Questões de Concurso
Sobre checagem em jornalismo
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A qualidade e o valor dos subsídios informativos para a fonte original dependem de vários fatores. Analise as afirmativas abaixo, identificando-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas.
( ) A qualidade da informação definida pelos valores noticiosos.
( ) A ênfase no interesse das minorias e dissidentes, cujos direitos civis e políticos podem sofrer efeitos negativos.
( ) O relacionamento entre a fonte e o jornalista ou editor.
( ) O julgamento exclusivo do jornalista.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Sobre o radiojornalismo, analise as afirmativas:
(1) As emissoras de rádio são obrigadas a preservar gravações jornalísticas por 60 dias.
(2) O ouvinte tem o direito de saber como está sendo informado.
(3) No rádio, as palavras não são suficientes para desmontar falsas imagens.
(4) O uso do ontem no lide envelhece a notícia no rádio.
(5) Jamais gravar entrevista sem o conhecimento da pessoa entrevistada.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Sobre as entrevistas jornalísticas, numere corretamente a coluna da direita de acordo com a da esquerda:
(1) Geralmente consiste na exposição de versões ou interpretações de acontecimentos.
(2) O interesse está mais centrado na exposição do entrevistado do que no que ele tem a dizer.
(3) A reconstituição do fato é feita do ponto de vista particular do entrevistado.
(4) O entrevistado é questionado sobre algum evento sem ter se preparado previamente.
(5) Marcada com antecipação, reúne entrevistado e entrevistador em ambiente controlado.
( ) Ocasional
( ) Temática
( ) Dialogal
( ) Testemunhal
( ) Ritual
A sequência numérica CORRETA, de cima para baixo, é:
(1) Início de uma matéria jornalística, escrito de maneira a prender a atenção do leitor. (2) Marcação feita nos originais, componentes de uma mesma matéria, para orientar a paginação. (3) Investigação, levantamento e verificação de um acontecimento, para produzir a notícia. (4) Notícia inverídica publicada por órgão de imprensa para furar os concorrentes. (5) Ato ou efeito de desdobrar uma notícia já publicada antes pelo próprio veículo.
( ) Apuração
( ) Retranca
( ) Gancho ( ) Suíte ( ) Barriga
A sequência numérica CORRETA, de cima para baixo, é:
O filme “The Post: a guerra secreta” (2017, direção de Steven Spielberg) descreve os esforços para a publicação dos Pentagon Papers pela imprensa norte-americana. De acordo com a narrativa, o relatório confidencial sobre o envolvimento militar dos Estados Unidos na região do Vietnã entre 1945 e 1967 foi copiado irregularmente e vazado para órgãos de imprensa. Os vazamentos levados a cabo por Daniel Ellsberg e Anthony Russo eram a única fonte possível do documento. As informações apontavam para mentiras do governo americano sobre a situação geopolítica na Ásia naquele período.
A publicação de material em situação similar à descrita acima, em relação ao Código de Ética dos
Jornalistas Brasileiros, publicado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):
O jornalista deve, nas matérias em off, tomar algumas precauções, como, por exemplo, verificar as informações e avaliar o interesse de quem as forneceu. Como contrapartida, o procedimento de praxe é resguardar o informante, evitando sua exposição.
Em relação à fonte “off the record” (anônima), deontologicamente, é correto afirmar que:
O trecho a seguir reproduz um comentário do jornalista Luis Nassif, então colunista de economia do Jornal da Noite, da TV Bandeirantes, em abril de 1994.
Bom, hoje eu não vou falar de economia, vou falar de um assunto que me deixa doente. Toda a imprensa está há uma semana denunciando donos de escola que presumivelmente teriam cometido abuso sexual contra crianças de quatro anos. Toda a cobertura se funda em opinião da polícia. Está havendo um massacre. Mais que isso, está havendo um linchamento. Se eles forem culpados, não é mais que merecido. E se não forem? Uma leitura exaustiva de todos os jornais mostra o seguinte: não há até agora nenhuma prova conclusiva de que a criança foi violentada por adulto. Não há nenhuma prova conclusiva contra as pessoas que estão sendo acusadas. Tem-se apenas a opinião de policiais que ganharam notoriedade com denúncias e, se eventualmente se descobrir que as denúncias são falsas, vão ter muita dificuldade de admitir. Por isso, a melhor fonte não é a polícia, neste momento. A imprensa deve às pessoas que estão sendo massacradas, no mínimo, um direito de defesa, de procurar versões fora da polícia. Repito: é possível que as pessoas sejam culpadas. Mas é possível que sejam inocentes. E se forem inocentes?
O caso, que consistiu em uma cobertura baseada em ilações não comprovadas arruinando a vida dos acusados, tornou-se um tema recorrente em debates históricos, éticos e metodológicos do jornalismo. Até hoje esse capítulo da imprensa brasileira é conhecido como caso