Questões de Artes Visuais - História, Estética e Crítica das Artes Visuais para Concurso

O desenvolvimento do Modernismo no Brasil teve como marco inaugural a Semana de Arte Moderna de 1922. A primeira fase desse movimento se deu entre 1922 e 1930 e teve como uma de suas principais características 

“(...) a produção artística não deve ser considerada um fato extraordinário dentro da cultura humana. Ao contrário, deve ser vista como profundamente interligada à cultura e aos sentimentos de um povo: ora retrata elementos do meio natural, como é o caso das pinturas pré-históricas; ora representa divindades de uma antiga civilização ou expressa sentimentos religiosos. A arte pode ser também um verdadeiro testemunho histórico, ao retratar situações sociais. O artista pode, ainda, apenas trabalhar com elementos pictóricos - cor, composição, por exemplo -, sugerindo diferentes impressões e sensações a quem contempla sua obra”. (Graça Proença)


No texto acima a historiadora está se referindo, especificamente, às artes visuais. Podemos perceber isso, pois

Na entrevista publicada na Revista Veja, o crítico de arte Ralph Camargo diz que a maioria do público consumidor do mercado de arte tem muito dinheiro, mas não tem bagagem cultural nem gosto estético definido, o que leva a uma baixa capacidade crítica. Em contrapartida, os artistas se acomodam, pois qualquer coisa, boa ou ruim, é absorvida pelo mercado.


São artistas que não leem, então ignoram o que já foi produzido no passado por outros artistas. 

Abaixo as definições de cinco dos movimentos da vanguarda europeia cujas características se referem mais especificamente às artes plásticas:


A.   Anunciaram a força do inconsciente na criação de novas percepções. Valorizavam a ausência de lógica das experiências psíquicas e oníricas, propondo novas experiências estéticas.
B.   Uma arte sintonizada com a beleza da velocidade, as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta. As cores se fundem e se unificam; um movimento rápido anula o tempo necessário para a percepção das cores.
C.   A mais radical e a menos compreensível de todas as vanguardas. Vem para abolir de vez a lógica, a organização, o olhar racional, dando à arte um caráter de espontaneidade total. Para essa vanguarda, o principal problema de todas as manifestações artísticas está em almejar algo impossível: explicar o ser humano.
D.  Seu propósito era promover a decomposição, a fragmentação e a geometrização das formas. Os artistas apostaram na simultaneidade de visualizações permitidas a partir da análise de um objeto, isto é, o mesmo poderia ser visto sob vários ângulos, embora sua totalidade pudesse ser inteiramente preservada.
E.  As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional e exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. É comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores. O pintor recusa o aprendizado técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. Uso arbitrário de cores fortes.

A sequência CORRETA da descrição de cada um dos movimentos da vanguarda europeia corresponde, respectivamente, a:

Em relação à obra mostrada na figura 2A2-I, é correto afirmar que