Questões Militares
Para primeiro tenente - fisioterapia
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As ulcerações decorrentes de disfunções vasculares podem cursar com prejuízos importantes à saúde dos indivíduos, merecendo atenção ao seu diagnóstico e tratamento. O fisioterapeuta tem muito a contribuir para esses pacientes. Portanto, conhecer devidamente tais afecções é fundamental.
Sobre as úlceras arteriais e venosas, pode-se afirmar que
O tratamento de disfunções respiratórias faz parte do escopo de atuação dos fisioterapeutas. Uma ferramenta valiosa no manejo de alguns casos é a suplementação de oxigênio, essencialmente nas pneumopatias agudas e crônicas.
Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas acerca da oxigenoterapia.
I. O uso de oxigênio suplementar em doses excessivas pode desencadear quadros clínicos indesejados, como o desenvolvimento de atelectasias de absorção
PORQUE
II . a inspiração de elevadas doses de oxigênio pode produzir colapso pulmonar pelo aumento da pressão
gasosa no interior dos alvéolos, o que afeta significativamente a sua estabilização.
Sobre essas asserções, é correto afirmar que a/as
Indivíduos com disfunções cardíacas, como aqueles que sofreram um infarto agudo do miocárdio, são candidatos à Reabilitação Cardiovascular (RC).
Sobre os benefícios promovidos por essa intervenção, na qual o fisioterapeuta é elemento crucial, pode-se
afirmar corretamente que a RC
Uma criança em acompanhamento fisioterapêutico é submetida a uma técnica direcionada ao sistema respiratório, após demanda reconhecida por esse profissional. A técnica objetiva a desobstrução de vias aéreas superiores.
Dentre as opções listadas a seguir, qual diz respeito à referida técnica?
A avaliação fisioterapêutica da marcha e do uso de dispositivos auxiliares é de grande relevância, essencialmente no caso dos idosos. O profissional deve atentar-se para a medição e o ajuste de bengalas, muletas e andadores.
A referência correta a ser considerada é que o topo da bengala deve estar no nível da/do
A família de classificações internacionais da Organização Mundial de Saúde é valiosa na descrição e na comparação da saúde das populações de todo o mundo. Nesse quesito, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional de Doenças - 10ª Revisão (CID10) são cruciais.
Acerca dessas ferramentas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.
( ) Ambas classificações, CIF e CID-10, são instrumentos complementares e multidisciplinares.
( ) A CIF pode ser utilizada por diferentes áreas e especialidades, mas é direcionada apenas a indivíduos com incapacidades ou doenças incapacitantes.
( ) A CIF, publicada em 2001, modificou um importante paradigma da funcionalidade e da incapacidade, deixando estas de serem reconhecidas por tratarem de consequências de doenças.
( ) Dois indivíduos com a mesma condição de saúde podem ter níveis diferentes de funcionalidade, ao passo que dois indivíduos com mesmo nível de funcionalidade não necessariamente terão a mesma condição de saúde.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Um fisioterapeuta realiza uma avaliação de um paciente em seu consultório. Após todo o processo de investigação, classifica seus “achados” por meio da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Quatro desses códigos obtidos foram os seguintes: (d4452.3); (s7200.0); (b2700.1); e (e355+2).
Sobre essa codificação pela CIF, é correto afirmar que o paciente apresenta
A intervenção fisioterapêutica pode incluir uma variedade de objetivos e de modalidades terapêuticas, sendo bastante utilizadas as estratégias voltadas para o ganho de força muscular.
Acerca da fisiologia neuromuscular, é correto afirmar que
A anatomia do sistema cardiocirculatório é meticulosamente desenhada para oferecer uma adequada irrigação sanguínea aos tecidos, bem como garantir a sua posterior drenagem.
Sobre esse sistema orgânico, pode-se afirmar que
Ao fisioterapeuta cabe o devido reconhecimento de estruturas ósseas, articulares e musculares para o desempenho de suas funções. Fundamentos de anatomia humana permeiam a resolução de situações clínicas.
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre o sistema articular.
