Questões de Concurso
Sobre checagem em jornalismo
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Considerando-se que, nesse caso, é necessário seguir uma série de boas práticas no aproveitamento do conteúdo fornecido, o seguinte procedimento deve ser evitado pelo repórter:
CHARINI, T.; SILVA NETO, V.J.; PEREIRA, L.; SZIGETHY, L. Plataformas digitais: mapeamento semissistemático e interdisciplinar do conhecimento produzido nas universidades brasileiras. Brasília, DF: Ipea, 2023 (Texto para discussão, n. 2829). Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/367046050_ Plataformas_digitais_mapeamento_semissitematico_e_ ìnterdisciplinar_do_conhecimento_produzido _nas_universidades_brasileiras. Acesso em: 27 dez. 2023.
No texto acima, os autores afirmam que atividades preexistentes se transformam impulsionadas por avanços tecnológicos.
Um exemplo de uma ressignificação de atividade preexistente no campo jornalístico, que ganhou relevância após a onda de disseminação de fake news, é
Que valor é esse?
Que prática é essa?
I. Elas podem distorcer ou simplificar arbitrariamente o mundo dos acontecimentos. II. Ao promoverem padrões de cobertura noticiosa, assim como de redação e edição, elas diminuem os constrangimentos dos jornalistas. III. A utilização rotineira de fontes oficiais e a recorrência a especialistas para descodificação facilitam a manipulação. IV. A utilização frequente da informação de agência traz, por consequência, a diminuição da polifonia democratizante em favor da uniformidade.
Sobre elas, pode-se dizer que
Assinale a alternativa que apresenta a técnica à qual se refere o texto acima.
Acerca da produção técnica do jornalista, julgue o item seguinte.
É incabível checar informações com o entrevistado em caso
de dúvidas, pois o entrevistador deverá possuir de antemão
as informações necessárias para a entrevista.
Acerca da produção técnica do jornalista, julgue o item seguinte.
Por carecerem de uma análise mais aprofundada dos fatos,
notícias que abordem assuntos inesperados ou
acontecimentos muito recentes são consideradas frias.
Dentro deste contexto, o primeiro texto escrito e publicado pelo repórter, poucos minutos depois do acidente, e o que o será entregue daqui a duas semanas são, respectivamente:
I. São intencionalmente falsas e deturpadas, mas não distorcem a realidade factual.
II. Espalham desinformação; mentiras; fraudes; e, teorias da conspiração.
III. São impulsionadas apenas de forma orgânica em redes sociais, motores de busca e grupos de WhatsApp/Telegram.
IV. Devem ser associadas ao contexto mais amplo: a desinformação não é verdadeira, mas necessita parecer verdadeira.
V. Além da verossimilhança, outro componente indissolúvel da desinformação é o chamado viés de reforço.
Está correto o que se afirma apenas em
Levando em conta os critérios de apuração e a deontologia da profissão, qual deverá ser a atitude do jornalista?
Leia com atenção os dois trechos retirados do livro de Costa (2014):
O jornalismo é um ofício. Um ofício tão banal quanto trágico e glorioso. Numa perspectiva moral, nele cabem, vale redundar, simultaneamente, tanto o sentido ético quanto o seu contrário – além do seu avesso, a hipocrisia. As novas mídias, anabolizadas pela possibilidade de participação individual ou institucional, se fundam nessa possibilidade e isso fez mudar a comunicação. Queiramos ou não, com resistência ou sem resistência das mídias tradicionais, as instituições e os indivíduos – cidadãos ou solipsistas – agora têm mais poder.
Não é o jornalismo que muda, mas sim a forma de comunicação. Não muda o modo de se fazer jornalismo, mas a importância que o jornalista tinha, e que não tem mais, nos elos da comunicação – e isso sim tem importância. Por isso ele precisa se acostumar com a ideia de um concorrente na contramão do despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas. Um indivíduo qualquer agora consegue produzir informação, ao menos alguma informação, não importa se ela segue os cânones da imprensa tradicional ou não. Idem para qualquer instituição, particular ou pública. A via agora é de mão dupla, tripla, infinita. E a possibilidade de qualquer um ter nas mãos uma ferramenta de comunicação capaz de atingir milhões de pessoas é que é inédita e por isso espantosa.
I. As fontes hoje têm mais poder e podem veicular informações de seu interesse em canais próprios de informação.
II. As novas mídias não trouxeram novas discussões sobre ética, antiética e hipocrisia, permitindo o exercício de uma “moral provisória”.
III. O jornalista não é mais o único produtor de informação.
IV. O dado desafiador no jornalismo é que ele começa a perder sua identidade numa realidade saturada de informações assimétricas (o maior indício do problema ético) e refém do sensacional desenvolvimento de múltiplos meios eletrônicos de comunicação.
V. Um indivíduo qualquer não pode despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas.
A partir da interpretação desses trechos, as afirmativas CORRETAS são, apenas: