“(...) Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada,
construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica
de elementos. Não se devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o meio de expressão,
a madeira ou a argila, a tinta ou o filme. Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda informação
visual em termos de opções e combinações seletivas. A estrutura da obra visual é a força que determina
quais elementos visuais estão presentes, e com qual ênfase essa presença ocorre. (...) São muitos os
pontos de vista a partir dos quais podemos analisar qualquer obra visual; um dos mais reveladores é
decompô-la em seus elementos constitutivos, para melhor compreendermos o todo. Esse processo pode
proporcionar uma profunda compreensão da natureza de qualquer meio visual, e também da obra
individual e da pré-visualização e criação de uma manifestação visual, sem excluir a interpretação e a
resposta que a ela se dê. (...)”.
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
A respeito dos elementos da visualidade e suas relações compositivas, pode-se afirmar corretamente
que: