Questões de Concurso
Sobre teoria e história do patrimônio em arquitetura
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Esses movimentos, somados à consolidação da noção de monumento como documento histórico, deram origem a uma nova maneira de encarar a herança cultural, que resultou nos movimentos de preservação e de restauração de monumentos.
A partir do texto, analise os conceitos apresentados a seguir.
II “A palavra e o assunto são modernos. Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode jamais ter existido em um dado momento.”
III “O restauro constitui o momento metodológico do reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na sua dupla polaridade estética e histórica, com vistas à sua transmissão ao futuro”
IV “Nem pelo público, nem por aqueles que são responsáveis por monumentos públicos, o verdadeiro sentido da palavra restauração é entendido. Significa a mais total destruição após a qual nenhum remanescente pode ser reunido; uma destruição acompanhada de uma falsa descrição do objeto destruído.”
Esta expressão é definida como o uso de tecnologias digitais para:
Com relação às disposições referentes aos tombamentos e aos registros de bens culturais, julgue o item que se segue.
O tombamento do toque dos sinos das igrejas das cidades históricas de Minas Gerais — São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo e Sabará — foi realizado com base nos dispositivos do Decreto-Lei n.º 25/1937.
Com relação às disposições referentes aos tombamentos e aos registros de bens culturais, julgue o item que se segue.
Assim como o tombamento do patrimônio arquitetônico, o registro dos bens culturais de natureza imaterial serve para impedir quaisquer modificações que possam descaracterizá-los.
Lucio Costa. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995, p. 116 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue os itens seguintes.
No Brasil, a entidade responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro é o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), criado em 1937, durante o governo de Getúlio Vargas. Em 1936, o então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, preocupado com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, solicitou a elaboração de um anteprojeto de lei para salvaguarda desses bens a Mario de Andrade. Em seguida, confiou a tarefa de implantar o serviço de patrimônio ao arquiteto Lucio Costa.
As cartas patrimoniais representam as leis e as posturas que direcionaram o restauro a partir do século XX. Particularmente, a Carta de Atenas de 1931 procurou adequar tais leis e posturas às culturas latino-americanas, valorizando também o acervo sociológico e o folclore nacional dessas alturas.
Entre os teóricos que refletiam sobre a proteção do patrimônio histórico cultural incluem-se Violet-le-duc, John Ruskin e Camillo Boito. O primeiro, arquiteto e teórico, estabeleceu a restauração estilística. O segundo, um crítico inglês, defendeu, distintamente da restauração em grande estilo, a autenticidade histórica. O terceiro propôs a coexistência de vários estilos presentes nos monumentos e não a unidade de estilos, diferenciando claramente o antigo do moderno.
O francês Eugène Emmanuel Viollet-Le-Duc foi contemporâneo e crítico ferrenho das ideias de John Ruskin. O arquiteto inglês acreditava que "a restauração é a destruição do edifício, é como tentar ressuscitar os mortos. É melhor manter uma ruína do que restaurá-la". Para Viollet- Le-Duc, "restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode nunca ter existido em um dado momento."
As situações descritas nas questões a seguir são hipotéticas.
Em suas alegações em favor do tombamento de um
bairro, uma associação de moradores sustenta que o
local abrigaria obras significativas de arquitetos modernistas
pioneiros, já falecidos, expoentes do Modernismo em
São Paulo que tiveram produção significativa nas décadas
de 1950 e 1960. Tais alegações corresponderiam à presença,
no bairro, dentre outras, de obras de