Questões Militares Para primeiro tenente

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Q690441 Engenharia Civil

Os gráficos abaixo representam a relação de tensão x módulo de elasticidade do aço, da borracha, da madeira e do concreto. Estes materiais estão submetidos à mesmas solicitações σ aplicadas às barras iguais. Sabendo que seu comportamento elástico se altera quando submetido por mesma ação de uma força, analise as afirmativas abaixo e assinale a correta.

Imagem associada para resolução da questão

Os gráficos 1,2,3 e 4 correspondem respectivamente à (ao)

Alternativas
Q690422 Engenharia Civil
Sobre as definições de tipos e funções de elementos estruturais empregados em estruturas de concreto armado, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q689943 Farmácia
O antibiótico Amicacina é um aminoglicosídeo muito utilizado na prática hospitalar. Entretanto, tal antibiótico não pode ser diluído com
Alternativas
Q689938 Farmácia
Compete à ANVISA, por meio de sua diretoria colegiada, estabelecer critérios mínimos exigidos para o exercício da atividade de manipulação das preparações magistrais e oficinais pelas farmácias. A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC nº 67, de 08/11/2007) dispõe sobre as boas práticas de manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano, estabelece o Regulamento Técnico (RT) e as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF). Um grupo de fármacos que recebe especial atenção no RT são as Substâncias de Baixo Índice Terapêutico (SBIT), pois apresentam estreita margem de segurança. Assinale a alternativa que indica as condições preditas na RDC 67 para o atendimento de uma prescrição medicamentosa, contendo as substâncias de baixo índice terapêutico.
Alternativas
Q689926 Farmácia
Os aminoglicosídeos são antibióticos usados, principalmente, no tratamento de pacientes com infecções graves, causadas por bactérias gram-negativas aeróbias. Com base no trecho anterior, é correto afirmar que
Alternativas
Q689925 Farmácia
Certo farmacêutico assumiu a responsabilidade técnica de uma farmácia hospitalar na área de quimioterápicos. Chegando ao local da manipulação encontrou uma série de irregularidades, que foram relatadas e encaminhadas ao diretor administrativo para providências. Informou ainda que só entraria em atividade técnico-profissional após sanadas essas inconsistências. Sabe-se que o farmacêutico pode adotar essa conduta, pois o código de ética prevê que ele
Alternativas
Q689910 Biomedicina - Análises Clínicas

Citocinas são proteínas de baixo peso molecular, que exercem suas ações em concentrações muito pequenas e interagem com células através de receptores específicos e de alta afinidade. Sobre citocinas envolvidas na resposta imune, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) IL-2 está envolvida na proliferação de células T.

( ) FN-γ está envolvida na ativação de macrófagos e no aumento da expressão de MHC.

( ) TNF-α estimula o crescimento e a diferenciação de células da linhagem mielomonocítica.

( ) TGF-β induz diferenciação de células CD4 para a subclasse TH1.

Alternativas
Q689728 Português

                                      Restos do carnaval

      Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

      No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

      E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

      Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

      Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

      Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

      Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

      Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

      Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

      Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

(Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Na construção de uma das alternativas a seguir foi empregada uma forma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo “haver” em “Mas houve um carnaval diferente dos outros.” (5º§) Indique-a.
Alternativas
Q689718 Português

                                      Restos do carnaval

      Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

      No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

      E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

      Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

      Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

      Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

      Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

      Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

      Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

      Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

(Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Acerca da classificação dos termos grifados a seguir, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “Mas houve um carnaval diferente dos outros.” (5º§) – objeto direto.

( ) “... olhando ávida os outros se divertirem.” (2º§) – adjunto adverbial de modo.

( ) “... e o nome da fantasia era no figurino Rosa.” (5º§) – predicativo.

( ) “Nunca tinha ido a um baile infantil...” (2º§) – objeto indireto.

Alternativas
Q689541 Telecomunicações
Em um sistema de transmissão digital foi observado o valor de BER = 10-9 . O sistema transmite 50 Mbps. Durante esse intervalo de tempo é provável que ocorra um número de erros de bits igual a
Alternativas
Q689272 Engenharia Elétrica
De acordo com a Normativa n.º 414/2010 da ANEEL, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q689258 Engenharia Elétrica

O Teorema de Thévenin, aplicado a um circuito composto por elementos lineares, permite a substituição do circuito original pelo denominado circuito equivalente de Thévenin.

Considerando a aplicação do Teorema de Thévenin para determinar a tensão V2 indicada no circuito elétrico da figura, onde o bipolo de interesse é o resistor de 1 Ω e está localizado entre os terminais A e B, analise as afirmativas abaixo:

I. O gerador equivalente de Thévenin, vista do bipolo de interesse AB, consiste em uma resistência de Thévenin, Rth= 3 Ω, em série com a fonte de tensão de Thévenin, Eth= 12 V.

II. Ao calcular-se a incógnita V2, obtém-se um valor negativo (V2 = - 3 V), o que indica que sua polaridade é oposta ao indicado na figura.

III. A análise do circuito equivalente de Thévenin permite determinar a corrente na malha 2: I2 = - 3 A. O sinal negativo indica que seu sentido de circulação é anti-horário, oposto ao indicado na figura.

IV. Assim como I2, a corrente na malha 1, I1, está presente tanto no circuito original quanto no circuito equivalente de Thévenin determinado para o bipolo de interesse AB.

