Questões Militares Nível médio

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Q1833619 Direito Constitucional
Considerando o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, analise as assertivas abaixo:


I. São exemplos de objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: garantir o desenvolvimento nacional; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; e construir uma sociedade livre, justa e solidária.


II. São exemplos de princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais: independência nacional; não-intervenção; repúdio ao terrorismo e ao racismo; erradicação da pobreza e da marginalização para reduzir desigualdades sociais e regionais; solução pacífica dos conflitos e defesa da paz.


III. São fundamentos da República Federativa do Brasil: a soberania; a dignidade da pessoa humana; o pluralismo político; a cidadania; e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.


IV. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


Analisando as assertivas acima, é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q1833617 Matemática
O IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais) desconta do salário anual dos policiais certa porcentagem para o plano de previdência. O desconto é de X% sobre R$ 72.000,00 de renda anual, mais (X + 2,5)% sobre o montante anual do salário que excede R$ 72.000,00. O Soldado Jonastásio teve um desconto total de (X + 0,25)% do seu salário anual para o plano de previdência. O salário anual do Soldado Jonastásio, em reais, sem o desconto do plano de previdência é:
Alternativas
Q1833616 Matemática
Foi verificado que em um município de Minas Gerais, 8 policiais militares, trabalhando 8 horas por dia, durante 10 dias conseguem realizar 160 operações policiais denominadas visitas tranquilizadoras. Considerando a mesma capacidade de produção e o mesmo tempo de operação, quantos policiais são necessários para realizar 210 operações policiais visitas tranquilizadoras em 12 dias trabalhando 10 horas por dia?
Alternativas
Q1833615 Matemática

Nas atividades de defesa civil é muito comum a utilização de sismógrafos para estimar as possibilidades de terremotos e sua magnitude e, assim, adotar medidas de contingência visando a redução de danos. A Escala de Magnitude de Momento (MW ) mede a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada. Ela é a escala mais utilizada na atualidade e é uma escala logarítmica em que MW e Mse relacionam pela fórmula:

MW = -10,7 + 2/3log10(M0)

Nessa fórmula, Mé o momento sísmico (estimado com base nos registros de movimento da superfície por meio dos sismógrafos).

Sabendo que um terremoto teve a magnitude MW de 5,3 dina . cm qual foi o valor do seu momento sísmico M0 registrado no sismógrafo?

Alternativas
Q1833614 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na elaboração de um texto é muito comum utilizarmos a conjunção, pois sua função é ligar orações ou palavras da mesma oração, estabelecendo sentido entre elas. Assim sendo, qual conjunção, apresentada em uma das alternativas abaixo, pode substituir a conjunção em destaque, sem alterar o sentido da frase. 

“É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza.” 
Alternativas
Q1833613 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na frase “De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?”, o termo em destaque trata-se de um: 
Alternativas
Q1833612 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na frase “É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão”, os termos em destaque estabelecem uma relação de: 
Alternativas
Q1833611 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo

Considerando o trecho acima, analise as assertivas a seguir:


I- De acordo com o texto, pode-se dizer que a ambição descontrolada foi a principal causa dos dramas, das injustiças, da incompreensão da época.

II- De acordo com o texto, o ódio incontrolável gerou a fúria cega dos homens, o que contribuiu para os dramas e injustiças da época.

III- Segundo o autor, o trabalho é indispensável, mas faz-se necessário dar um sentido humano às nossas construções.

IV- Segundo o autor, as relações humanas precisam ser mais importantes que os bens materiais.


Estão CORRETAS as assertivas: 

Alternativas
Q1833610 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.

Dentre as classes de palavras, temos o verbo. Essa classe reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. Observe o termo em destaque, na frase abaixo, e marque a alternativa que define o seu modo verbal.


“Chovia forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível.” 

Alternativas
Q1833609 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Na elaboração de um texto, é imprescindível a observância da seleção de vocábulos que estejam de acordo com o contexto e com o público destinatário. Moacyr Scliar utilizou expressões de conversa familiar e íntima, para construir o diálogo entre os personagens, pois a crônica é um gênero textual que nos permite o uso de aspectos da oralidade na escrita.
A partir dessas considerações, marque a alternativa que NÃO contém aspectos da oralidade:
Alternativas
Q1833608 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Um recurso muito utilizado, para que o texto tenha fluidez, é o pronome. Moacyr Scliar lançou mão de vários pronomes, a fim de tornar o seu texto claro e objetivo.
Nesse sentido, indique a alternativa que apresenta um pronome relativo.
Alternativas
Q1833607 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Em todas as alternativas o autor utiliza marcas de tempo e/ou lugar, EXCETO:
Alternativas
Q1833606 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Na narrativa “Cobrança” verifica-se que o autor optou pelo discurso direto, estrutura muito utilizada em crônicas. Qual alternativa corrobora essa afirmação?
Alternativas
Q1833605 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Após a leitura do texto, é possível afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q1832014 Inglês

The 'Queen's Gambit' Effect: Everyone Wants a Chess Set Now


    _______(1) for the past few years the most popular _______(2) on Netflix was undoubtedly Her Majesty Queen Elizabeth, as portrayed by Claire Foy and Olivia Colman in The Crown, this fall another type of queen _______(3) her mark: Beth Harmon, the captivating protagonist of The Queen's Gambit, a Netflix original that became an overnight sensation and inspired a slew of discerning viewers to pick up _______(4).

    Call it the Queen's Gambit effect: Chessboards are flying off the (literal and virtual) rack in the wake of the show's hit season. Just ask Anthony Barzilay Freund, editorial director and director of fine art at vintage site 1stDibs: “The Queen's Gambit is driving an interest in the game of chess among new audiences and demographics,” Freund confirms: “At 1stDibs, in just the month following the show's release, we've seen a 100% increase in sales of chessboards, pieces, and tables as compared to this time period last year.”

    Of course, while it might be enjoying a renewed popularity at the moment, the game of chess dates back centuries and has long captivated players all over the world. It's believed to have derived from a 7th-century Indian game, then evolved as it spread across Asia and Europe in the following centuries. As a result, says Freund, “you can find a variety of vintage and contemporary chess paraphernalia from dealers all over the world.” Those who don't necessarily have the budget for pawns of precious stone have a myriad of options on the market at all price ranges. So light a fire, make a drink, and set up the chessboard – Beth Harmon would be proud.

Adapted from https://www.housebeautiful.com/design-inspiration/a34874207/queens-gambit-beth-harmon-chess-sets/ 

According to the text, choose the correct statement. 
Alternativas
Q1832013 Inglês

The 'Queen's Gambit' Effect: Everyone Wants a Chess Set Now


    _______(1) for the past few years the most popular _______(2) on Netflix was undoubtedly Her Majesty Queen Elizabeth, as portrayed by Claire Foy and Olivia Colman in The Crown, this fall another type of queen _______(3) her mark: Beth Harmon, the captivating protagonist of The Queen's Gambit, a Netflix original that became an overnight sensation and inspired a slew of discerning viewers to pick up _______(4).

    Call it the Queen's Gambit effect: Chessboards are flying off the (literal and virtual) rack in the wake of the show's hit season. Just ask Anthony Barzilay Freund, editorial director and director of fine art at vintage site 1stDibs: “The Queen's Gambit is driving an interest in the game of chess among new audiences and demographics,” Freund confirms: “At 1stDibs, in just the month following the show's release, we've seen a 100% increase in sales of chessboards, pieces, and tables as compared to this time period last year.”

    Of course, while it might be enjoying a renewed popularity at the moment, the game of chess dates back centuries and has long captivated players all over the world. It's believed to have derived from a 7th-century Indian game, then evolved as it spread across Asia and Europe in the following centuries. As a result, says Freund, “you can find a variety of vintage and contemporary chess paraphernalia from dealers all over the world.” Those who don't necessarily have the budget for pawns of precious stone have a myriad of options on the market at all price ranges. So light a fire, make a drink, and set up the chessboard – Beth Harmon would be proud.

Adapted from https://www.housebeautiful.com/design-inspiration/a34874207/queens-gambit-beth-harmon-chess-sets/ 

In the sentence “Chessboards are flying of f the (literal and virtual) rack in the wake of the show's hit season. (paragraph 2), the words fly off the rack mean
Alternativas
Q1832012 Inglês

The 'Queen's Gambit' Effect: Everyone Wants a Chess Set Now


    _______(1) for the past few years the most popular _______(2) on Netflix was undoubtedly Her Majesty Queen Elizabeth, as portrayed by Claire Foy and Olivia Colman in The Crown, this fall another type of queen _______(3) her mark: Beth Harmon, the captivating protagonist of The Queen's Gambit, a Netflix original that became an overnight sensation and inspired a slew of discerning viewers to pick up _______(4).

    Call it the Queen's Gambit effect: Chessboards are flying off the (literal and virtual) rack in the wake of the show's hit season. Just ask Anthony Barzilay Freund, editorial director and director of fine art at vintage site 1stDibs: “The Queen's Gambit is driving an interest in the game of chess among new audiences and demographics,” Freund confirms: “At 1stDibs, in just the month following the show's release, we've seen a 100% increase in sales of chessboards, pieces, and tables as compared to this time period last year.”

