Questões de Concurso
Sobre cinema em comunicação social
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Em um filme, um plano apresenta uma ideia, ou uma sequência de ideias, e o corte, que representa o encerramento de uma ideia e o começo de algo novo, é uma piscadela que separa e pontua essas ideias.
No cinema, encontra-se a vantagem de a câmera captar as imagens e as registrar em três dimensões, em vez de duas como ocorre na percepção visual humana, menos limitada do que a documentada pela câmera.
Há formas de se compensar o tamanho limitado da tela e sua tendência para deixar tudo plano: exercitar-se o enquadramento da cena, trabalhar-se com a ilusão de profundidade e buscar-se obter equilíbrio e significado temático em cada composição.
Muitas vezes, faz-se necessário aproximar exageradamente os personagens da câmera, para que pareçam estar a uma distância normal na tela; outras vezes, alteram-se o posicionamento dos móveis e as distâncias entre objetos para se produzir uma aparência desejada na tela.
A proeza da edição digital está em fazer que, a partir do momento em que o telespectador esteja olhando para monitores de televisão, ele passe a acreditar que esteja diante de telas de cinema.
A edição analógica é feita na ordem cronológica, ou seja, o editor precisa começar o trabalho pelo início e seguir até o final.
A montagem de filmes para o cinema até a chegada do vídeo analógico e posteriormente digital era feita de forma não linear, com fita adesiva e tesoura, tudo sendo cortado e colado à mão.
Para atrair a atenção do telespectador, a televisão usa os ângulos da imagem bem mais limitados do que os utilizados no cinema, o que justifica a necessidade de cortes mais lentos e planos mais abertos na TV.
Em geral, grande parte do trabalho do diretor de arte acontece fora do set e muitas atividades são executadas antes mesmo do início das filmagens. Durante as filmagens, ele continua construindo cenários que serão filmados posteriormente, acontecendo toda essa atividade em seu escritório, ateliê ou nas oficinas dos cenotécnicos.
O cenógrafo é uma espécie de arquiteto do cinema: é ele quem, por meio de desenhos e maquetes que devem ser aprovados pelo diretor, cria todos os ambientes que se transformam em cenário.
O diretor de arte é o responsável geral pelo aspecto visual e pelos diálogos do filme. Sob a orientação do diretor e do roteirista, ele deve harmonizar e procurar as combinações, as tonalidades certas entre cenografia, figurino, maquiagem e até roteiro.
No cinema clássico, o espectador acompanha uma estrutura linear que promove um conjunto sequencial de emoções participativas, ao passo que, nos novos meios interativos, a construção de uma temporalidade modela uma emoção menos pessoal, mais distanciada.
(BERTOMEU, João Vicente Cegato. Criação de filmes publicitários)
Essa é a definição para
− Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em “alta definição".
− Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados.
− Os meios quentes não deixam muita coisa a ser preenchida ou completada pela audiência.
− Daí que os meios quentes são baixos em participação, porque sua ação é mais completa, fornecendo tudo e originando nos destinatários uma atitude de “embotamento" ou “sonambulismo".
− Já os meios frios requerem a participação do indivíduo, a quem cabe preencher os dados que faltam.
− Assim, os meios quentes excluem, e os meios frios incluem.
Baseado na teoria dos meios quentes e meios frios de McLuhan, relacione os veículos de comunicação a seguir com os meios que aparecem logo abaixo:
1. A fala.
2. Telefone.
3. Rádio.
4. Cinema.
5. Televisão.
I. Meio quente
II.Meio frio.
Assinale, a seguir, a sequência que relaciona corretamente os veículos de comunicação com os meios:
Para realizar as cenas, os participantes deveriam operar programas de edição de vídeo, equipamentos de filmagem e animação, além de estabelecer um nível interação via redes em que estivessem em sintonia sobre como filmar, mesmo sem se conhecer ou morar no mesmo lugar.
O resultado foi o longa Star Wars Uncut, feito a partir da interação entre fãs anônimos da saga Lucas. Considerando essa forma de produção colaborativa, identifique, entre as alternativas a seguir, a denominação proposta por um renomado pesquisador da cultura digital para conceituar a relação entre pessoas que não se conhecem, mas dividem as mesmas referências, com capacidade de recriar as mensagens da mídia e compartilhar ideias espalhadas entre vários meios de comunicação, em várias plataformas, acrescentando suas próprias contribuições, inserindo-as de volta na rede.
I. Refere-se à conversão da cultura em mercadoria, ao processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista.
II. Em sua essência, refere-se às empresas produtoras e as técnicas de comunicação. O cinema, a televisão, a imprensa e demais meios de comunicação são a indústria cultural.
III. Designa uma prática social através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada para inserção no mercado de consumo.
IV. A produção estética integra-se à produção mercantil em geral, permitindo o surgimento da ideia de que o que somos dependentes dos bens que podemos comprar e dos modelos de conduta veiculados pelos meios de comunicação.
V. Nas sociedades capitalistas, o consumo estético massificado mobiliza a população a se engajar nas tarefas necessárias à manutenção do sistema econômico e social.
Assinale a alternativa correta: