Questões de Sociologia - Cultura e sociedade para Concurso

A idade afeta mais diretamente a questão do talento, se se pensar na duração de uma capacitação. No caso de um engenheiro, por quanto tempo poderão ser-lhe úteis as capacitações que adquiriu na universidade? Cada vez menos. Ou seja, quando adquirirmos uma capacitação não significa que dispomos de um bem durável.

Na Grande Depressão, os indivíduos acreditavam em um remédio pessoal para a inutilidade, que transcendia qualquer panacéia governamental: seus filhos teriam uma educação e capacitação especial, capaz de fazer com que os jovens fossem sempre necessários e estivessem sempre empregados. Atualmente, até mesmo os mais capacitados estão enfrentando o desemprego; o trabalho que buscam migrou para lugares do planeta em que a mão-de-obra é mais barata.

Na drenagem de empregos dos países ricos para os pobres, por causa da oferta global de mão-de-obra, a questão costuma ser apresentada como um mergulho no precipício . O capitalismo simplesmente vai em busca de mão-de-obra onde quer que ela seja mais barata. Mas a história não é bem assim. Entra em funcionamento igualmente uma espécie de seleção cultural, de tal maneira que os empregos abandonam países de salários altos, como EUA e Alemanha, e migram para economias de salários baixos, dotados de trabalhadores capacitados e, às vezes, mesmo super preparados.

O envelhecimento determina uma área muito mais abrangente da inutilidade. Todo mundo envelhece e, debilitados, todos nos tornamos em algum momento inúteis, no sentido de improdutivos. A moderna medicina, porém, permite-nos viver e trabalhar por mais tempo que no passado. Essa possibilidade afastaria o fantasma da inutilidade, pois, como assinala Sennett, em 1950, fazia sentido estabelecer a idade da aposentadoria aos 55 ou 60 anos porque, em média, o trabalhador do sexo masculino provavelmente viveria até os 70 e poucos anos. Hoje, 50% dos americanos do sexo masculino passam dos oitenta anos de idade, e a maioria vive com saúde ainda passados os setenta .

Com relação à automação, o medo de que as máquinas substituam seres humanos é antigo. Hoje a automação, em muitos casos, possibilita não somente a substituição do homem pela máquina, mas a sua superação. Como observou Jeremy Rifkin, o reino da inutilidade se vai expandindo à medida que as máquinas passam a fazer coisas de valor econômico de que os seres humanos não são capazes.

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Desde seus primeiros teóricos, a Antropologia se constitui como a ciência que rompeu com a perspectiva etnocêntrica, a partir de um olhar relativista sobre os fenômenos culturais.

O etnocentrismo não se manifesta apenas no plano intelectual, mas também no plano afetivo. No primeiro deles se relaciona à dificuldade de pensar a diferença e, no segundo, a sentimentos de medo, hostilidade, etc.

O “trabalho de campo” foi inaugurado por Malinowski e pode ser considerado um instrumento de relativização.

Podemos dizer que a própria concepção de “tempo” não é universal, dado que existem sociedades que o entendem diferentemente de uma cadeia linear de acontecimentos.

Na sociedade ocidental, o etnocentrismo se conjuga com a lógica do progresso, com a ideologia da conquista, com o desejo da riqueza, com a crença num estilo de vida que exclui a diferença.

Estabelece normas éticas e morais para a utilização dos bens culturais como meios de sobrevivência.

Defende que as artes em geral têm como finalidade precípua a busca da beleza estética e o entretenimento.

Critica a forma estatizante de utilização dos bens culturais em favor do Estado nos regimes socialistas.

Destaca o caráter de neutralidade da produção cultural independentemente da ordem social em vigor.

Designa a exploração sistemática e programada dos bens culturais com a finalidade de lucro.

Trata-se de uma forma sociológica de análise que fundamenta seus métodos nas diferenças de idade das pessoas investigadas.

Foi um movimento social do século XIX voltado para a busca da convivência social harmoniosa entre os diferentes grupos sociais.

Trata-se da tese de Oliveira Viana sobre a origem da desigualdade natural entre os indivíduos das diferentes sociedades.

É a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro.

É um ramo da psicologia social que considera que os conflitos sociais são inatos nos indivíduos.