Questões de Educação Artística para Concurso
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A jovem Anita e a nova arte.
"Quando viram minhas telas, todos acharam-nas feias, dantescas, e todos ficaram tristes, não eram os santinhos do colégio". Com essa frase, a artista brasileira Anita Malfatti respondeu aos críticos de suas obras, após a exposição organizada pela artista em 1917. Sobre Anita Malfatti, é possível afirmar:
Analise as informações a seguir:
I. O primeiro historiador da arte, ao menos considerado assim, é Giorgio Vasari. Ele foi pintor e arquiteto, todavia, seu mais memorável trabalho é um livro que tem como objetivo maior narrar “As Vidas dos melhores arquitetos, pintores e escultores de Cenni di Petro Cimabue até os nossos dias” (2011). A primeira edição dessa obra inaugural data de 1550 e se apresenta repleta de legitimação da própria arte, considerada como exclusivamente um produto ocidental.
II. Ainda sobre a História da Arte, o primeiro volume da obra pioneira de Giorgio Vasari era dedicado à obediência ao príncipe, uma vez que o trabalho foi dedicado a Cosme I de Médici (1519-1574). A segunda legitimação foi ao corpo social da arte, já que a segunda edição da obra apresentava um retrato em xilogravura de cada artista mencionado. Embora, de algum modo, afirmasse que não existia universalidade na arte.
Marque a alternativa CORRETA:
No que tange às vanguardas artísticas na era contemporânea, assinale a alternativa correta.
[...] o cineasta Carlos Diegues observa em uma entrevista: “a minha geração foi a última safra de uma série de redescobridores do Brasil [...].”
(RIDENTI, Marcelo. Cultura e política: os anos 1960-1970 e sua herança. In.: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do regime autoritário. vol. 4. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p. 103, com adaptações.
No que se refere às relações entre política e cultura no Brasil no período compreendido entre 1950 e 1970, assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa correspondente ao contexto político e cultural brasileiro da Primeira República.
Hoje sou um ser inanimado, mas já tive vida pulsante em seivas vegetais, fui um ser vivo; é bem verdade que do reino vegetal, mas isso não me tirou a percepção de vida vivida como tamborete. Guardo apreço pelos meus criadores, as mãos que me fizeram, me venderam, e pelas mulheres que me usaram para suas vendas e de tantas outras maneiras. Essas pessoas, sim, tiveram suas subjetividades, singularidades e pluralidades, que estão incorporadas a mim. É preciso considerar que a nossa história, de móveis de museus, está para além da mera vinculação aos estilos e à patrimonialização que recebemos como bem material vinculado ao patrimônio imaterial. A nossa história está ligada aos dons individuais das pessoas e suas práticas sociais. Alguns indivíduos consagravam-se por terem determinados requisitos, tais como o conhecimento de modelos clássicos ou destreza nos desenhos.
FREITAS, J. M.; OLIVEIRA, L. R. Memórias de um tamborete de baiana: as muitas vozes em um objeto de museu. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, n. 14, maio-ago. 2020 (adaptado).
Ao descrever-se como patrimônio museológico, o objeto abordado no texto associa a sua história às