( ) As articulações do tipo trocóidea são aquelas em formato de “dobradiça”, como é o caso do cotovelo.
( ) As articulações complexas são aquelas sinoviais cuja cavidade articular está parcial ou totalmente dividida por um menisco ou por um disco.
( ) As articulações do corpo humano podem ser classificadas de diferentes formas; a categorização em monoaxial, biaxial e triaxial diz respeito à classificação funcional.
( ) As articulações do tipo esferoide permitem movimentos em mais eixos do que as do tipo elipsóidea, assim como ocorre com as do tipo gínglimo em superioridade às do tipo plana.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
O pai do herói autista
1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy, um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios, caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop.
2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista. Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.
3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas. Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.
4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim. Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a viver bem a vida.
Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.
O texto O pai do herói autista apresenta partes de uma entrevista feita com o canadense David Shore, criador de The Good Doctor, uma série televisiva atual.
Considerando-se a entrevista como um gênero textual que circula, geralmente, na esfera jornalística, preencha as lacunas a seguir.
A entrevista é um texto _______________ cujo objetivo primordial é o de transmitir ao leitor _______________ e informações de uma pessoa conhecedora do assunto abordado. Nas perguntas feitas, o entrevistador apresenta a ideia essencial que _______________ o pensamento do entrevistado. É feita oralmente e depois transcrita para publicação, quando se suprimem as marcas de _______________.
A sequência que preenche corretamente as lacunas é
O pai do herói autista
1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy, um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios, caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop.
2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista. Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.
3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas. Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.
4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim. Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a viver bem a vida.
Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.
O pai do herói autista
1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy, um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios, caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop.
2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista. Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.
3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas. Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.
4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim. Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a viver bem a vida.
Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.
Na entrevista, David Shore esclarece que, embora tenha abordado um assunto polêmico e pouco explorado na TV, ao escolher discutir o tema, uma de suas intenções era a de que o espectador observasse o personagem central sob outra perspectiva.
Nesse sentido, é correto afirmar que, na concepção do cineasta, o autista deverá ser visto na série, fundamentalmente, como um
Como premiar a moderação na rede?
Ronaldo Lemos*
1. Quer ter uma experiência completamente diferente da internet? Basta instalar no seu navegador o plug-in chamado Demetricator. Ele oculta totalmente os likes, coraçõezinhos, joinhas, retuítes, compartilhamentos mas também outras métricas que são usadas para indicar quantas pessoas se “engajaram” com uma publicação.
2. A experiência é atordoante. Vivenciei-a. Estamos tão acostumados a enxergar os números das reações que vêm com cada publicação. Após enxergar um post sem esses números, somos obrigados a ver o conteúdo por si só, nu e cru, sem adornos, e a pensar qual o valor que aquilo tem por si.
3. Esse experimento com o Demetricator pode ajudar a melhorar o sistema e o acesso à internet. O estado geral da rede hoje é de inflamação generalizada. Por causa desses números (likes, compartilhamentos, retuítes), as redes sociais se tornaram um concurso de histeria. Ganha quem é mais histriônico, chocante ou apelativo.
4. Um caminho é repensar a arquitetura das redes sociais. É preciso criar mecanismos mais sofisticados de indexar a importância do que é publicado por meio delas. Hoje, o mecanismo é simples: quanto mais radical um post, mais engajamento ele gera, o que, por sua vez, leva a mais distribuição e ainda mais engajamento. Essa dinâmica não precisa ser assim. Esse desenho premia o extremismo. É possível sim um desenho que premie racionalidade e moderação.
5. Criar uma métrica assim permitiria que os usuários organizassem sua experiência na rede. Quem quisesse ver histeria ficaria livre para isso. Mas quem estivesse cansado e quisesse moderação, em vez de radicalização inflamatória, selecionaria essa outra opção, que hoje não existe.
6. Em outras palavras, criar outros critérios de organização da informação e deixar que os usuários decidam como querem ver suas timelines é um caminho promissor: traz mais racionalidade à internet.
* Advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.
Folha de S. Paulo. Mercado, p. A 20, 8 abr. 2019. Adaptado.