Questões de Concurso
Sobre mundo do trabalho em sociologia
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A respeito dos antecedentes históricos da sociologia, julgue o item que se segue.
A partir do Renascimento, iniciou-se, na Europa, um
processo gradual de abertura e expansão comercial e
marítima.
Segundo a teoria organizacional de Taylor, a administração científica enquadrou a diminuição do tempo de produção dos trabalhadores, considerando sua agilidade.
Vários temas diferenciam a nova economia da velha economia. Entre eles, destacam-se: conhecimento, globalização, digitalização, inovação e redes interligadas.
Internet: <www.dieese.org.br> (com adaptações)
Em contrapartida ao exposto no texto acima, sabe-se que as políticas econômicas implementadas no Brasil, a partir de 1995, estimularam várias práticas inovadoras no mundo do trabalho, tais como: contrato temporário, flexibilização da legislação trabalhista, trabalho parcial e banco de horas. Nenhuma delas, entretanto, apontou para a redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Acerca desse assunto, assinale o opção correta.
No Brasil, a imigração não interferiu no mercado de trabalho.
Muitas inovações tecnológicas ajudaram a produzir mudanças sociais amplas na sociedade.
A classe social determina o desenvolvimento físico do indivíduo.
Na perspectiva marxista, classe social é característica das sociedades industrializadas.
Na perspectiva weberiana, o sistema de valores, o modo de vida e o comportamento social são similares entre as classes.
Max Weber identificou as classes a partir de três elementos básicos: poder, riqueza e prestígio.
O progresso técnico generalizado na produção agrícola brasileira ocasionou o desaparecimento das relações não-capitalistas de produção e comercialização.
Em países como o Brasil, as elites econômicas e políticas conseguiram impor, ao movimento sindical, princípios organizativos e de ação distanciados da natureza original do sindicalismo. A tutela estatal representou o fracasso programado do movimento sindical, pois subordinou-o às necessidades de controle da força de trabalho, sem contrapartida duradoura no que tange a salários, condições de trabalho e de promoção profissional, entre outros aspectos.
A Psicopatologia do Trabalho (cf. Dejour) centra sua análise nas experiências e vivências dos trabalhadores(as) no cotidiano de trabalho. Sob essa ótica, estão em evidência as formas de expressão do sofrimento advindo do trabalho. Trata-se de tematizar o sofrimento no trabalho e as defesas coletivas contra a doença, evidenciando os vínculos entre pressões do trabalho e defesas e não entre as pressões do trabalho e as doenças.
Neste novo mundo organizacional, caracterizado pelo trabalho flexível, não existe tempo ou razão para relacionamentos duradouros. O foco é o curto prazo. Também não há espaço para relações desinteressadas. Tudo deve ter uma finalidade. Afinal, precisamos de resultados rápidos. Se o velho sistema, que permeava as organizações tradicionais, baseava-se no controle rígido e onipresente da supervisão, o novo baseia-se na pressão e no controle exercidos pelos pares.
(Cf Sennet, 1999)
O taylorismo é uma estratégia patronal de gestão/organização do processo de trabalho e, juntamente com o fordismo, integra a Organização Científica do Trabalho. Conjugado à utilização intensiva da maquinaria, sua ênfase é no controle e na disciplina fabris, com vistas à eliminação da autonomia dos produtores diretos e do tempo ocioso, como forma de se assegurarem aumentos na produtividade do trabalho.
(Cattani, 1997)
O mundo do trabalho viveu, como resultado das transformações e metamorfoses em curso nas últimas décadas, uma múltipla processualidade: de um lado, verificou-se uma desproletarização do trabalho industrial, fabril, nos países de capitalismo avançado. Houve uma diminuição da classe operária industrial tradicional. Paralelamente, efetivou-se uma significativa subproletarização do trabalho, decorrência das formas diversas de trabalho parcial, precário, terceirizado, subcontratado, vinculado à economia informal, ao setor de serviços etc.
(Antunes,1997)