Estão corretas apenas as afirmativas 

Alternativas
Q689257 Engenharia Elétrica

O valor da corrente no ramo central, considerando o circuito elétrico abaixo é de, aproximadamente

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q688604 Engenharia Eletrônica

Considere o sistema monofásico a dois condutores, em corrente alternada senoidal, regime permanente, suprindo duas cargas de característica indutiva, com impedâncias Z1 e Z2, através de condutores não ideais. A carga 1 está localizada a aproximadamente 36m da fonte de suprimento. Já a carga 2 está um pouco adiante: a 18m da carga 1. Os quatro condutores utilizados nas conexões, que resultam nas impedâncias de linha apresentadas na figura, Zlinha1, Zlinha 2, Zlinha3 e Zlinha 4, são provenientes da mesma bobina. Deste modo, apresentam mesma composição e mesma seção e transversal. Assim, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Imagem associada para resolução da questão

( ) Como os condutores de interligação são não ideais, pode-se concluir que suas impedâncias devem ser consideradas na análise do circuito já que poderão provocar quedas de tensão e perdas de potência ativa e reativa.

( ) Observa-se que Zlinha1 = Zlinha3, pois os cabos são iguais e de mesmo comprimento, já que ambos percorrem o mesmo trecho fonte-carga 1. Além disso, a perda de potência ativa total neste trecho de condutores de 36m será igual ao produto da soma das parcelas resistivas das duas impedâncias de linha, Zlinha1 e Zlinha3, pelo quadrado do valor eficaz da corrente na carga 1, i1(t).

( ) Observa-se que Zlinha2 = Zlinha4, pois os cabos são iguais e de mesmo comprimento, já que ambos percorrem o mesmo trecho carga 1 - carga 2. Além disso, a perda de potência reativa total neste trecho de condutores de 18m será igual ao produto da soma das parcelas reativas das duas impedâncias de linha, Zlinha1 e Zlinha3, pelo quadrado do valor eficaz da corrente na carga 2, i2(t).

( ) A fonte apresentada na figura é responsável pelo suprimento da potência ativa consumida pelas cargas 1 e 2, da potência reativa consumida pelas cargas 1 e 2, pela potência ativa consumida nas linhas de interligação do sistema e pela potência reativa fornecida pelas linhas de interligação do sistema.

Alternativas
Q688603 Segurança e Saúde no Trabalho
Em relação aos projetos de SPDA – Sistemas de Proteção contra descargas atmosféricas, normatizados pela NBR 5419: 2015, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q688602 Engenharia Eletrônica

Em relação à terminologia utilizada nas medições, analise as afirmativas abaixo.

I. Sensibilidade é a razão entre a intensidade do sinal de saída ou resposta do instrumento e a intensidade do sinal de entrada da variável sob medição.

II. Exatidão é a medida do grau de concordância ou proximidade entre a indicação de um instrumento (valor medido) e o valor verdadeiro da variável sob medição.

III. Precisão é a medida do grau de reprodutibilidade da medida, isto é, para um determinado valor da variável, representa o grau de afastamento entre medidas sucessivas.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q688600 Engenharia Eletrônica

A baixa resistência de aterramento, almejada para proteção e segurança das pessoas e das instalações elétricas, é influenciada, entre outras características, pela forma do eletrodo, por sua profundidade, pelo número e design de eletrodos e pela escolha adequada do material dos eletrodos de aterramento. Além de boa condutividade elétrica, busca-se materiais inertes à ação de ácidos e sais do solo, resistentes à corrosão e compatíveis com a cravação do solo. Neste sentido, considere os seguintes materiais:

I. Cobre.

II. Aço galvanizado à quente.

III. Alumínio.

IV. Aço estanhado.

V. Latão.

VI. Aço cobreado.

VII. Aço inoxidável.

Das opções acima, os materiais admitidos pela NBR 5419: 2015 como eletrodos de aterramento cravados no solo são apenas os apresentados em

Alternativas
Q688586 Engenharia Eletrônica

A figura a seguir mostra um amplificador operacional configurado para funcionar como um filtro ativo. Sobre tal figura, classifique o que se afirma abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F). A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Imagem associada para resolução da questão

( ) Trata-se de um filtro Butterworth passa-baixa de 1 polo.

( ) A frequência de corte é igual a 500 Hz.

( ) Para uma frequência de 60 Hz, o ganho de tensão é igual a 4.

Alternativas
Q688575 Português

Texto II

      Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.

      A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.

      Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].

      Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.

(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

Considere alguns usos da partícula “que”, na coluna da direita, e os classifique morfologicamente conforme a coluna da esquerda. A seguir, marque a alternativa que apresenta a classificação correta.

(1) Pronome

(2) Conjunção


( ) “O que consigo” (1º§).

( ) “comigo que formam” (2º§).

( ) “Mas que seria” (3º§).

( ) “mais que o esforço” (3º§).

Alternativas
Q688565 Português

Texto II

      Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.

      A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.

      Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].

      Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.

(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

Avalie as afirmativas abaixo acerca de itens coesivos presentes no texto.

I. Em “Este livro...” (1º§) o termo em destaque se refere ao próprio livro em que o texto foi colocado, uma vez que ele está “próximo”.

II. No trecho “A razão por que tantas...” (2º§) a parte destacada, em verdade, cumpre o sentido da conjunção “porque”.

III. Em “Porém eu perco-me...” e “mas como...” (4º§) os termos em destaque poderiam ser permutados sem ocasionar perda de sentido para o texto.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Respostas
10121: X
10122: X
10123: X
10124: X
10125: X
10126: X
10127: X
10128: A
10129: A
10130: X
10131: X
10132: A
10133: X
10134: X
10135: X
10136: X
10137: X
10138: X
10139: X
10140: X