Questões de Sociologia - Cultura e sociedade para Concurso

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Q1231732 Sociologia

No nordeste da China, podem ser vistos os resquícios de um imenso complexo murado onde, durante a Segunda Guerra, médicos do exército japonês conduziram experimentos, em sua maioria fatais, com prisioneiros chineses, coreanos e russos. Hoje, a área abriga um dos muitos museus criados recentemente na China para exibir as atrocidades infligidas aos chineses pelas forças do Japão. Os museus são um misto peculiar de câmaras de horrores e memoriais sagrados que destacam o chamado “martírio” chinês. O objetivo de tudo isso é exposto em textos escritos nas paredes: deixar claro que o povo chinês, com seus 5.000 anos de civilização, nunca mais se deve deixar humilhar por agressores estrangeiros. Apenas uma nação grande e forte poderá garantir a sobrevivência da raça chinesa. É o que é conhecido na China como “educação patriótica”. Esse patriotismo, baseado em um sentimento coletivo de vitimização e na determinação de fazer da China a sobrevivente suprema entre as nações, acabou por tomar o lugar do marxismo-leninismo e do pensamento de Mao Tsetung como ideologia oficial da República Popular da China.

                                                              Ian Buruma. A pátria ideológica. In: Folha de S. Paulo, “Caderno Mais!”, 17/4/2005, p. 10 (com adaptações).

 

Tendo o texto como referência inicial e considerando que o tema nele abordado também remete a alguns conceitos de identidade, julgue o item abaixo.


Nélson Rodrigues, por muitos considerado o fundador do moderno teatro brasileiro, também ficou conhecido como cronista da vida cotidiana. Sua frase famosa: “a seleção (de futebol) é a pátria de chuteiras” deve ser entendida como frontal negação de conhecidas teorias interpretativas da identidade nacional brasileira, como a do “homem cordial” de Sérgio Buarque de Hollanda e, principalmente, a do antropólogo social Roberto DaMatta, para quem não se pode falar em identidade brasileira única nem defini-la a partir de manifestações culturais essencialmente populares, como o futebol e o carnaval.

Alternativas
Q1231683 Sociologia

No nordeste da China, podem ser vistos os resquícios de um imenso complexo murado onde, durante a Segunda Guerra, médicos do exército japonês conduziram experimentos, em sua maioria fatais, com prisioneiros chineses, coreanos e russos. Hoje, a área abriga um dos muitos museus criados recentemente na China para exibir as atrocidades infligidas aos chineses pelas forças do Japão. Os museus são um misto peculiar de câmaras de horrores e memoriais sagrados que destacam o chamado “martírio” chinês. O objetivo de tudo isso é exposto em textos escritos nas paredes: deixar claro que o povo chinês, com seus 5.000 anos de civilização, nunca mais se deve deixar humilhar por agressores estrangeiros. Apenas uma nação grande e forte poderá garantir a sobrevivência da raça chinesa. É o que é conhecido na China como “educação patriótica”. Esse patriotismo, baseado em um sentimento coletivo de vitimização e na determinação de fazer da China a sobrevivente suprema entre as nações, acabou por tomar o lugar do marxismo-leninismo e do pensamento de Mao Tsetung como ideologia oficial da República Popular da China.

                                                                          Ian Buruma. A pátria ideológica. In: Folha de S. Paulo, “Caderno Mais!”, 17/4/2005, p. 10 (com adaptações).

 

Tendo o texto como referência inicial e considerando que o tema nele abordado também remete a alguns conceitos de identidade, julgue o item abaixo.


Não sendo nova nas ciências humanas, pioneiramente trabalhada pela Filosofia e pela Psicologia, a noção de identidade se vê incorporada como objeto de estudos por áreas como, por exemplo, a Antropologia, a Sociologia e a História, compondo um amplo espectro interdisciplinar conhecido como Estudos Culturais, que se amplia à medida que avançam os debates em torno da pós-modernidade e do multiculturalismo.

Alternativas
Q1231583 Sociologia
No nordeste da China, podem ser vistos os resquícios de um imenso complexo murado onde, durante a Segunda Guerra, médicos do exército japonês conduziram experimentos, em sua maioria fatais, com prisioneiros chineses, coreanos e russos. Hoje, a área abriga um dos muitos museus criados recentemente na China para exibir as atrocidades infligidas aos chineses pelas forças do Japão. Os museus são um misto peculiar de câmaras de horrores e memoriais sagrados que destacam o chamado “martírio” chinês. O objetivo de tudo isso é exposto em textos escritos nas paredes: deixar claro que o povo chinês, com seus 5.000 anos de civilização, nunca mais se deve deixar humilhar por agressores estrangeiros. Apenas uma nação grande e forte poderá garantir a sobrevivência da raça chinesa. É o que é conhecido na China como “educação patriótica”. Esse patriotismo, baseado em um sentimento coletivo de vitimização e na determinação de fazer da China a sobrevivente suprema entre as nações, acabou por tomar o lugar do marxismo-leninismo e do pensamento de Mao Tsetung como ideologia oficial da República Popular da China.                                                                                                                        Ian Buruma. A pátria ideológica. In: Folha de S. Paulo, “Caderno Mais!”, 17/4/2005, p. 10 (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial e considerando que o tema nele abordado também remete a alguns conceitos de identidade, julgue o item abaixo.

Ao tratar das identidades, hoje, as ciências sociais não mais levam em consideração o antigo conceito de culturas híbridas. Isso se explica, fundamentalmente, pelo fato de que os movimentos migratórios, por mais intensos que possam ser, não conseguem gerar uma sobreposição de culturas diferentes e os grupos que chegam acabam por ser culturalmente incorporados pela sociedade que os acolhe.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNJ
Q1229531 Sociologia
Algumas recentes políticas de inclusão social do governo federal foram objeto de críticas reveladoras de perspectivas teórico-ideológicas, concepções econômicas, padrões culturais e preconceitos sociais presentes na sociedade brasileira. Acerca desse assunto, julgue o seguinte item.
Para Niklas Luhmann, excluído não é quem está fora da sociedade, mas quem depende de algo que há na sociedade, cujo acesso lhe é vedado.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNJ
Q1229512 Sociologia
Algumas recentes políticas de inclusão social do governo federal foram objeto de críticas reveladoras de perspectivas teórico-ideológicas, concepções econômicas, padrões culturais e preconceitos sociais presentes na sociedade brasileira. Acerca desse assunto, julgue o seguinte item.
Considera-se como modernidade periférica a situação de uma sociedade que reivindica ter criado relações sociais modernas, mas que apresenta deficiência na própria estruturação de relações sociais concretas, devido a uma anteposição que restringe ou facilita, desproporcionalmente, o acesso a recursos vitais e que torna as perspectivas de vida muito desiguais.
Alternativas
Respostas
426: E
427: C
428: E
429: C
430: C