irrisórios. Enquanto isso, continuamos a nos ufanar de uma opção econômica que está nos consumindo a todos, com a água e a terra fartas que um dia este Brasil ganhou de presente.
(SERVA, Leão. Agronegócio e a morte da Amazônia. Folha de
São Paulo, São Paulo, 24 nov. 2014. Cotidiano.)
A dor do mundo
Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos os mesmos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético. As aflições, as malandragens, as corrupções, os assassinatos absurdos, os piores aleijões morais, tudo é meu, seu, nosso pão de cada dia. Mas, de tempos para cá, comecei a achar que era lirismo sentimental meu. Estamos bem piores, sim. Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados. Nossos desejos não têm limite, nossos sonhos, por outro lado, andam ralinhos. Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele. Podemos ter mais saúde, mas nos intoxicamos com excesso de remédios. Drogas habituais não bastam, então usamos substâncias e doses cavalares.
A sexualização infantil é um fato e começa em casa com mães amalucadas e programas de televisão pornográficos a qualquer hora do dia. O endeusamento da juventude a enfraquece, os adolescentes lidam sozinhos com a explosão de seus hormônios e a permissividade geral que anula limites e desorienta.
”(...)”
Uma cantora pop, que me desinteressava pela aparência e por algumas músicas, morre, mata-se, por uso desmedido de drogas (álcool sendo uma delas) aos 27 anos. Logo se exibe (quase com orgulho, ou isso já é maldade minha?) uma lista de brilhantes artistas mortos na mesma idade pela mesma razão. Nas homenagens que lhe fazem, de repente escuto canções lindas, com uma voz extraordinária: mais triste ainda, pensar que esse talento se perdeu.
“(...)”
Viramos assassinos ao volante, de preferência bêbados. Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados. Não há lugar nas prisões, então se solta a bandidagem, as penas são cada vez mais brandas ou não há pena alguma. Pena temos nós, pena por nós, pela tão espalhada dor do mundo. Sempre falando em trilhões, brigando por quatrilhões, diante da imagem das crianças morrendo de fome na Etiópia, na Somália e em outros países, tão fracas que não têm mais força para engolir o mingau que alguma alma compadecida lhes alcança: a mãe observa apática as moscas que pousam no rostinho sofrido. Estou me repetindo, eu sei, talvez assim alivie um pouco a angústia da também repetida indagação: que sociedade estamos nos tornando?
Eu, recolhida na ponta inferior deste país, sou parte dela e da loucura toda: porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase ruim da humanidade, que conserva fulgores de solidariedade e beleza. Onde não a matamos, a natureza nos fornece material de otimismo: uma folha de outono avermelhada que a chuva grudou na vidraça, a voz das crianças que estão chegando, uma música que merece o termo “sublime”, gente honrada e produtiva, ou que cuida dos outros. Ainda dá para viver neste planeta. Ainda dá para ter esperança de que, de alguma forma, algum dia, a gente comece a se curar enquanto sociedade, e a miséria concreta não mate mais ninguém, enquanto líderes mundiais brigam por abstratos quatrilhões.
(Lya Luft – Revista Veja – Edição 2228 – ano 44 – nº 31 – 3 de agosto de 2011)
“... porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase.”
Se os vocábulos, acima destacados, tivessem a posição invertida, o seu significado alteraria o sentido da frase. Dentre as expressões abaixo, assinale a alternativa que teria seu sentido alterado caso se invertesse a posição dos vocábulos.
Considere o diagrama unifilar colocado na figura a seguir e assinale a alternativa correta.