    Of course, while it might be enjoying a renewed popularity at the moment, the game of chess dates back centuries and has long captivated players all over the world. It's believed to have derived from a 7th-century Indian game, then evolved as it spread across Asia and Europe in the following centuries. As a result, says Freund, “you can find a variety of vintage and contemporary chess paraphernalia from dealers all over the world.” Those who don't necessarily have the budget for pawns of precious stone have a myriad of options on the market at all price ranges. So light a fire, make a drink, and set up the chessboard – Beth Harmon would be proud.

Adapted from https://www.housebeautiful.com/design-inspiration/a34874207/queens-gambit-beth-harmon-chess-sets/ 

Choose the alternative with words that respectively complete gaps (1), (2), (3) and (4) in the correct way.
Alternativas
Q1832011 Inglês

Chinese Woman Opens Plane’s Emergency Exit for Some Fresh Air


     A flight was delayed for an hour and a woman detained by police after she opened the emergency exit for “a breath of fresh air” before the flight took off in central China’s Hubei province, mainland media reported. The incident happened on Xiamen Air Flight MF8215 from Wuhan to Lanzhou, which was scheduled to take off at 3.45 p.m. on September 23.

    Cabin crew had briefed the woman, who was in her 50s, about the rules when sitting next to the emergency exit and reminded her not to touch the button that opened the emergency exit. However, the woman said she needed some fresh air and touched the button to open the exit when the stewardess turned around to help others, the report said. The woman was taken away and the flight was delayed for an hour. Opening the emergency exit can be considered to be disturbing public order in an aircraft, which is punishable by police detention and a fine.

    In July last year, a woman who was flying for the first time mistook the emergency door for a lavatory door before her plane took off in Nanjing. The emergency slide was released and the flight was delayed for two hours. The woman was detained for 10 days. Some passengers have paid a heavy price for releasing the emergency slide, which may take days and considerable expense to repair and reinstall. In January 2015, a man who opened an emergency door after a plane landed in Chongqing had to pay 35,000 yuan (150,000 baht) in compensation to the airline.

    In June, a man from Hubei who was returning to China from Bangkok on a Thai Lion Air Flight opened an emergency exit before take-off. After apologising repeatedly, according to witnesses, he was held by Thai authorities for one day and given a fine of 500 baht before being deported.

Adapted from https://www.bangkokpost.com/world/1762629/chinese-woman-opens-planes-emergency-exit-for-somefresh-air

Choose the alternative that has the sentence “...he was held by Thai authorities for one day and given a fine of 500 baht…” (paragraph 4) correctly changed into active voice.
Alternativas
Q1832010 Inglês

Chinese Woman Opens Plane’s Emergency Exit for Some Fresh Air


     A flight was delayed for an hour and a woman detained by police after she opened the emergency exit for “a breath of fresh air” before the flight took off in central China’s Hubei province, mainland media reported. The incident happened on Xiamen Air Flight MF8215 from Wuhan to Lanzhou, which was scheduled to take off at 3.45 p.m. on September 23.

    Cabin crew had briefed the woman, who was in her 50s, about the rules when sitting next to the emergency exit and reminded her not to touch the button that opened the emergency exit. However, the woman said she needed some fresh air and touched the button to open the exit when the stewardess turned around to help others, the report said. The woman was taken away and the flight was delayed for an hour. Opening the emergency exit can be considered to be disturbing public order in an aircraft, which is punishable by police detention and a fine.

    In July last year, a woman who was flying for the first time mistook the emergency door for a lavatory door before her plane took off in Nanjing. The emergency slide was released and the flight was delayed for two hours. The woman was detained for 10 days. Some passengers have paid a heavy price for releasing the emergency slide, which may take days and considerable expense to repair and reinstall. In January 2015, a man who opened an emergency door after a plane landed in Chongqing had to pay 35,000 yuan (150,000 baht) in compensation to the airline.

    In June, a man from Hubei who was returning to China from Bangkok on a Thai Lion Air Flight opened an emergency exit before take-off. After apologising repeatedly, according to witnesses, he was held by Thai authorities for one day and given a fine of 500 baht before being deported.

Adapted from https://www.bangkokpost.com/world/1762629/chinese-woman-opens-planes-emergency-exit-for-somefresh-air

Choose the alternative that correctly substitutes next to in the sentence “...about the rules when sitting next to the emergency exit…” (paragraph 2).
Alternativas
Respostas
6641: C
6642: A
6643: D
6644: B
6645: C
6646: D
6647: A
6648: B
6649: C
6650: A
6651: B
6652: B
6653: D
6654: C
6655: A
6656: B
6657: C
6658: B
6659: E
6660: E