Questões de Concurso
Sobre cinema em comunicação social
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Os principais movimentos de câmera são o primário, o secundário e o terciário, sendo o movimento primário aquele que inclui tudo o que se movimenta em frente a ela.
O enquadramento de uma cena tem por objetivo exibir as imagens da forma mais clara possível, e apresentá-las de modo que transmita sua importância ao espectador.
O plano geral é aquele que, além de permitir a visualização de uma pessoa por inteiro, propicia aos espectadores a observação de todo o cenário, seja ele interno ou externo.
No cinema, a composição da cena é função do diretor, já o fotógrafo é responsável apenas pela iluminação e pela operação correta da câmera.
O olho humano pode ser enganado pelo tamanho aparente dos objetos, e por isso pode ser usada a perspectiva forçada na composição de uma cena, técnica em que objetos menores ou atores mais baixos são colocados em primeiro plano e atores mais altos ficam ao fundo.
Dada a facilidade dos olhos do espectador serem atraídos ou distraídos por qualquer objeto em movimento, recomenda-se evitar movimentos indesejáveis dos figurantes ou objetos ao fundo na gravação de uma cena.
Acerca do assunto abordado no referido texto, julgue os itens a seguir com relação à análise de composição de imagem.
Cenas cinematográficas de qualidade podem ser definidas como resultado de composições planejadas e movimentos significativos de atores e(ou) câmeras.
Em função dos avanços na tecnologia de armazenamento do computador, tornou-se possível, já no final dos anos 1980, digitalizar as imagens dos filmes diretamente no disco rígido do computador.
Em um filme, um plano apresenta uma ideia, ou uma sequência de ideias, e o corte, que representa o encerramento de uma ideia e o começo de algo novo, é uma piscadela que separa e pontua essas ideias.
No cinema, encontra-se a vantagem de a câmera captar as imagens e as registrar em três dimensões, em vez de duas como ocorre na percepção visual humana, menos limitada do que a documentada pela câmera.
Há formas de se compensar o tamanho limitado da tela e sua tendência para deixar tudo plano: exercitar-se o enquadramento da cena, trabalhar-se com a ilusão de profundidade e buscar-se obter equilíbrio e significado temático em cada composição.
Muitas vezes, faz-se necessário aproximar exageradamente os personagens da câmera, para que pareçam estar a uma distância normal na tela; outras vezes, alteram-se o posicionamento dos móveis e as distâncias entre objetos para se produzir uma aparência desejada na tela.
A proeza da edição digital está em fazer que, a partir do momento em que o telespectador esteja olhando para monitores de televisão, ele passe a acreditar que esteja diante de telas de cinema.
A edição analógica é feita na ordem cronológica, ou seja, o editor precisa começar o trabalho pelo início e seguir até o final.
A montagem de filmes para o cinema até a chegada do vídeo analógico e posteriormente digital era feita de forma não linear, com fita adesiva e tesoura, tudo sendo cortado e colado à mão.
Para atrair a atenção do telespectador, a televisão usa os ângulos da imagem bem mais limitados do que os utilizados no cinema, o que justifica a necessidade de cortes mais lentos e planos mais abertos na TV.
Em geral, grande parte do trabalho do diretor de arte acontece fora do set e muitas atividades são executadas antes mesmo do início das filmagens. Durante as filmagens, ele continua construindo cenários que serão filmados posteriormente, acontecendo toda essa atividade em seu escritório, ateliê ou nas oficinas dos cenotécnicos.
O cenógrafo é uma espécie de arquiteto do cinema: é ele quem, por meio de desenhos e maquetes que devem ser aprovados pelo diretor, cria todos os ambientes que se transformam em cenário.
O diretor de arte é o responsável geral pelo aspecto visual e pelos diálogos do filme. Sob a orientação do diretor e do roteirista, ele deve harmonizar e procurar as combinações, as tonalidades certas entre cenografia, figurino, maquiagem e até roteiro.
No cinema clássico, o espectador acompanha uma estrutura linear que promove um conjunto sequencial de emoções participativas, ao passo que, nos novos meios interativos, a construção de uma temporalidade modela uma emoção menos pessoal, mais distanciada.