Questões de Educação Artística - Ensino da Arte para Concurso
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A autora descreve uma cena do cotidiano que ilustra um modelo do ensino formal de música, o modelo dos antigos conservatórios. Em relação a esse modelo, analise as afirmações a seguir.
I - Há primazia da música notada.
II - Há classificação de tipos de música como superiores a outros.
III - Há valorização da vivência musical dos estudantes.
Está correto APENAS o que se afirma em
I - Utilizar a apreciação musical para instrumentalizar os estudantes à audição crítica e desenvolver as habilidades perceptivas, propiciando a compreensão e o julgamento, mediante novos tipos de experiências musicais.
II - Oferecer oportunidade para que os estudantes ampliem seus conhecimentos intuitivos e analíticos em relação às próprias execuções e às composições musicais produzidas na escola e em espaços não escolares.
III - Propor esquemas de avaliação pelos quais os estudantes podem demonstrar que entenderam o conteúdo ensinado, por meio da identificação dos compositores de cada exemplo do repertório trabalhado.
Está correto APENAS o que se afirma em
Esta é a descrição de:
Ailton Krenak
Jaider Esbell. Carta ao velho mundo (detalhe), 2018/2019.
A história da arte encadeia sequências de obras como narrativas sobre técnicas e materiais, estilos e temáticas. Com isso, às vezes, são suscitadas narrativas polêmicas sobre gênero e sexualidade; raça e etnia; contextos de opressão e opulência; representação e invisibilidade.
O artista e ativista de direitos indígenas Jaider Esbell consolida uma forma de produção artística que desempenha simultaneamente a crítica social e a subjetividade estética. Em seu artivismo macuxi, ele traz um olhar único para as possibilidades de ampliação do circuito de arte contemporânea brasileira, denunciando as extensas violências do legado colonial e apresentando seu imaginário mágico e sua cultura ancestral.
Considerando as informações do texto precedente e a obra artística nele apresentada, assinale a opção correta.
A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.
Benedetto Croce
Igor Vidor. Sem Título (Pátria I). 2017. Cápsula de bala, lápis e tinta acrílica sobre madeira.
Da exposição Céu noturno crivado de bala.
A educação estética do olhar crítico pode ser um desafio em dinâmicas sociais arraigadas de preconceito e falta de oportunidade. Isso porque, se alguns percebem certas manifestações artísticas como ofensivas, outros se sentem representados justamente pelas afrontas que questionam a ordem vigente.
As pautas de políticas públicas identitárias por vezes incluem possibilidades de integração comunitária a partir de processos expressivos e criativos. Isso possibilita que, para além do fazer artístico, com a troca entre saberes e experiências significativas, também seja possível elaborar temas como representação política, acessibilidade, lazer, geração de renda, oportunidade econômica, visibilidade social, entre outros.
Considerando as informações e a obra apresentada no texto
precedente, assinale a opção correta a respeito de democracia
cultural e cidadania.
A prática de aula é resultado da combinação de vários papéis que o professor pode desempenhar antes, durante e depois de cada aula. Entre os papéis do professor antes e durante as aulas estão:
I. O professor é um pesquisador de práticas bem sucedidas para serem reproduzidas em sala de aula.
II. O professor é um apreciador de arte, escolhendo obras e artistas a serem estudados.
III. O professor é um incentivador da reprodução de modelos clássicos em detrimento de modelos de estilo moderno.
IV. O professor é um profissional que trabalha junto à equipe da escola.
V. O professor é um estimulador do olhar crítico dos alunos com relação ao livre fazer sem interferência em seu processo de produção.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
“[...] nas escolas, a arte passou a ser entendida como mera proposição de atividades artísticas, muitas vezes desconectadas de um projeto coletivo de educação escolar, e os professores deveriam atender a todas as linguagens artísticas (mesmo aquelas para as quais não se formaram) com um sentido de prática polivalente, descuidando-se de sua capacitação e aprimoramento profissional. Esse quadro estende-se pelas décadas de 80 e 90 do século XX, de tal forma que muitas das escolas brasileiras de ensino médio apresentam práticas reduzidas e quase ausentes de um ensino e aprendizagem em música, artes visuais/plásticas, dança, teatro; enfim, de conhecimento da arte propriamente dita” (PCNEN, 2002, p. 91-92).